MANUAL DE EXAMES LACTOSE PESQUISA NA URINA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A lactosuria pode ocorrer nos últimos meses da gravidez e durante a lactação. Ocorre também pela deficiência de lactose ou por intolerância sem carência enzimática. A diminuição da lactose pode ocorrer na doença celíaca, espru tropical, desnutrição, colo irritável e posgastrectomia. MÈTODO: COLORIMÈTRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO LACTOSE, TESTE DE TOLERÂNCIA MATERIAL: SORO / PLASMA TEMPO DE JEJUM: - Adultos: JO 8H. - Crianças: * Ate três anos: maior intervalo entre as mamadas. * De três a cinco anos: JO de 4H. * Maiores de cinco anos: JO de 8H (igual a adulto). MÈTODO: COLORIMÈTRICO VALOR DE REFERÊNCIA: CONSIDERA-SE NORMAL A ELEVAÇÃO DA GLICEMIA, EM RELAÇÃO À DE JEJUM, EM PELO MENOS 20 MG/DL EM QUALQUER DAS AMOSTRAS. NOTA: A LACTASE AGE SOBRE A LACTOSE RESULTANDO EM MOLECULAS DE GLICOSE, ELEVANDO SEUS NÍVEIS EM 20 A 25 MG/DL APÓS INGESTÃO DE LACTOSE. ELEVAÇÃO DOS VALORES DE GLICEMIA MENOR QUE 20 MG/DL, EM RELAÇÃO AO BASAL, ACOMPANHADA DE SINTOMATOLOGIA CLÍNICA, SUGEREM DEFICIÊNCIA DE LACTASE NA MUCOSA INTESTINAL. LAMOTRIGINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4h (alimentar) ou C.O.M. MÈTODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LÌQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALOR DE REFERENCIA: NÌVEL TERAPÊUTICO: 3 A 14 MCG/ML MANUAL DE EXAMES LDL OXIDADA ANTICORPOS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 12 HORAS VALOR DE REFERENCIA: 100 A 700 mU/ML LDL PEROXIDADA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 12 HORAS COMENTÁRIOS: Valores elevados indicam ação indesejável dos radicais livres. Partículas de LDL são muito sensíveis a oxidação por radicais livres, gerando LDL peroxidada. A LDL peroxidada é citotóxico e induzem à diferenciação e adesão dos monócitos as células endoteliais, sendo associada ao processo de aterosclerose. MÉTODO: ESPECTROFOTOMÉTRICO VALOR DE REFERÊNCIA: INFERIOR A 0,5 NM/MG APOPROTEÍNA LEGIONELLA SP PCR MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Dentre os agentes etiológicos associados a um quadro de pneumonia comunitária lista-se a Legionella pneumophila. A infecção causada por L. pneumophila tem maior freqüência nos pacientes com DPOC, alcoólatras, usuários crônicos de corticosteróides e imunodeprimidos. Dos agentes atípicos é o que mais acometem idosos. A apresentação clínica varia de um quadro gripal autolimitado (febre de Pontiac) que poupa o pulmão, ate as formas mais graves com evolução para insuficiência respiratória. Opacidades alveolares (com broncograma aereo) uni ou bilaterais e nodulações podem estar presentes na radiografia do tórax. Raramente, ha cavitação ou derrame pleural. Dos testes utilizados para o seu diagnóstico, a cultura tem sensibilidade baixa, em torno de 50% a 60% dos casos. A sorologia é mais útil na avaliação retrospectiva do diagnóstico, sendo que cerca de 25% dos pacientes não apresentam aumento significativo dos títulos. Testes para a pesquisa de antígeno (imunofluorescencia direta e pesquisa de antígeno urinário) detectam apenas espécies de L pneumophila sorogrupo 1 (Lp1), responsável por 70% dos casos. Entretanto, varias espécies de Legionella podem causar MANUAL DE EXAMES doença. A PCR é um teste sensível e especifico capaz de detectar as varias espécies de Legionella. Pode também demonstrar a presença de organismos não cultiváveis e DNA livre, aumentando a chance de diagnóstico em pacientes parcialmente tratados empiricamente com antibióticos. MÈTODO: REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE DO GENE 5S rRNA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS FALSOPOSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE É UMA CARACTERÍSTICA DO MÉTODO. LEGIONELLA ANTICORPOS TOTAIS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H COMENTÁRIOS: Legionella pneumophila é responsável por 1 a 5% das pneumonias na America do Norte. A sorologia pode auxiliar no diagnóstico quando são obtidas duas amostras: primeira na amostras na fase aguda; segundos após 15 dias, na convalescença. O aumento dos títulos em quatro vezes é indicativo desta infecção. Cerca de 255 dos pacientes acometidos podem não apresentar soro conversão em amostras pareadas. A melhor sensibilidade é obtida com a determinação dos anticorpos totais. Reações falso-positivas podem ser causadas por pseudomonas, hemofilos, micobacterias, gram-negativos, bordetela, clamidia e riquectsias. MÈTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÀTICO VALORES DE REFERÊNCIA: - NEGATIVO: INDICE MENOR OU IGUAL A 0,90 - INDETERMINADO: INDICE ENTRE 0,91 A 1,09 - REAGENTE: INDICE MAIOR OU IGUAL A 1,10 LEGIONELLA ANTÍGENO URINÁRIO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: MÈTODO: IMUNOCROMATOGRAFIA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO LEISHMANIA PCR MANUAL DE EXAMES MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A Leishmaniose é uma doença parasitaria causada por protozoários do gênero Leishmania. São transmitidas pela picada de um mosquito do grupo dos flebotomos, que são normalmente encontrados nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Os reservatórios da Leishmania incluem roedores, cães e seres humanos infectados. Varias espécies do gênero são agentes etiológicos da Leishmaniose visceral (LV), cutânea e mucocutanea. A Leishmaniose visceral ou Calazar (LV) é essencialmente causada pelo complexo donovani que inclui a Leishmania donovani, a Leishmania infantum e a Leishmania chagasi. A LV é fatal na ausência de tratamento e as drogas atualmente disponíveis são caras e causam sérios efeitos colaterais. Vários estudos têm demonstrado que a PCR (reação em cadeia da polimerase) é altamente específica e mais sensível do que métodos clássicos utilizados para o diagnóstico da leishmaniose e pode ser usada de rotina em humanos e cães. MÉTODO: REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS FALSOPOSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE É UMA CARACTERÍSTICA DO MÉTODO. LEISHMANIOSE ANTICORPOS Ego MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H MÉTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO LEISHMANIOSE - PESQUISA [LEISMA] MATERIAL: ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A pesquisa direta do parasita nas lesões é usada para diagnostico tegumentar. De modo geral, as formas amastigotas são mais abundantes na fase inicial da doença, tornando-se rara em lesões antigas (resultados falso-negativos). Exame deve ser realizado antes do inicio do tratamento, pois parasitas desaparecem logo apos instituição da terapêutica antimonial. A pesquisa direta apresenta sensibilidade de 80% nos casos de leishmaniose tegumentar. MANUAL DE EXAMES PESQUISA - LEISHMANIOSE [V-PLEI] MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÉTODO: MICROSCOPIA ÓPTICA VALOR DE REFERÊNCIA: NEGATIVO LEPTINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: É uma proteína sérica de 16kDa relacionada a obesidade e descoberta em 1994. Em humanos, é produzida no tecido adiposo. Parece ser uma molécula semelhante à citoquina que produz seus efeitos interagindo com receptores no SNC e tecidos periféricos. Mutações no gene da leptina, produzindo deficiência de leptina, conduzem a quadros raros de obesidade extrema. Concentrações baixas podem ser encontradas em pacientes lipoatroficos. MÈTODO: RADIOIMUNOENSAIO VALORES DE REFERENCIA: MULHER: NÃO OBESA*: 2,0 A 17,0 NANOG/ML HOMEM: NÃO OBESO*: 1,0 A 11,0 NANOG/ML *IMC entre 18 e 25 Kg/m2. LEPTOSPIROSE ANTICORPOS IGM MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4 H. COMENTÁRIOS: Leptospirose é uma doença febril aguda causada primariamente pelo Leptospira interrogans. Anticorpos podem ser detectados a partir do 6º ao 10º dia e, geralmente, atingem níveis máximos após 3 a 4 semanas. São descritos sensibilidade de 89 a 94% e especificidade de 97% a 100% para este método. Os níveis de anticorpos reduzem-se gradualmente, mas podem permanecer detectáveis durante anos. A pesquisa de anticorpos IgM por imunoensaio enzimático é uma alternativa rápida para o diagnóstico, entretanto, não substitui a soroaglutinação microscópica que é o método de preferência. MÈTODO: IMUNOENSAIO ENZIMÁTICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MANUAL DE EXAMES OBS.: A SOROAGLUTINAÇÃO MICROSCOPICA E O METODO SOROLOGICO DE ESCOLHA PARA O DIAGNOSTICO DA LEPTOSPIROSE. LEPTOSPIROSE CULTURA MATERIAL: LIQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A Leptospirose é uma doença generalizada, febril, causada por espiroquetas do gênero Leptospira, podendo acometer o homem e animais. As leptospiras são classificadas em sorotipos com base em suas características antigênicas e podem ser cultivadas, geralmente, nos primeiros 10 dias da doença, quando se utiliza sangue e liquor para isolamento. Na urina, as leptospiras são preferencialmente isoladas a partir da segunda semana de doença, podendo a cultura persistir positiva por varias semanas apos a convalescença. Deve-se ressaltar que a contaminação da urina com outras bactérias pode impedir a identificação das leptospiras. Deve ser realizada em paralelo com a soroaglutinação microscópica. MÉTODO: CULTURA EM MEIO ESPECIFICO NOTA: ESTE EXAME PODE APRESENTAR RESULTADOS FALSO-NEGATIVOS QUE E UMA CARACTERISTICA DO METODO. DEVE SER REALIZADO EM PARALELO COM A LEPTOSPIROSE SORO AGLUTINACAO MICROSCOPICA OU ELISA. LEPTOSPIROSE CULTURA MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A Leptospirose é uma doença generalizada, febril, causada por espiroquetas do gênero Leptospira, podendo acometer o homem e animais. As leptospiras são classificadas em sorotipos com base em suas características antigênicas e podem ser cultivadas, geralmente, nos primeiros 10 dias da doença, quando se utiliza sangue e líquor para isolamento. Na urina, as leptospiras são preferencialmente isoladas a partir da segunda semana de doença, podendo a cultura persistir positiva por varias semanas apos a convalescença. Deve-se ressaltar que a contaminação da urina com outras bactérias pode impedir a identificação das leptospiras. Deve ser realizada em paralelo com a soroaglutinação microscópica. METODO: CULTURA EM MEIO ESPECIFICO NOTA: ESTE EXAME PODE APRESENTAR RESULTADOS FALSO-NEGATIVOS QUE E UMA CARACTERISTICA DO METODO. DEVE SER REALIZADO EM PARALELO COM A LEPTOSPIROSE SORO AGLUTINACAO MICROSCOPICA OU ELISA. MANUAL DE EXAMES LEPTOSPIROSE CULTURA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A Leptospirose é uma doença generalizada, febril, causada por espiroquetas do gênero Leptospira, podendo acometer o homem e animais. As leptospiras são classificadas em sorotipos com base em suas características antigênicas e podem ser cultivadas, geralmente, nos primeiros 10 dias da doença, quando se utiliza sangue e liquor para isolamento. Na urina, as leptospiras são preferencialmente isoladas a partir da segunda semana de doença, podendo a cultura persistir positiva por varias semanas apos a convalescença. Deve-se ressaltar que a contaminação da urina com outras bactérias pode impedir a identificação das leptospiras. Deve ser realizada em paralelo com a soroaglutinação microscópica. METODO: CULTURA EM MEIO ESPECIFICO NOTA: ESTE EXAME PODE APRESENTAR RESULTADOS FALSO-NEGATIVOS QUE E UMA CARACTERISTICA DO METODO. DEVE SER REALIZADO EM PARALELO COM A LEPTOSPIROSE SORO AGLUTINACAO MICROSCOPICA OU ELISA. LEPTOSPIROSE SORO AGLUTINAÇÃO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4 HORAS COMENTÁRIOS: A reação de soroaglutinação microscópica é o método mais sensível e especifico para o diagnostico da leptospirose, sendo o método de preferência e o mais recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Utiliza antígenos vivos de cepas representativas de cada sorotipo. As aglutininas surgem na primeira ou segunda semana de doença com pico na terceira ou quarta semanas. O teste é considerado positivo na maior diluição que aglutinar 50% ou mais das leptospiras visualizadas por meio de microscopia de campo escuro. METODO: SORO AGLUTINACAO MICROSCOPICA COM ANTIGENOS VIVOS ANTIGENOS UTILIZADOS: ANDAMANA, AUSTRALIS, AUTUMNALIS, BALLUM, BATAVIAE, BRATISLAVA, BUTEMBO, CANICOLA, CASTELLONIS, CELLEDONI, COPENHAGENI, CYNOPTERI, DJASIMAN, GRIPPOTHYPHOSA, HARDJO, HEBDOMADIS, ICTEROHAEMORRAGIAE, JAVANICA, PANAMA, PATOC, POMONA, PYROGENES, SHERMANI, TARASSOVI E WOLFFI. NOTA: TITULO IGUAL A 1:100 DEPENDENDO DA CLINICA PODE SER CONSIDERADO NEGATIVO. PODE OCORRER DEMORA NO AUMENTO DOS TITULOS DOS ANTICORPOS. O EXAME DEVE SER REPETIDO EM ATE 3 SEMANAS PARA CONFIRMACAO, NOS CASOS SUSPEITOS. MANUAL DE EXAMES LEUCOCITOS CONTAGEM [LEUC] MATERIAL: ESPERMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Valores aumentados são encontrados em processos infecciosos. MÉTODO: VALOR DE REFERENCIA: ATE 1.000.000/ML LEUCOGRAMA MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JD 4 HORAS COMENTÁRIOS: Rotineiramente indicado na avaliação de infecções, inflamações, acompanhamento de terapias medicamentos, neoplasias hematológicas, entre outras. METODO: CONTAGEM AUTOMATIZADA ATRAVES DE CITOMETRIA DE FLUXO VALORES DE REFERENCIA Leucócitos - Global: /mm3 Neutrófilos Bastonetes: % /mm3 Neutrófilos Segmentados: % /mm3 Linfócitos: % /mm3 Linfócitos Atípicos: % /mm3 Monócitos: % /mm3 Eosinófilos: % /mm3 Basófilos: % /mm3 Metamielocitos: % /mm3 Mielocitos: % /mm3 Promielocitos: % /mm3 Blastos: % /mm3 Células Atípicas: % /mm3 OBS.: ESTUDO GENETICO DE LHON MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JD 4 HORAS COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES METODO: SEQUENCIAMENTO DE mtDNA PARA PESQUISA DAS MUTACOES G3460A, G11778A, T14484C E POSTERIOR ANALISE DE SEQUENCIA MEDIANTE BLAST G11778A: G3460A: T14484C: OBS.: São descritas 17 mutações diferentes no DNA mitocondrial associadas ao LHON, que são classificadas em primarias (G3460A, G11778A e T14484C) ou secundarias conforme o risco de desenvolver a doença. Sua expressividade clinica e determinada pelo tipo de mutação, seu caráter homoplasmico ou heteroplasmico e a associação de distintas mutações dentro do mesmo paciente. Considera-se homoplasmico o tecido que contém somente um tipo de genótipo mitocondrial e heteroplasmico o tecido que contem somente um tipo de genótipo mitocondrial e heteroplasmicoquele que contem dois ou mais genótipos mitocondriais. LIPASE MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: ENZIMATICO COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 60 U/L LIPASE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JNO COMENTÁRIOS: A lípase é uma enzima produzida principalmente no pâncreas. Seus níveis encontram-se elevados na pancreatite, cirrose biliar primaria, hemodiálise, cole cistite, no uso de meperidina, morfina e na hemorragia intracraniana. Pacientes sem pancreatite, com outras doenças gastrintestinais podem apresentar amilase elevada com lípase normal. Elevações significativas são aquelas 3 vezes maiores que o limite superior normal. A lípase permanece levada por vários dias. METODO: ENZIMATICO COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 60 U/L LÍPIDES TOTAIS MANUAL DE EXAMES MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: Ate 1 ano de idade: JO 3h. 1 ano ate 5 anos: JO 6h. Acima de 5 anos: JO 12hs às 14hs ou C.O.M. COMENTÁRIOS: Os lipides totais provem da absorção intestinal das gorduras e da síntese hepática e encontram-se no plasma sob a forma de complexos lipídicos e lipoproteicos. Elevações são encontradas nas hipertrigliricidemias, hipercolesterolêmicas e hiperfosfolipidemias. Níveis baixos são encontrados na ma absorção intestinal, a-betalipoproteinemia e doença de Tangier. METODO: CALCULO BASEADO NO TRIGLICERIDES E COLESTEROL TOTAL VALOR DE REFERENCIA: 400 A 800 MG/DL LIPOPROTEÍNA A MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: É uma lipoproteína plasmática com composição muito similar a LDL. É formada por dois constituintes: apo B-100 (principal componente estrutural do LDL e VLDL) e apo (a) que apresenta grande heterogeneidade estrutural, o que pode interferir na sua determinação e, por vezes, impossibilitá-la. Níveis de Lp (a) são determinados geneticamente, podendo ter grandes variações entre indivíduos de uma mesma população. Lp (a) parece estar associada à doença coronariana. Não é recomendado para triagem indiscriminada, mas sim, para indivíduos com historia familiar de doença coronariana, acidente vascular cerebral e dislipidemia. Níveis elevados de Lp (a) também são encontrados na pre-eclampsia, perda fetal recorrente, insuficiência renal e tromboembolismo. METODO: NEFELOMETRIA VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 30,0 MG/DL LÍQUIDO ASCÍTICO ROTINA MATERIAL: LÍQUIDO ASCÍTICO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: CARACTERES FISICOS (COR/ASPECTO/PH/DENSIDADE): Apresentam-se opalescente na ascite quilosa, turvo nos quadros infecciosos e hemorrágico nas neoplasias, traumas e punção de vasos. MANUAL DE EXAMES AMILASE: Níveis elevados de amilase em valores 3 vezes maiores que no soro são indicativos de pancreatite. Também se elevam na perfuração de vísceras e neoplasias de ovário. Cerca de 10% dos casos de pancreatite tem amilase sérica no liquido ascitico normal. CITOMETRIA E CITOLOGIA: Polimorfonucleares acima de 250/mm3 sugerem peritonite bacteriana. Predomínio de mononucleares sugere peritonite carcinomatosa ou malignidade. Citologia oncótica é positiva em 50 a 90% dos casos de carcinomatose peritoneal. DESIDROGENASE LATICA (LDH): Níveis normais são 50% menores que os do sangue. Esta elevada nas peritonites (espontâneas e secundarias), tuberculose peritoneal e carcinomatoses. Razão LDH pleural/sérica maior que 0,6 indicam exudato. GLICOSE: Níveis baixos ocorrem nas peritonites bacteriana espontânea, bacteriana secundaria, tuberculosa e carcinomatose peritoneal. BACTERIOSCOPIA (GRAM): Na peritonite bacteriana espontânea isola-se, em geral, bactérias gram-negativas (E.coli, Klebisiella) ou gram positivas (S. pneumoniae, Streptococcus viridans). A peritonite bacteriana secundaria é em geral polimicrobiana. PROTEINAS: Valores abaixo de 2,5 g/dL são considerados transudados (ex: cirrose, insuficiência cardíaca). Valores acima de 3 g/dL são considerados exudatos (carcinomatose, ascite quilosa, pancreatite). Uso de diuréticos pode transformar transudado em exudatos. O gradiente sérico-albumina (valor no soro menos valor no liquido ascitico) acimade 1,1 g/dL sugere hipertensão porta. LÍQUIDO PLEURAL MATERIAL: LÍQUIDO PLEURAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: CARACTERES FISICOS (COR/ASPECTO/PH/DENSIDADE): Valores de pH inferiores a 7,2 podem ocorrer no empiema, artrite reumatóide, derrame parapneumonico complicado, tuberculose, malignidade, fistula esofago-pleural e acidose sistêmica. AMILASE: Níveis elevados de amilase nos líqüidos pleural e ascitico estão associados à pancreatite, ruptura de esôfago e adenocarcinomas de pulmão e ovário. CITOMETRIA E CITOLOGIA: Hemácias acima de 100.000 ocorrem no hemotórax, neoplasias e tromboembolismo. Linfocitose pode ocorrer na tuberculose. PMN são encontrados nos processos infecciosos, inclusive na fase inicial da tuberculose pleural. Eosinofilia pode ser encontrada no hemotórax, pneumotórax, infarto pulmonar, infecções parasitarias e fungicas. Resultados citológicos negativos para malignidade não excluem a possibilidade de neoplasias. COLESTEROL: Níveis de colesterol menores que 55 mg/dL e relação colesterol líquido pleural/sérico < 0,32 sugerem transudados. GLICOSE: Níveis abaixo de 60 mg/dL ou inferiores a 50% dos valores séricos ocorrem em derrame parapneumonico, empiema, colagenoses, tuberculose pleural e derrames malignos. MANUAL DE EXAMES BACTERIOSCOPIA (GRAM): Não afasta infecção em caso de resultados negativos. PROTEINAS: Valores abaixo de 2,5 g/dL são considerados transudados (ex: cirrose, insuficiência cardíaca, síndrome nefrotica). Valores acima de 3 g/dL são considerados exudatos (ex: neoplasias, infecções, pancreatite, colagenoses, embolia, quilotorax). A razão liquido pleural/soro acima de 0,5 indica exudato. LÍQUIDO SINOVIAL MATERIAL: LÍQUIDO SINOVIAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: CARACTERES FISICOS (COR/ASPECTO/PH/DENSIDADE): Tornam-se purulento na artrite séptica e turvo em processos inflamatórios. ACIDO URICO: Valores menores que 8 mg/dL são considerados normais, estando aumentados na artrite gotosa. CITOMETRIA E CITOLOGIA: Contagens com menos de 2000 leucócitos sugerem processo não inflamatório. Valores entre 2000 e 50000 leucócitos sugerem artrite inflamatória e séptica. Valores entre 50.000 e 100.000 são encontrados nas artrites sépticas, reumatóide e induzidas por cristais. Leucócitos abaixo de 50% sugerem quadro não inflamatório. Leucócitos abaixo de 90% são encontrados na artrite reumatóide. Leucócitos acima de 80% ocorrem na artrite séptica e induzida por cristais. CRISTAIS: A pesquisa de cristais no liquido sinovial pode ser útil na determinação da etiologia do quadro articular. Os microcristais podem ser encontrados no interior das células ou livres no liquido articular. Os cristais de monourato de sódio são encontrados na artrite gotosa. Cristais de pirofosfato de cálcio são encontrados principalmente dentro de leucócitos e macrófagos na pseudogota. GLICOSE: Nos derrames articulares inflamatórios e infecciosos níveis de glicose abaixo de 50% dos valores plasmáticos são encontrados. PROTEINAS: Elevação ocorre nos processos inflamatórios articulares CARACTERES GERAIS ANTES DA CENTRIFUGACAO - COR: ASPECTO: - COAGULO: VISCOSIDADE: - MUCINA: APOS A CENTRIFUGACAO - COR: - ASPECTO: MANUAL DE EXAMES CITOMETRIA HEMACIAS: /MM3 LEUCOCITOS: /MM3 CITOLOGIA DIFERENCIAL NEUTROFILOS: MONOCITOS: EOSINOFILOS: LINFOCITOS: OUTRAS CELULAS: OBS.: GLICOSE (COLORIMETRICO ENZIMATICO): PROTEINAS (BIURETO): MG/DL G/DL ACIDO URICO (COLORIMETRICO ENZIMATICO): MG/DL CRISTAIS - LUZ POLARIZADA: BACTERIOSCOPIA (GRAM): CONCLUSAO: LÍQUOR MATERIAL: LÍQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: CARACTERES FISICOS (COR/ASPECTO/PH/DENSIDADE): Perdem sua transparência nos processos que aumentam as proteínas no liquor, nos sangramentos e na hiperbilirrubinemia. CITOMETRIA E CITOLOGIA: Aumento da contagem de células é encontrado nas hemorragias, infecções e inflamações do sistema nervoso central. Predomínio de PMN ocorre nas meningites infecciosas. Predomínio de linfócitos ocorre na meningite por treponema e fungos, neurotoxoplasmose, neurocisticercose, neoplasias, sarcoidose e esclerose múltipla. CLORETOS: Se encontram diminuídos na meningite tuberculosa. GLOBULINA: O teste de Pandy é um teste semi-quantitativo onde fenol reage principalmente com as globulinas. Em infecções crônicas como sífilis terciária e na esclerose múltipla a elevação de globulinas torna o teste de Pandy positivo. Contaminação do liquor com sangue pode acarretar falso-positivo. PROTEINAS: Níveis elevados ocorrem na hemorragia subaracnóidea, meningites, uremia e síndrome de cushing. Valores baixos ocorrem no pseudotumor cerebral, hipertireoidismo e punções lombares repetidas. A presença de sangue no liquor acarreta no aumento da proteinorraquia (1 mg/dL para cada 1000 hemácias). VDRL: Resultados positivos no liquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de neurosifilis, com especificidade em torno de 99%. Apos tratamento, títulos caem entre 3 e 6 MANUAL DE EXAMES meses, podendo demorar anos para se negativarem. Linfocitose e aumento das proteínas são evidencias de neurosifilis ativa. LISTERIOSE (SORO AGLUTINAÇÃO) MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Listeria monocytogenes, bacilo gram-positivo, é causa de aborto, meningite neonatal ou puerperal, septicemia ou meningites em imunodeprimidos. Os resultados das reações sorológicas devem ser interpretados com cautela, pois reações cruzadas são freqüentes em decorrência de determinantes antigênicos comuns entre a L. monocytogenes e bactérias grampositivas. O teste de aglutinação apresenta sensibilidade de 32% nos quadros de meningoencefalite e/ou septicemia. O resultado de uma amostra nem sempre é conclusivo, devendo-se sempre proceder a duas coletas, com 15 dias de intervalo. Uma elevação de quatro vezes nos títulos é sugestiva de infecção recente. No caso de aborto, o isolamento em cultura do material curetado confirma o diagnostico. MÉTODO: ANTIGENO O: ANTIGENO H: VALORES DE REFERENCIA: NEGATIVO: MENOR DO QUE 1:160 INDETERMINADO: 1:160 A 1:320 REAGENTE: ACIMA DE 1:320 LÍTIO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Os sais de lítio (Carbolitium, Carbolim) são largamente utilizados na psicose maníacodepressivos e outros distúrbios psiquiátricos. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. Coleta deve ser realizada 12h apos ultima dose. Apresenta pico plasmático 2 horas apos a absorção (4 horas em caso de preparações de liberação lenta), com meia vida de 18 a 24 horas. Estado de equilíbrio ocorre em 90 a 120 horas. Depuração da droga aumenta na gravidez, reposição de sódio e no uso de acetazolamida, teofilina e cafeína. Níveis aumentam na insuficiência renal, desidratação, hiponatremia, uso de diuréticos, MANUAL DE EXAMES inibidores da ECA, haloperidol, clorpromazina e antiinflamatórios não esteróides. Níveis acima de 1,5 mEq/L são considerados tóxicos. Pode causar diminuição de T4 e elevação do TSH transitória. METODO: ELETRODO SELETIVO NIVEL PLASMATICO TERAPEUTICO: DE 0,6 A 1,2 MEQ/LITRO LKM-1 MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Anticorpos Anti-LKM-1 são anticorpos dirigidos contra a fração microssomal do fígado e rim, estando relacionados à Hepatite auto- imune tipo 2. Esta doença é predominante em mulheres e geralmente associada a outras doenças auto-imunes (tireoidite, diabetes e vitiligo). Podem ser encontrados em ate 7% dos casos de Hepatite C. Anticorpos anti-LKM-2 foram associados no passado com a hepatite medicamentosa produzida por Ticrynafen (Acido tienilico), fármaco não mais disponível. Anticorpos anti-LKM-3 estão associados à Hepatite Crônica Delta em 13% dos casos. METODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO LYME ANTICORPOS TOTAIS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: A doença de lyme é uma infecção causada pela Borrelia burgdorferi, que é transmitida por carrapatos. A determinação da IgM é pouco especifica. O CDC recomenda um segundo passo para confirmação dos resultados positivos ao ELISA com imunoblot, a fim de se afastar resultados falso-positivos. Apresenta sensibilidade e especificidade de 80 a 95%. A sensibilidade do teste é baixa no inicio da infecção, variando de 58 a 92%. Nas coletas nas tardias a sensibilidade alcança 77%. Diante da suspeita clinica e sorologia negativa, deve-se repetir a sorologia apos 4 a 6 semanas. Sorologia pode permanecer positiva por anos apos o tratamento. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: MANUAL DE EXAMES INDICE MENOR QUE 0,9: NEGATIVO INDICE ENTRE 0,9 E 1,09: INDETERMINADO INDICE MAIOR OU IGUAL A 1,1: REAGENTE M MAGNÉSIO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Sangue: É um dos principais cátions, sendo cofator de diversas reações enzimáticas. Sintomas clínicos surgem quando seus níveis são menores que 1,2 mg/dL ou maiores que 4,9 mg/dL. Níveis elevados são encontrados na insuficiência renal, uso de medicamentos com magnésio, doença de addison, desidratação e cetoacidose diabética. Cerca de 40% dos pacientes com hipocalemia tem hipomagnesemia concomitante. Níveis baixos são encontrados na ma absorção, suplementação insuficiente, hipervolemia, hiperaldosteronismo, hipertireoidismo, hipoparatireoidismo, uso de digitálicos, diuréticos e cisplatina. Hemólise pode elevar os resultados de forma espúria. Urina: Dosagem do magnésio na urina é utilizada para avaliação da sua perda urinaria e do seu balanço. Níveis baixos na urina precedem a redução do magnésio sérico. METODO: AZUL DE XILIDIL VALOR DE REFERENCIA: DE 1,6 A 2,6 MG/DL MAGNÉSIO MATERIAL: URINA DE 24H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Urina: Dosagem do magnésio na urina é utilizada para avaliação da sua perda urinaria e do seu balanço. Níveis baixos na urina precedem a redução do magnésio sérico. METODO: AZUL DE XILIDIL VOLUME URINARIO: ML VALOR DE REFERENCIA: 50 A 150 MG/24 HORAS MAGNÉSIO MATERIAL: URINA MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Urina: Dosagem do magnésio na urina é utilizada para avaliação da sua perda urinaria e do seu balanço. Níveis baixos na urina precedem a redução do magnésio sérico. METODO: AZUL DE XILIDIL VALOR DE REFERENCIA: 7,3 A 12,2 MG/DL MALTOSE TESTE DE TOLERÂNCIA MATERIAL: SORO/PLASMA TEMPO DE JEJUM: - Adultos: JO 8h; - Crianças: *Até 3 anos: maior intervalo entre mamadas; *De 3 a 5 anos: JO de 4h; *Maiores de 5 anos: JO de 8h (igual a adulto). COMENTÁRIOS: MÉTODO: NOTA: A MALTASE AGE SOBRE A MALTOSE RESULTANDO EM MOLECULAS DE GLICOSE, ELEVANDO SEUS NIVEIS EM 20 A 25 MG/DL APOS INGESTAO DE MALTOSE. ELEVACAO DOS VALORES DE GLICEMIA MENOR QUE 20 MG/DL ACOMPANHADA DE SINTOMATOLOGIA CLINICA, INDICA DEFICIENCIA DE INTESTINAL. MALTOSE, TESTE DE TOLERANCIA PADRAO MATERIAL: SORO/PLASMA TEMPO DE JEJUM: - Adultos: JO 8h; - Crianças: *Até 3 anos: maior intervalo entre mamadas; *De 3 a 5 anos: JO de 4h; *Maiores de 5 anos: JO de 8h (igual a adulto). COMENTÁRIOS: Teste útil na avaliação da deficiência enzimática a nível intestinal. MÉTODO: BASAL: MG/DL 30 MINUTOS APOS CARBOIDRATO: MG/DL MALTASE NA MUCOSA MANUAL DE EXAMES 60 MINUTOS APOS CARBOIDRATO: MG/DL NOTA: A MALTASE AGE SOBRE A MALTOSE RESULTANDO EM MOLECULAS DE GLICOSE, ELEVANDO SEUS NIVEIS EM 20 A 25 MG/DL APOS INGESTAO DE MALTOSE. ELEVACAO DOS VALORES DE GLICEMIA MENOR QUE 20 MG/DL ACOMPANHADA DE SINTOMATOLOGIA CLINICA, INDICA DEFICIENCIA DE MALTASE NA MUCOSA INTESTINAL. MANGÂNES MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A observação se da pelas vias respiratória e gastrointestinal. A absorção gastrintestinal esta relacionada com o teor de ferro na dieta: indivíduos anêmicos absorvem maior quantidade do metal. Sabe-se que a inalação de vapores de manganês produz deterioração progressiva do SNC. O KMn04 atua destruindo as células das mucosas por ação caustica. O manganês concentra-se no cérebro, ossos, fígado, pâncreas e rins. Elimina-se lentemante pela urina, bile e fezes. METODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE) VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 3,3 MCG/L MANGÂNES MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A absorção se da pelas vias respiratória e gastrintestinal. A absorção gastrintestinal esta relacionada com teor de ferro na dieta: indivíduos anêmicos absorvem maior quantidade do metal. Sabe-se que a inalação de vapores de manganês produz deterioração progressiva do SNC. O KMn04 atua destruindo as células das mucosas por ação caustica. O manganês concentra-se no cérebro, ossos, fígado, pâncreas e rins. Elimina-se lentamente pela urina, bile e fezes. METODO: ABSORÇÂO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE) VALOR DE REFERENCIA: ATE 10,0 MCG/L MANGÂNES MATERIAL: URINA MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A observação se da pelas vias respiratória e gastrointestinal. A absorção gastrintestinal esta relacionada com o teor de ferro na dieta: indivíduos anêmicos absorvem maior quantidade do metal. Sabe-se que a inalação de vapores de manganês produz deterioração progressiva do SNC. O KMn04 atua destruindo as células das mucosas por ação caustica. O manganês concentra-se no cérebro, ossos, fígado, pâncreas e rins. Elimina-se lentemante pela urina, bile e fezes. METODO: ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE) VALOR DE REFERENCIA: ATE 10,0 MCG/L MCAD MUTAÇÃO MATERIAL: SANGUE TOTAL/CARTÃO PKU TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Analisamos a mutação A985G da enzima MCAD através da técnica de PCR. Esta mutação gera uma desordem potencialmente fatal na beta oxidação mitocondrial de ácidos graxos. Alteração associada à Síndrome da Morte Subida Infantil. METODO: PCR MINI SEQUENCIAMENTO PARA A MUTACAO A985G NO GENE MCAD Obs.: 1- A mutação estudada corresponde à transição A -> G na posição 985 no gene da MCAD (Cadeia Media da Acetil - Coenzima A Desidrogenase). Um resultado negativo não descarta a possibilidade de haver outra mutação no gene em questão. A conclusão só poderá ser dada pelo medico, associando-se aos dados clínicos do paciente. Obs.: 2- A analise molecular do MCAD também pode ser realizada pelo método de PCR RFLP, caso ocorra qualquer problema técnico com o minisequenciamento no dHPLC, devido às condições da amostra. MERCÚRIO MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A inalação representa a principal via de absorção nas exposições ocupacionais sendo que seu acumulo ocorre no SNC, rins, fígado, pulmão coração, Baco e intestino. Nas exposições acidentais ocorre bronquite erosiva e pneumonite intersticial, tremores e aumento da MANUAL DE EXAMES excitabilidade no SNC. A intoxicação crônica é caracterizada por vômitos, diarréias, ansiedade, perda de peso, tremores e etc. METODO: ABSORCAO ATOMICA VALORES DE REFERENCIA: - ATE 1 MCG/DL - EXPOSICAO SIGNIFICATIVA AO MERCURIO ORGANICO: MAIOR QUE 5 MCG/DL - EXPOSICAO SIGNIFICATIVA AO MERCURIO INORGANICO: MAIOR QUE 20 MCG/DL MERCÚRIO MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A inalação representa a principal via de absorção nas exposições ocupacionais sendo que seu acumulo ocorre no SNC, rins, fígado, pulmão coração, baço e intestino. Nas exposições acidentais ocorre bronquite erosiva e pneumonite intersticial, tremores e aumento da excitabilidade no SNC. A intoxicação crônica é caracterizada por vômitos, diarréias, ansiedade, perda de peso, tremores e etc. METODO: ABSORCAO ATOMICA VALOR DE REFERENCIA: ATE 5,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br) IBMP: 35,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br) MERCÚRIO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A inalação representa a principal via de absorção nas exposições ocupacionais sendo que seu acumulo ocorre no SNC, rins, fígado, pulmão coração, baço e intestino. Nas exposições acidentais ocorre bronquite erosiva e pneumonite intersticial, tremores e aumento da excitabilidade no SNC. A intoxicação crônica e caracterizada por vômitos, diarréias, ansiedade, perda de peso, tremores e etc. METODO: ABSORCAO ATOMICA VALOR DE REFERENCIA: ATE 5,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br) IBMP: 35,0 MCG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br) METAHEMOGLOBINA MANUAL DE EXAMES MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A metahemoglobina constitui um indicador de exposição à anilina, embora não seja especifica, pois também é indicador de exposição a outros amino ou nitrocompostos ou do uso de certos fármacos. A anilina produz ação local no tecido cutâneo e mucosa e apos absorvida, depressão no SNC. O seu metabolito, a fenilhidroxilamina é o responsável em grande parte por suas ações metahemoglobinizantes. METODO: CO-OXIMETRO (ESPECTROFOTOMETRIA) VALOR DE REFERENCIA: ATE 2,0% (NR-7, 1994,MT/Br) IBMP: 5,0% (NR-7, 1994, MT/Br) METANEFRINAS FRAÇÕES MATERIAL: URINA DE 24H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VOLUME URINARIO: ML NORMETANEFRINA: MG/G DE CREATININA METANEFRINA: MG/G DE CREATININA VALORES DE REFERENCIA: IDADES NORMETANEFRINA METANEFRINA MENOR DE 2 ANOS....: MENOR QUE 1,30 MENOR QUE 0,53 MG/G DE CREATININA 2 A 10 ANOS...............: MENOR QUE 0,73 MENOR QUE 0,41 MG/G DE CREATININA 10 A 15 ANOS.............: MENOR QUE 0,43 MENOR QUE 0,31 MG/G DE CREATININA MAIOR QUE 15 ANOS.: MENOR QUE 0,41 MENOR QUE 0,30 MG/G DE CREATININA NOTA: EM CERCA DE 5% DOS CASOS PODE HAVER FALSO-POSITIVOS E 5% DE FALSO-NEGATIVOS, POREM EM VALORES LIMIARES, NA MAIORIA DOS CASOS. METANOL MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A exposição ocupacional e, principalmente, aos vapores de metanol e nessas condições a introdução e absorção se da por via respiratória, embora possa ocorrer também a absorção MANUAL DE EXAMES cutânea. A ingestão oral de metanol dificilmente pode ser vista como risco ocupacional. A sua toxicidade elevada e devida a metabolização em acido fórmico e formaldeído, sendo o único álcool alifático capaz de produzir uma acentuada acidose metabólica. O formaldeído apresenta efeitos danosos seletivos nas células retinianas. METODO: CROMATOGRAFIA GASOSA (HEADSPACE) VALORES DE REFERENCIA: MENOR QUE 0,15 MG/DL CONCENTRACOES TOXICAS: MAIOR QUE 20,0 MG/DL METANOL MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A exposição ocupacional e, principalmente, aos vapores de metanol e nessas condições a introdução e absorção se da por via respiratória, embora possa ocorrer também a absorção cutânea. A ingestão oral de metanol dificilmente pode ser vista como risco ocupacional. A sua toxicidade elevada e devida a metabolização em acido fórmico e formaldeído, sendo o único álcool alifático capaz de produzir uma acentuada acidose metabólica. O formaldeído apresenta efeitos danosos seletivos nas células retinianas. METODO: CROMATOGRAFIA GASOSA VALOR DE REFERENCIA: ATE 5,0 MG/L (NR-7, 1994, MT/Br) IBMP: 15,0 MG/L (NR-7,1994,MT/Br) METILENOTETRAHIDROFOLATO REDUTASE MUTAÇÃO MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Veja Estudo Genético das Trombofilias. METODO: PCR-RFLP para mutação pontual C677T do gene da MTHFR VALORES DE REFERENCIA: Negativo: Não possui a mutação. Homozigotico normal. Heterozigoto: Possui a mutação em um dos cromossomos. Pode não estar associada com aumento dos coronariana. níveis de homocisteina. Não esta relacionada com doença MANUAL DE EXAMES Homozigoto: Possui a mutação nos dois cromossomos. Esta associada com aumento dos níveis de homocisteína e com aumento do risco para doença coronariana aterosclerótica ou trombose venosa. Nota: Mutações em outros genes ou outras mutações no gene da MTHFR que causem aumento da homocisteína plasmática, doença coronariana ou trombose venosa não estão excluídas por este exame. METILETILCETONA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A MEC excretada na urina pode ser utilizada como indicador de avaliação das exposições ocupacionais. A principal ação do MEC no organismo humano é a depressão do sistema nervoso central, com produção de narcose, potencializada a toxicidade de outros solventes, especialmente a hepatoxicidade do tetracloreto de carbono e a neurotoxicidade do hexano (inibição na biotransformação do metabolito 2,5-hexanodiona). METODO: CROMATOGRAFIA GASOSA (HEADSPACE) VALOR DE REFERENCIA: NAO DEFINIDO PELA NR-7, 1994, MT/Br IBMP: 2,0 MG/L (NR-7,1994,MT/Br) MICOBACTÉRIAS CULTURA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A cultura para micobacterias é realizada na propedêutica de infecções pulmonares localizadas ou disseminada para outros locais do corpo como medula óssea, baço, rins e sistema nervoso central. Alem do Mycobacterium tuberculosis, outras micobacterias podem levar a infecções granulomatosas ou não, necrotizantes ou não. Dentre elas, destacam-se as micobacterias atípicas em pacientes portadores de SIDA. Urina de 24 horas não é recomendada pela inativação do Bacilo de Koch e crescimento de micobacterias saprofitas. Na pesquisa de Tuberculose renal é recomendável a coleta de no mínimo 5 amostras de urina recente (primeira urina da manha, jato médio). METODO: CULTURA EM MEIO ESPECIFICO MANUAL DE EXAMES MICOBACTERIAS - CULTURA AUTOMATIZADA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A cultura automatizada permite a detecção rápida e computadorizada de micobacterias por formação e/ou consumo de gases do metabolismo bacteriano. Apresenta grande utilidade diagnostica no esclarecimento de pacientes com febre de origem obscura, permitindo, ainda, identificação de micobacterias atípicas. METODO: DETECCAO RAPIDA COMPUTADORIZADA DE MICOBACTERIAS MICOBACTERIAS IDENTIFICAÇÃO E CULTURA POR PCR MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O exame se destina a identificação rápida das varias espécies de micobacterias isoladas a partir do meio de cultura, de qualquer material clinico (M. tuberculosis, M. avium, M. intracellulare, M. fortuitum, M. kansasii, M. gordonae, etc.). Útil na avaliação do paciente que não esta respondendo aos tuberculostaticos, ajudando a guiar decisões terapêuticas. METODO: REACAO EM CADEIA DA POLIMERASE E RFLP - ENZIMA DE RESTRICAO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MICROALBUMINÚRIA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: É o nome dado a detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina (30 a 300 mg/24h) que tem importância no diagnostico e na evolução da nefropatia diabética por indicar lesão potencialmente reversível. Também utilizada para detecção de albuminuria em pacientes com pre-eclampsia, hipertensão e lúpus eritematoso. Em geral, prediz em 1 a 5 anos o aparecimento de proteinuria franca. Tratamento clínico rigoroso pode retardar o aparecimento e a progressão da microalbuminuria. Excreção elevada pode ser encontrada em grávidas, apos exercícios físicos, em quadros inflamatórios e infecciosos, na infecção urinaria, na presença de hematuria e proteinuria postural benigna. Pode ser realizado em amostra recente (corrigido pela creatinina) e em urinas coletados em 12 ou 24 horas. Variações individuais de ate 30% podem ocorrer. Na presença de proteinuria franca, valores de microalbuminuria podem ser falsamente baixos devido à ocorrência de "efeito gancho". MANUAL DE EXAMES METODO: NEFELOMETRIA VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 20 MCG/MINUTO Atenção: Valores falsamente baixos podem ocorrer em pacientes com macroproteinuria. MICROALBUMINÚRIA MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: É o nome dado a detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina (30 a 300 mg/24h) que tem importância no diagnostico e na evolução da nefropatia diabética por indicar lesão potencialmente reversível. Também utilizada para detecção de albuminuria em pacientes com pre-eclampsia, hipertensão e lúpus eritematoso. Em geral, prediz em 1 a 5 anos o aparecimento de proteinuria franca. Tratamento clinico rigoroso pode retardar o aparecimento e a progressão da microalbuminuria. Excreção elevada pode ser encontrada em grávidas, apos exercícios físicos, em quadros inflamatórios e infecciosos, na infecção urinaria, na presença de hematuria e proteinuria postural benigna. Pode ser realizado em amostra recente (corrigido pela creatinina) e em urinas coletados em 12 ou 24 horas. Variações individuais de ate 30% podem ocorrer. Na presença de proteinuria franca, valores de microalbuminuria podem ser falsamente baixos devido à ocorrência de "efeito gancho". METODO: NEFELOMETRIA VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 30 MG/24 HORAS ATENCAO: VALORES FALSAMENTE BAIXOS PODEM OCORRER EM PACIENTES COM MACROPROTEINURIA. MICROALBUMINÚRIA MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: É o nome dado a detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina (30 a 300 mg/24h) que tem importância no diagnostico e na evolução da nefropatia diabética por indicar lesão potencialmente reversível. Também utilizada para detecção de albuminuria em pacientes com pre-eclampsia, hipertensão e lúpus eritematoso. Em geral, prediz em 1 a 5 anos o aparecimento de proteinuria franca. Tratamento clinico rigoroso pode retardar o aparecimento e a progressão da microalbuminuria. Excreção elevada pode ser encontrada em grávidas, apos exercícios físicos, em quadros inflamatórios e infecciosos, na infecção urinaria, na presença de MANUAL DE EXAMES hematuria e proteinuria postural benigna. Pode ser realizado em amostra recente (corrigido pela creatinina) e em urinas coletados em 12 ou 24 horas. Variações individuais de ate 30% podem ocorrer. Na presença de proteinuria franca, valores de microalbuminuria podem ser falsamente baixos devido à ocorrência de "efeito gancho". METODO: NEFELOMETRIA VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 30 MG/24 HORAS ATENCAO: VALORES FALSAMENTE BAIXOS PODEM OCORRER EM PACIENTES COM MACROPROTEINURIA. MICROSPORÍDEOS MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Usado para o diagnostico complementar das infecções causadas por protozoários do filo Microspora. Adultos jovens desenvolvem infecção subclinica, enquanto crianças podem desenvolver quadros agudos. A infecção é mais importante é em indivíduos imunocomprometidos, principalmente portadores de SIDA, onde estão associados a diversos quadros: enteropatia, conjuntivite, sinusite, traqueobronquite, encefalite, nefrite intersticial, hepatite, osteomielite e miosite. O Enterocyton bieneusi é o principal causador da doença intestinal. O esfregaço fecal corado com Chromotrope 2R não permite a identificação da espécie. METODO: COLORACAO COM MICROSCOPIA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MIELOGRAMA MATERIAL: ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O mielograma é usado no diagnóstico de citopenias, leucocitoses, trombocitoses, gamopatias monoclonais, neoplasias e patologias hematológicas e metástases infiltrativas. É útil também em casos de infecções e parasitoses que podem acometer a medula óssea através da visualização direta dos patogenos e parasitas extras e intracelulares. CELULAS RETICULARES: % LINFOIDES GRANDES: SERIE ERITROCITICA: PROERITROBLASTOS...: CELULAS PLASMATICAS: % ERITROBLASTOS BASOFILOS...: ERITROBLASTOS POLICROMATOFILOS: LINFOCITOS: ERITROBLASTOS ORTOCROMATICOS: MONOCITOS: MANUAL DE EXAMES SERIE GRANULOCITICA: % MIELOBLASTOS...: METAMIELOCITOS BASOFILOS...: PROMIELOCITOS NEUTROFILOS: METAMIELOCITOS EOSINOFILOS: PROMIELOCITOS EOSINOFILOS: BASTONETES NEUTROFILOS...: PROMIELOCITOS BASOFILOS...: BASTONETES BASOFILOS...: MIELOCITOS NEUTROFILOS...: BASTONETES EOSINOFILOS...: MIELOCITOS BASOFILOS...: SEGMENTADOS NEUTROFILOS...: MIELOCITOS EOSINOFILOS...: SEGMENTADOS BASOFILOS...: METAMIELOCITOS NEUTROFILOS: SEGMENTADOS EOSINOFILOS...: MITOSES DA SERIE ERITROCITICA...: INDICE G/E: MITOSES DA SERIE GRANULOCITICA: RELATORIO MIOGLOBINA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A mioglobina facilita o movimento do oxigênio em direção às células da musculatura estriada. Apos dano muscular, grandes quantidades de mioglobina são liberadas na circulação podendo levar a insuficiência renal. São causas de mioglobinuria: uso muscular excessivo (exercícios severos, convulsões, traumas); hipertemia; infecções virais; septes; distrofia muscular; miosites; uso de esteróides; intoxicações medicamentosas; isquemias; imobilização prolongada. METODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MITOCÔNDRIA ANTICORPOS AMA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: A presença de anticorpos anti-mitocondria (AMA) é uma característica imunológica da cirrose biliar primaria (CBP), uma doença colestatica intra-hepatica crônica, mais freqüente em mulheres entre 30 e 60 anos. Anticorpos anti-mitocondria (AMA) estão presentes em cerca de 90% a 95% dos casos. Seus títulos não se correlacionam com a severidade da doença, não MANUAL DE EXAMES sendo, pois, úteis para monitorização do tratamento. Não é especifico para cirrose biliar primaria, podendo estar presente em hepatites virais, cirrose hepática e doenças auto- imunes. METODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MONOTESTE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes COMENTÁRIOS: Em pacientes com suspeita de mononucleose infecciosa (MI) ou outro quadro atribuído ao vírus Epstein-Baar, o Mono teste é indicado como teste inicial. É um teste de aglutinação rápida para pesquisa anticorpos heterofilos, que apresenta sensibilidade semelhante ou ligeiramente superior a reação de Paul Bunnell. Estes anticorpos são IgM's que reagem contra antígenos da superfície de hemácias de carneiro e cavalo, mas não com células renais de cobaia. Tornam-se positivos na MI dentro de 4 semanas apos a infecção, diminui apos a fase aguda, mas podem ser detectados por 6 a 12 meses. Cerca de 10 a 20% dos casos de MI podem não apresentar anticorpos heterofilos. Este fato é mais comum em crianças. Apresenta sensibilidade de 63 a 84% com especificidade de 84 a 100%. Falso-positivos para anticorpos heterofilos têm sido reportados em pacientes com linfoma, hepatite viral e doenças autoimunes. Deve-se lembrar que a maioria dos pacientes imunodeprimidos não produz anticorpos heterofilos. Nos pacientes com suspeita de EBV, quadro hematológico sugestivo e mono teste positivo não ha necessidade de determinação de anticorpos para antígenos específicos. Caso a pesquisa de anticorpos heterofilos seja negativa e ainda exista suspeita de MI, anticorpos contra antígenos específicos (anti-VCA) devem ser solicitados. METODO: AGLUTINACAO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MONTENEGRO MATERIAL: REAÇÃO INTRADÉRMICA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Teste útil no diagnostico da Leishmaniose tegumentar. A positividade do teste significa que os indivíduos já foram sensibilizados, mas não necessariamente que seja portador da doença. Assim em áreas endêmicas, ate 25% dos indivíduos sadios podem ter reações positivas. Indivíduos portadores de Leishmaniose podem não reagir ao teste nas seguintes situações: na MANUAL DE EXAMES fase inicial da infecção (trinta primeiros dias de lesão); imunodeprimidos; na forma cutânea difusa; quadros disseminados; leishmaniose visceral. Pode ocorrer viragem do teste durante o tratamento. Reação mais intensa ate mesmo com formação de ulceras podem ocorrer em pacientes com doença de longa evolução, principalmente nas mucosas. Em indivíduos doentes a positividade varia de 85% a 97%. No entanto se a infecção for causada pela L. amazonensis este índice cai para 51%. As pessoas tratadas apresentam reações positivas durante muitos anos, mas podem se tornar negativas com o passar do tempo. A Reação de Montenegro não influencia no diagnostico sorológico (ELISA) de leishmaniose tegumentar. MÉTODO: VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO: NODULO COM DIAMETRO MENOR QUE 5 MM - POSITIVO: NODULO COM DIAMETRO MAIOR OU IGUAL 5 MM MUCOPOLISSACARIDEOS – PESQUISA NA URINA MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: As mucopolissacaridoses são um grupo de doenças congênitas resultantes de deficiência na degradação dos mucopolissacarídeos do tecido conjuntivo, podendo levar desde anormalidades na estrutura esquelética ate retardo mental e morte. METODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MUCOPOLISSACARIDEOS – PESQUISA NA URINA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Excreção aumentada de mucopolissacarídeos ou glicosaminoglicanos ocorre nas mucopolissacaridoses (formas de doenças do deposito lisossomal). È um grupo de doenças congênitas resultantes da deficiência de enzimas responsáveis pela degradação dos mucopolissacarídeos do tecido conjuntivo. A pesquisa é um teste qualitativo de triagem com ate 20% de falso-positivos. Na presença de resultados positivos ou de suspeita clinica com pesquisa negativa, provas quantitativas estão indicadas. METODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MANUAL DE EXAMES MUCOPOLISSACARIDEOS – PESQUISA NA URINA MATERIAL: URINA DE 12 h TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Excreção aumentada de mucopolissacarídeos ou glicosaminoglicanos ocorre nas mucopolissacaridoses (formas de doenças do deposito lisossomal). É um grupo de doenças congênitas resultantes da deficiência de enzimas responsáveis pela degradação dos mucopolissacarídeos do tecido conjuntivo. A pesquisa é um teste qualitativo de triagem com ate 20% de falso-positivos. Na presença de resultados positivos ou de suspeita clinica com pesquisa negativa, provas quantitativas estão indicadas. METODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MUCOPROTEÍNAS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: É uma glicoproteina, que apresenta como sua a principal constituinte a alfa-1-glicoproteina ácida (AAGP) que é sintetizada nos hepatocitos. Uma vez que o ensaio para mucoproteina não apresenta boa reprodutibilidade, sofrendo influencia da temperatura e do tempo de estocagem, sua determinação foi substituída com vantagens pela determinação da alfa-1-glicoproteina acida. A AAGP é uma proteína de fase aguda. MÉTODO: CÁLCULO A PARTIR DA DETERMINACAO DA ALFA 1 GLICOPROTEINA ACIDA VALOR DE REFERENCIA: 2,0 A 4,7 MG/DL MÚSCULO LISO- ASMA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES A detecção de anticorpos anti-musculo liso (ASMA) ocorre em pacientes com hepatite autoimune tipo 1 e 3, enquanto anticorpos anti-mitocondria estão geralmente presentes em pacientes com cirrose biliar primaria, e anticorpos anti-LKM estão presentes na hepatite autoimune tipo 2. Títulos baixos (inferiores a 1:80) podem ser observados nas hepatites virais, cirrose biliar primaria (35%), cirrose criptogenica, mononucleose infecciosa, asma, neoplasias e 5% dos pacientes normais. É encontrado em 50% a 80% dos pacientes com hepatite autoimune, com exceção do tipo 2. METODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MUTAÇÃO DO GENE MCAD MATERIAL: SANGUE TOTAL E CARTÃO PKU TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Analisamos a mutação A985G da enzima MCAD através da técnica de PCR. Esta mutação gera uma desordem potencialmente fatal na beta oxidação mitocondrial de ácidos graxos. Alteração associada à Síndrome da Morte Subida Infantil. METODO: PCR MINI SEQUENCIAMENTO PARA A MUTACAO A985G NO GENE MCAD Obs.: 1- A mutação estudada corresponde à transição A -> G na posição 985 no gene da MCAD (Cadeia Media da Acetil - Coenzima A Desidrogenase). Um resultado negativo não descarta a possibilidade de haver outra mutação no gene em questão. A conclusão só poderá ser dada pelo medico, associando-se aos dados clínicos do paciente. Obs.: 2- A analise molecular do MCAD também pode ser realizada pelo método de PCR RFLP, caso ocorra qualquer problema técnico com o minisequenciamento no dHPLC, devido às condições da amostra. MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS IgA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O pilar diagnostico da tuberculose é a identificação do microrganismo em secreções ou tecidos, embora em algumas situações não seja possível. A sorologia para o Mycobacterium tuberculosis pode ser utilizada como um importante complemente diagnostico. A pesquisa de anticorpos contra o antígeno A60 (anti-A60) do Mycobacterium tuberculosis, por imunoensaio MANUAL DE EXAMES enzimático, pode ser realizada em soro, liquor, líquido pleural e pericárdicos. A sensibilidade do ensaio varia de acordo com a forma da tuberculose e com o material examinado. Obtemos maior poder diagnostico quando se associa a dosagem do IgG ao IgA anti-A60. De forma isolada, o IgG anti-A60 é superior ao IgA anti-A60 na maioria dos trabalhos publicados. Devese lembrar que não podemos utilizá-la como método único para diagnosticar ou afastar a tuberculose. A presença de anticorpos não indica necessariamente infecção ativa ou recente, e crianças tendem a apresentar níveis de anticorpos mais baixos. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: INFERIOR A 200 U = NEGATIVO 200 A 350 U = INDETERMINADO SUPERIOR A 350 U = REAGENTE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS IgA MATERIAL: LIQUIDO PLEURAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: INFERIOR A 200 U = NEGATIVO 200 A 350 U = INDETERMINADO SUPERIOR A 350 U = REAGENTE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS IgA MATERIAL: LIQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: INFERIOR A 200 U = NEGATIVO 200 A 350 U = INDETERMINADO SUPERIOR A 350 U = REAGENTE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS IgA MATERIAL: SORO MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes; COMENTÁRIOS: METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: INFERIOR A 200 U = NEGATIVO 200 A 350 U = INDETERMINADO SUPERIOR A 350 U = REAGENTE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS IgG MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O pilar diagnostico da tuberculose é a identificação do microrganismo em secreções ou tecidos, embora em algumas situações não seja possível. A sorologia para o Mycobacterium tuberculosis pode ser utilizada como um importante complemente diagnostico. A pesquisa de anticorpos contra o antígeno A60 (anti-A60) do Mycobacterium tuberculosis, por imunoensaio enzimático, pode ser realizada em soro, liquor, líquido pleural e pericárdico. A sensibilidade do ensaio varia de acordo com a forma da tuberculose e com o material examinado. Obtemos maior poder diagnostico quando se associa a dosagem do IgG ao IgA anti-A60. De forma isolada, o IgG anti-A60 é superior ao IgA anti-A60 na maioria dos trabalhos publicados. Devese lembrar que não podemos utilizá-la como método único para diagnosticar ou afastar a tuberculose. A presença de anticorpos não indica necessariamente infecção ativa ou recente, e crianças tendem a apresentar níveis de anticorpos mais baixos. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: INFERIOR A 125 U = NEGATIVO 125 A 225 U = INDETERMINADO SUPERIOR A 225 U = REAGENTE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS IgG MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O pilar diagnostico da tuberculose é a identificação do microrganismo em secreções ou tecidos, embora em algumas situações não seja possível. A sorologia para o Mycobacterium MANUAL DE EXAMES tuberculosis pode ser utilizada como um importante complemente diagnostico. A pesquisa de anticorpos contra o antígeno A60 (anti-A60) do Mycobacterium tuberculosis, por imunoensaio enzimático, pode ser realizada em soro, liquor, líquido pleural e pericárdico. A sensibilidade do ensaio varia de acordo com a forma da tuberculose e com o material examinado. Obtemos maior poder diagnostico quando se associa a dosagem do IgG ao IgA anti-A60. De forma isolada, o IgG anti-A60 é superior ao IgA anti-A60 na maioria dos trabalhos publicados. Devese lembrar que não podemos utilizá-la como método único para diagnosticar ou afastar a tuberculose. A presença de anticorpos não indica necessariamente infecção ativa ou recente, e crianças tendem a apresentar níveis de anticorpos mais baixos. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: INFERIOR A 125 U = NEGATIVO 125 A 225 U = INDETERMINADO SUPERIOR A 225 U = REAGENTE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS PCR MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A tuberculose permanece como um dos maiores problemas de saúde publica em todo mundo. O diagnostico rápido é essencial para inicio do tratamento apropriado e controle dos contatos. Detecta diretamente o DNA da micobacteria nas amostras clinicas. Trata-se de técnica específica sensível e rápida, permitindo o diagnostico e tratamento precoce, auxiliando no controle de disseminação da doença. METODO: PCR (REACAO EM CADEIA DA POLIMERASE) VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS FALSOPOSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE E UMA CARACTERISTICA DO METODO. ESTE EXAME REALIZADO EM AMOSTRA ENVIADA PELO LABORATORIO CONVENIADO. MYCOPLASMA PNEUMONIAE IgG E IgM, ANTICORPOS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES O Mycoplasma pneumoniae é responsável por 20% das pneumonias adquiridas na comunidade. A sorologia é útil para diagnostico etiológico, necessitando, entretanto, da determinação de anticorpos em duas amostras diferentes: uma colhida na fase aguda e outra na fase de convalescença. Um aumento significativo (quatro vezes) nos níveis de anticorpos é indicativo de infecção. Infecções prévias podem determinar títulos elevados, principalmente em maiores de 40 anos. Falso-positivos ocasionalmente são descritos em pacientes com outras pneumonias bacterianas. Imunodeprimidos podem apresentar sorologia negativa na presença de infecção. A pesquisa de anticorpos contra o Mycoplasma pneumoniae apresenta maior sensibilidade que a pesquisa de crioaglutininas. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: IgG: MENOR OU IGUAL A 200 U/ML = NEGATIVO IgM: MENOR QUE 770 U/ML 770 A 950 U/ML MAIOR QUE 950 U/ML = NEGATIVO = INDETERMINADO = REAGENTE MYCOPLASMA PNEUMONIAE CULTURA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O Mycoplasma pneumoniae comumente causa infecção respiratória. É responsável por 20% das pneumonias adquiridas na comunidade, mas também pode manifestar-se com: infecção de vias aéreas superiores, meningoencefalite, cardites, alterações hematológicas, artrites e glomerulonefrites. Não é identificado pela cultura bacteriana de rotina. METODO: ISOLAMENTO EM MEIOS DE CULTURA MYCOPLASMA PNEUMONIAE PCR MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O M. pneumoniae é o agente mais comum entre os germes atípicos associado a um quadro de pneumonia comunitária. Na maioria das vezes é subestimado pelo difícil diagnostico. Acomete preferencialmente escolares, adolescentes e adultos jovens. Os sintomas são generalizados ocorrendo normalmente faringite, traqueobronquite, podendo ou não haver acometimento do trato respiratório baixo. Inicialmente, ha um infiltrado intersticial localizado, que pode evoluir com preenchimento alveolar difuso. Derrame pleural é muito incomum. Hipoxemia pode estar MANUAL DE EXAMES presente, com evolução franca para insuficiência respiratória em alguns casos. Manifestações articulares, hematológicas, hepáticas, renais, oculares e pancreáticas podem estar associadas. As limitações dos testes laboratoriais disponíveis levaram ao desenvolvimento de técnicas de amplificação de seu DNA, que apresentam sensibilidade de 92% e especificidade de 100%. METODO: REACAO EM CADEIA DA POLIMERASE DO GENE DA PROTEINA P1 CITOADESINA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS FALSOPOSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE EH UMA CARACTERISTICA DO METODO. MYCOPLASMA PCR MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Veja Doenças Sexualmente Transmissíveis METODO: MULTIPLEX PCR VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS FALSOPOSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE EH UMA CARACTERISTICA DO METODO. N NEISSERIA GONORRHOEAE, CULTURA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: É o agente da gonorréia. Apresenta transmissão sexual e pode ser transmitida verticalmente ao recém-nascido (conjuntivite). Parte dos infectados é assintomático, principalmente mulheres. Infecções não tratadas evoluem com prostatite, epididimite e estreitamento uretral em homens, doença inflamatória pélvica e esterilidade em mulheres. Embora a identificação de diplococos gram-negativos em leucócitos de secreção uretral tenha sensibilidade de 95% a 99% (em homens) a confirmação com cultura deve ser considerada quando disponível. Testes de biologia molecular (PCR) substituem a cultura sendo o método de escolha para confirmação diagnostica. MANUAL DE EXAMES NEISSERIA GONORRHOEAE, PCR MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A infecção pela Neisseria gonorrhoeae é a segunda infecção mais notificada nos EUA, sendo o risco de transmissão em uma relação sexual com um (a) parceiro (a) doente de aproximadamente 90%. Geralmente é assintomática nas mulheres (60%) e se não tratada leva a doença inflamatória pélvica, infertilidade, gravidez ectópica e dor pélvica crônica. Em homens, a N. gonorrhoeae causa uretrite em 90% dos infectados, ocasionalmente resultando em epididimite. Raramente a infecção dissemina e causa quadro articular, meningite e endocardite. Infecção neonatal pode resultar em conjuntivite severa. Os ensaios moleculares permitiram a diminuição do tempo de diagnostico e aumentaram a sensibilidade da detecção. Sensibilidade da PCR para N. gonorrohoeae de 98%. METODO: MULTIPLEX PCR VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS FALSOPOSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE EH UMA CARACTERISTICA DO METODO. NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: As principais manifestações clinicas da neurofibromatose tipo 1 são neurofibromas, manchas café-com-leite e nódulos de Lisch, que ocorrem em mais de 90% de todos os pacientes durante a puberdade. Ambos os sexos são afetados na mesma proporção. A NF1 ocorre entre 1:3. 000 e 1: 5.000 nascidos vivos. A neurofibromatose tipo 1, apesar de sua expressividade variável, e uma das anomalias autossômicas dominantes mais freqüentes na espécie humana. Ha uma taxa relativamente elevada de casos atribuíveis a mutações novas, 50% dos casos são os únicos na família devido a alterações em sua formação e 80% são de origem paterna. O gene NF1, responsável pela síntese de uma proteína denominada neurofibromina, apresenta 60 exons e esta localizado no cromossomo 17 na posição 17q11. 2. Quase todas as mutações do gene NF1 relatadas resultam em neurofibromatose por direcionar a inativação do gene. O diagnostico pré-natal da NF1 poderá ser realizado através de analise direta de DNA, quando uma mutação especifica for identificada na família. O teste molecular disponibilizado avalia a presença de deleções e duplicações por meio de MLPA e de mutações via seqüenciamento. METODO: MLPA: deleções e duplicações SEQUENCIAMENTO: Mutações MANUAL DE EXAMES NEUROPATIA HEREDITÁRIA SENSÍVEL Á COMPREENSÃO MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A Neuropatia Hereditária Sensível a Compressão (HNPP), também conhecida como "neuropatia tomaculous", e uma forma freqüente de neuropatia periférica autossômica dominante. Em 70% dos casos, e causadas por uma deleção de 1.4Mb no gene PMP22, proveniente de crossing over desigual no cromossomo 17p11. 2-p12. Normalmente se caracteriza por paralisias nervosas sensoriais e motoras, com episódios reversíveis e recorrentes, precipitados por compressão ou trauma. Através do estudo de vários marcadores distribuídos no gene PMP, mais exatamente na porção distal (D17S9B, D17S9A e D17S2220) e na porção proximal (D17S4A, D17S2227 e D17S2230), e possível realizar o diagnostico molecular da HNPP, que consiste na presença de um único alelo (hemizigose) nos seis marcadores, indicando a deleção do gene PMP22. A hipótese de homozigose para todos os marcadores deve ser excluída por comparação do material genético do paciente com o de seus pais. METODO: PCR RESULTADO Marcador D17S2230: Marcador D17S9A: Marcador D17S9B: Marcador D17S4A: Marcador D17S2220: Marcador D17S2227: CONCLUSAO: VALOR DE REFERENCIA: Dois alelos em cada marcador. Nota: Cerca de 70% dos casos de Neuropatia Hereditária Sensível a Compressão (HNPP) é causada por uma deleção no gene da proteína mielina periférica (PMP22). Os seis marcadores (D17S54A, D17S59A, D17S59B, D17S2220, D17S2227, e D17S2230) estudados estão localizados na região contendo este gene. A presença de um único alelo (hemizigose) em todos os seis marcadores indica a deleção do gene PMP22 e infere no diagnostico de HNPP. No entanto um resultado negativo não exclui a doença. NEUTRÓFILOS MATERIAL: ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES A pesquisa de neutrófilos em materiais diversos ajuda na elucidação diagnostica de numerosas patologias. Sugere na maioria das vezes processos infecciosos ou inflamatórios de vias urinárias, pulmonares, intestinais, oculares e outros, de acordo com o material examinado. NÍQUEL MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE) VALORES DE REFERENCIA: INFERIOR A 4 MCG/L NÍQUEL MATERIAL: URINA DE 24 h TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A principal manifestação na intoxicação do níquel carbonila e a dispnéia. A cianose e indicio de gravidade. Outros sinais são a hipertermia, tosse, mal-estar generalizado, vômitos, náuseas, pulso rápido, colapso, zumbidos, asfixia, apneia, câncer pulmonar (casos crônicos), necrose cerebral, taquicardia, parada cardíaca, edema agudo e necrose pulmonar. METODO: ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE) VALOR DE REFERENCIA: ATE 23 MCG/LITRO (NR-7, 1978, MT/Br) IBMP: 60 MCG/LITRO (NR-7,1978,MT/Br) NÍQUEL MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A principal manifestação na intoxicação do níquel carbonila e a dispnéia. A cianose e indicio de gravidade. Outros sinais são a hipertermia, tosse, mal-estar generalizado, vômitos, náuseas, pulso rápido, colapso, zumbidos, asfixia, apneia, câncer pulmonar (casos crônicos), necrose cerebral, taquicardia, parada cardíaca, edema agudo e necrose pulmonar. METODO: ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE) VALOR DE REFERENCIA: ATE 23 MCG/LITRO (NR-7,1978,MT/Br) MANUAL DE EXAMES IBMP: 60 MCG/LITRO (NR-7,1978,MT/Br) NITROBLUE TETRAZOLIUM-NBT MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O teste do NBT é usado principalmente no diagnostico da Doença Granulomatosa Crônica. Neste raro defeito congênito, o neutrofiloesta inapto a reduzir o NBT, o que espelha sua incapacidade de matar bactérias. Assim nesta condição, encontramos resultados muito diminuídos. Também estão diminuídos no uso de antibióticos, corticóides e salicilatos. Resultados aumentados podem ser encontrados no uso de indometacina e contraceptivos orais, e infecções bacterianas, inclusive a tuberculose. O teste não deve ser usado para diferenciar infecções bacterianas de outras infecções, devido o grande percentual de resultados falso-positivos e falso- negativos. MÉTODO: % DE NEUTROFILOS POSITIVOS PELO NITRO BLUE TETRAZOLIUM VALOR DE REFERENCIA: 2 A 10% N-METILFORMAMIDA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: METODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE – HPLC VALORES DE REFERENCIA: NAO DEFINIDO PELA NR-7, 1994 - MT/Br IBMP: 40,0 MG/G DE CREATININA O OSTEOCALCINA MATERIAL: SORO/PLASMA TEMPO DE JEJUM: JO 8H. COMENTÁRIOS: A osteocalcina (OC) é uma proteína da matriz óssea produzida pelos osteoblastos. Na formação da matriz óssea, 10% a 40% da OC sintetizada são liberada na circulação. Possui MANUAL DE EXAMES meia-vida de cinco minutos, sofrendo hidrolise no fígado e depuração renal. Ensaios não são padronizados e diferentes anticorpos reconhecem diferentes fragmentos da OC. Os fragmentos amino-terminais (20-49aa) e a forma intacta são os mais abundantes no plasma. A osteocalcina é bastante instável in vitro, sendo que a OC intacta é rapidamente hidrolisada a temperatura ambiente e mais lentamente a 4o C. Esta reduzida em soros lipemicos devido a sua ligação aos lipides. Sua liberação tem ritmo circadiano, sendo que entre o pico (4h) e o nadir (17h) a diferença pode chegar a 30%. Deve-se ainda considerar variações no período menstrual (mais alta na fase lútea) e genéticas (ate 40%). Na osteoporose pos-menopausa encontramos valores iguais, elevados ou reduzidos em relação aos controles normais. Níveis de OC estão elevados na Doença de Paget, hiperparatireoidismo primário e insuficiência renal. Níveis são mais altos em crianças, e homens apresentam valores mais elevados do que as mulheres. Diminuição dos níveis ocorre no hipoparatireoidismo e no hipotireoidismo. Valores reduzem no tratamento da osteoporose. METODO: ELETROQUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: HOMEM: DE 18 A 30 ANOS: 24 A 70 NANOG/ML ACIMA DE 30 ANOS: 14 A 46 NANOG/ML MULHER: ACIMA DE 2O ANOS: 11 A 46 NANOG/ML OXAZEPAM MATERIAL: SORO/PLASMA TEMPO DE JEJUM: JD 4H (fibra alimentar) ou C.O. M COMENTÁRIOS: METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) NIVEL TERAPEUTICO: 200 A 1.400 NANOG/ML OXCARBAZEPINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H (fibra alimentar) ou C.O. M COMENTÁRIOS: METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) NIVEL TERAPEUTICO: 15 A 35 MCG/ML MANUAL DE EXAMES P PANCREATITE CRÔNICA ESTUDO GENÉTICO MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: PCR-RFLP PANDY TESTE MATERIAL: LÍQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O teste de Pandy é um teste semiquantitativo no qual fenol reage principalmente com globulinas. Em infecções crônicas como neurosifilis e na esclerose múltipla a elevação de globulinas torna o teste de Pandy positivo. Contaminação do liquor com sangue pode acarretar falso-positivo. METODO: PANDY PARAMINOFENOL MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O paraminofenol é um metabolito da anilina que é excretado na urina. A produção deste metabolito é maior para doses mais altas de anilina. A determinação do paraminofenol urinário é empregada na monitorização biológica de trabalhadores expostos ocupacionalmente a anilina. METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALOR DE REFERENCIA: NAO DEFINIDO PELA NR-7,1994/MT/Br IBMP: 50,0 MG/G CREATININA (NR-7,1994,MT/Br) PARASITOLÓGICO MATERIAL: FEZES MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Utilizado para identificação das diversas infestações parasitarias (ovos e larvar de helmintos e cistos de protozoários) e na triagem das infecções intestinais. A intensidade do parasitismo influi no numero de formas parasitarias eliminada. É recomendável o exame de fezes em 03 amostras colhidas em dias diferentes, pois a ausência de parasitas em uma amostra de fezes não elimina a possibilidade da presença do mesmo no organismo. METODO: HPJ - HOFFMANN, PONS E JANER (MOD.) (CENTRIFUGACAO E SEDIMENTACAO ESPONTANEA) CONSISTENCIA: PASTOSA: SOLIDA: AQUOSA: COR: PARATORMÔNIO INTACTO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: O PTH responde prontamente as variações do cálcio plasmático. A avaliacao do PTH deve ser feita em conjunto com a dosagem do calcio, pois podemos diagnosticar o hiperparatireoidismo primário pelo encontro de PTH elevado com cálcio discretamente elevado ou mesmo nos limites superiores da normalidade. Outras causas de hipercalcemia exibem o PTH em níveis baixos. A hipocalcemia apresenta PTH em concentrações elevadas; este fato ocorre na deficiência da vitamina D, como também na insuficiência renal crônica. No hipoparatireoidismo encontramos níveis baixos do cálcio com PTH indetectável ou em concentrações baixas. Se o PTH estiver aumentado, o diagnostico provável é de pseudohipoparatireoidismo. Na avaliação de litíase renal, a dosagem do PTH pode diagnosticar um hiperparatireoidismo. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: 7 A 53 PICOG/ML PARVOVIRUS B19 IgG, ANTICORPOS ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Infecção pelo parvovirus é comum, sendo 50% dos adultos soropositivos. Pode ser assintomática ou causar quadro clinico variado: eritema infeccioso, artropatias e crise aplastica MANUAL DE EXAMES transitória em pacientes com anemia hemolítica crônica. Na gravidez pode causar hidropisia e perda fetal. Imunodeprimidos podem ter infecção arrastada, resultando em anemia crônica com títulos baixos ou ausentes de anticorpos. IgM especifico surgem na segunda semana apos infecção viral, podendo ser detectado por 4 a 6 meses. A IgG surge ao final da segunda semana persistindo por anos. No eritema infeccioso e na artropatia, o quadro clinico é concomitante com o aumento dos anticorpos, entretanto, a crise aplastica precede em dias o surgimento dos anticorpos. Reinfecções podem ocorrer em pessoas com títulos baixos de IgG. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO : INDICE MENOR QUE 0,90 - INDETERMINADO: INDICE ENTRE 0,90 E 1,10 - REAGENTE : INDICE MAIOR QUE 1,10 PARVOVIRUS B19 IgM, ANTICORPOS ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Infecção pelo parvovirus é comum, sendo 50% dos adultos soropositivos. Pode ser assintomática ou causar quadro clinica variado: eritema infeccioso, artropatias e crise aplastica transitória em pacientes com anemia hemolítica crônica. Na gravidez pode causar hidropisia e perda fetal. Imunodeprimidos podem ter infecção arrastada, resultando em anemia crônica com títulos baixos ou ausentes de anticorpos. IgM especifico surgem na segunda semana apos infecção viral, podendo ser detectado por 4 a 6 meses. A IgG surge ao final da segunda semana persistindo por anos. No eritema infeccioso e na artropatia, o quadro clinico é concomitante com o aumento dos anticorpos, entretanto, a crise aplastica precede em dias o surgimento dos anticorpos. Reinfecções podem ocorrer em pessoas com títulos baixos de IgG. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO: INDICE MENOR QUE 0,90 - INDETERMINADO: INDICE ENTRE 0,90 E 1,10 - REAGENTE: INDICE MAIOR QUE 1,10 DNA - ESTUDO DE DETERMINACAO DE PATERNIDADE (DUO) MATERIAL: SALIVA TEMPO DE JEJUM: MANUAL DE EXAMES NAO é necessário jejum ou cuidados especiais. COMENTÁRIOS: Observação: - Confiabilidade: ISO 9001/2000 - Mais de 30 critérios de segurança - O exame é realizado com prova e contra-prova por duas equipes diferentes. METODO: PCR-STR DNA - ESTUDO DE DETERMINACAO DE PATERNIDADE (DUO) MATERIAL: SANGUE TEMPO DE JEJUM: NAO é necessário jejum ou cuidados especiais. COMENTÁRIOS: Observação: - Confiabilidade: ISO 9001/2000 - Mais de 30 critérios de segurança - O exame é realizado com prova e contra-prova por duas equipes diferentes. METODO: PCR-STR DNA - ESTUDO DE DETERMINACAO DE PATERNIDADE (TRIO) MATERIAL: SALIVA TEMPO DE JEJUM: Não é necessário jejum ou cuidados especiais. COMENTÁRIOS: Observação: - Confiabilidade: ISO 9001/2000 - Mais de 30 critérios de segurança - O exame é realizado com prova e contra-prova por duas equipes diferentes. METODO: PCR-STR DNA - ESTUDO DE DETERMINACAO DE PATERNIDADE (TRIO) MATERIAL: SANGUE TEMPO DE JEJUM: NAO é necessário jejum ou cuidados especiais. COMENTÁRIOS: Observação: - Confiabilidade: ISO 9001/2000 - Mais de 30 critérios de segurança - O exame é realizado com prova e contra-prova por duas equipes diferentes. METODO: PCR-STR MANUAL DE EXAMES PAUL BUNNELL DAVIDSOHN MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Teste útil no diagnostico da mononucleose infecciosa (MI), na qual ocorrem anticorpos heterofilos da classe IgM. Estes anticorpos podem ser determinados pelo monoteste ou por meio da reação de Paul Bunnel Davidsohn. Na presença da aglutinação de hemácias de carneiro (Paul- Bunnel) em títulos iguais ou maiores a 1:56 é efetuado a reação de Davidson por meio da absorção do soro com hemácias de boi e rim de cobaia. Na MI ha redução de 90% dos títulos apos absorção por hemácias de boi. Cerca de 10 a 20% dos casos de MI podem não apresentar anticorpos heterofilos. Este fato é mais comum em crianças. Deve-se lembrar que a maioria dos pacientes imunodeprimidos não produz anticorpos heterofilos. Nos pacientes com suspeita de EBV, quadro hematológico sugestivo e monoteste positivo não ha necessidade de determinação de anticorpos para antígenos específicos. Caso a pesquisa de anticorpos heterofilos seja negativa e ainda exista suspeita de Mi, anticorpos contra antígenos específicos (anti-VCA) devem ser solicitados. METODO: AGLUTINACAO E ABSORCAO VALOR DE REFERENCIA: TITULO MENOR QUE 1:56 NOTA: E SUGESTIVO DE MONONUCLEOSE UM TITULO NA AGLUTINACAO IGUAL OU SUPERIOR A 1:56, COM 90% OU MAIS DE REDUCAO APOS A PROVA DE ABSORCAO COM HEMACIAS DE BOI. UM TITULO MENOR QUE 1:56 E NEGATIVO, SENDO DESNECESSARIA A PROVA DE ABSORCAO. PCNA ANTICORPOS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes; COMENTÁRIOS: O PCNA (proliferating cell nuclear antigen) esta correlacionada à proteína nuclear-ciclina. Seu achado é muito especifico para o lúpus eritematoso sistêmico (LES), não sendo detectado em outras doenças reumáticas. É encontrado em 3% a 6% dos pacientes com LES e, apesar de específicos, não mostram associação com nenhuma característica clinica. Caracteriza-se por um padrão pontilhado heterogêneo expresso apenas nas células em divisão. METODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MANUAL DE EXAMES PENTOSE PEQUISA NA URINA MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A pentosuria é uma doença rara e assintomática, decorrente de um erro inato do metabolismo e que acomete principalmente judeus. Trata- se de um distúrbio assintomático e benigno. Teste com tiras reagentes permitem distinção entre glicosuria e pentosuria. METODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO PENTOSE PEQUISA NA URINA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A pentosuria é uma doença rara e assintomática, decorrente de um erro inato do metabolismo e que acomete principalmente judeus. Trata- se de um distúrbio assintomático e benigno. Teste com tiras reagentes permitem distinção entre glicosuria e pentosuria. METODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO PEPTÍDEO C MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8 a 14 horas ou C.O.M. COMENTÁRIOS: O Peptideo C é secretado juntamente com a insulina em proporções equimolares. Sua dosagem não se altera na presença de Anticorpos Anti-insulina, refletindo, nestes casos melhor que a insulina, a capacidade secretória das células beta. O peptídeo C serve para avaliar a capacidade do paciente diabético de responder apenas a dieta ou ao uso dos hipoglicemiantes orais. O peptídeo C esta elevado em insulinomas e diabetes tipo II. Baixas concentrações acontecem em diabetes tipo I e na administração de insulina exógena. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: 0,9 A 7,1 NANOG/ML pH FECAL MANUAL DE EXAMES MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O pH fecal indica se a reação das fezes é acida ou básica. Normalmente, a reação é neutra ou discretamente alcalina ou acida. Dietas ricas em carboidratos tornam as fezes acidas; dietas ricas em proteínas as tornam alcalinas. Predominando a fermentação, a reação será acida; no predomínio do processo de putrefação, a reação será alcalina. METODO: COLORIMETRICO (FITA) VALOR DE REFERENCIA: 6,8 A 7,2 pH URINÁRIO MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A determinação do pH urinário é útil no manejo de litíases, na terapia de alcalinização urinaria e nos distúrbios hidroeletroliticos. Diminuição do pH é encontrada nas litíases úricas, xantinas e cistinicas e na acidose metabólica. Aumento ocorre na alcalose respiratória, infecção por bactérias ureaticas (Proteus), acidose tubular renal e terapias de alcalinização. METODO: MEDICAO DIRETA EM POTENCIOMETRO VALOR DE REFERENCIA: 5,0 A 6,5 PIÓCITOS MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O aparecimento de leucócitos (piocitos) nas fezes indica um processo inflamatório da luz intestinal. Para se confirmar a presença do processo infeccioso, ha necessidade da demonstração do agente infeccioso através do exame bacterioscopico ou técnicas de isolamento e cultura. METODO: MICROSCOPIA OTICA DIRETA VALOR DE REFERENCIA: AUSENTE PIÓCITOS MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: MANUAL DE EXAMES COMENTÁRIOS: Um aumento de leucócitos (piocitos) na urina, indica processo inflamatório das vias urinarias, podendo estar localizado desde os glomérulos ate uretra, sendo ou não de causa infecciosa. Para confirmar a presença de processo infeccioso, ha necessidade da demonstração do agente infeccioso através de exame bacterioscopico ou técnicas de isolamento e cultura. Ha numerosas causas de leucocituria com a urocultura habitual negativa: glomerulonefrites exsudativas ou proliferativas, nefrites tubulo-intersticiais, rejeição de enxerto renal, quadros febris na infância, pós-operatórios de prostatectomia, calculose das vias urinarias, infecção por clamídia, tuberculose de vias urinarias. Em crianças, pequenas, devido à dificuldade de coleta e o uso de bolsas, principalmente no sexo feminino, o valor diagnostico da piuria é limitado, tendo em vista a possibilidade de contaminação e concomitância de outros processos inflamatórios na região (ex.: dermatites). METODO: MICROSCOPIA OTICA DIRETA VALOR DE REFERENCIA: ATE 8 PIOCITOS POR CAMPO. PIRIDINOLINA MATERIAL: URINA DE 12 HORAS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALORES DE REFERENCIA: - 2 A 10 ANOS : 160 A 440 NMOL/MMOL DE CREATININA - 11 A 14 ANOS : 105 A 400 NMOL/MMOL DE CREATININA - 15 A 17 ANOS : 42 A 200 NMOL/MMOL DE CREATININA - ADULTO MASCULINO: 20 A 61 NMOL/MMOL DE CREATININA - ADULTO FEMININO : 22 A 89 NMOL/MMOL DE CREATININA PIRIDINOLINA MATERIAL: URINA DE 24 HORAS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALORES DE REFERENCIA: - 2 A 10 ANOS : 160 A 440 NMOL/MMOL DE CREATININA - 11 A 14 ANOS : 105 A 400 NMOL/MMOL DE CREATININA - 15 A 17 ANOS : 42 A 200 NMOL/MMOL DE CREATININA - ADULTO MASCULINO: 20 A 61 NMOL/MMOL DE CREATININA MANUAL DE EXAMES - ADULTO FEMININO : 22 A 89 NMOL/MMOL DE CREATININA PIRIDINOLINA MATERIAL: URINA DE 2 HORAS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALORES DE REFERENCIA: - 2 A 10 ANOS : 160 A 440 NMOL/MMOL DE CREATININA - 11 A 14 ANOS : 105 A 400 NMOL/MMOL DE CREATININA - 15 A 17 ANOS : 42 A 200 NMOL/MMOL DE CREATININA - ADULTO MASCULINO: 20 A 61 NMOL/MMOL DE CREATININA - ADULTO FEMININO : 22 A 89 NMOL/MMOL DE CREATININA PLAQUETAS MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: - Jejum Desejável de 4h. COMENTÁRIOS: As plaquetas são os menores elementos morfológicos do sangue. Sua determinação é rotineiramente indicada na avaliação de trombocitose, plaquetopenias e alterações morfológicas em patologias congênitas ou adquiridas. METODO: FLUXOMETRIA E IMPEDANCIA VALOR DE REFERENCIA: DE 150.000 A 450.000/MM3 PLASMODIUM MATERIAL: SANGUE TOTAL/ ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A pesquisa em sangue periférico é indicada no diagnostico de malaria. A demonstração do parasito e a diferenciação da espécie é muito importante, já que o tratamento é diferente para cada espécie: P.vivax, P.falciparum, P.malarie. A pesquisa possui boa sensibilidade e especificidade e permite a identificação da espécie e estagio de desenvolvimento do plasmódio. Entretanto apresenta desvantagens a serem consideradas: durante a coloração MANUAL DE EXAMES pode haver perda de trofozoitas; resultados falso-negativos podem ocorrer em parasitemias escassas. De forma alternativa pode-se utilizar imunoensaio para pesquisa de antígeno do Plasmodium. PNEUMOCYSTIS CARINII (PESQUISA POR COLORAÇÃO) MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A pneumocistose é a principal infecção pulmonar que acomete os portadores de SIDA não tratados, sendo responsável por 40% das pneumonias nestes pacientes. Também acomete outros imunodeprimidos: portadores de neoplasias, em uso de corticóides, e aqueles com doenças inflamatórias crônicas. O achado do pneumocystis carinii é o pilar do diagnostico da pneumocistose, devido ao fato do p. carinii não se desenvolver em meios de cultivos. Quanto aos espécimes, o lavado broncoalveolar apresenta sensibilidade de 95% e a biopsia transbronquica tem sensibilidade de 94%. METODO: CALCOFLUOR WHITE E GIEMSA – FAST ESTUDO DO POLIMORFISMO CAG EM RECEPTOR ANDROGENICO MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: PCR Interpretação: O gene do receptor Androgênico (AR), localizado no cromossomo X, possui um segmento polimórfico da repetição CAG localizado no exon 1. Indivíduos com resposta normal a ação dos hormônios androgênicos possuem de 11 a 31 repetições (alelos). A ação androgênica possui uma relação inversa com o numero de repetições CAG. Expansões maiores que 40 repetições estão relacionadas a uma diminuição da resposta androgênica. PORFIRINAS MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: As porfirinas são compostos intermediários da produção do grupo heme. As porfirinas são um grupo de doenças neurológicas e cutâneas associadas a deficiências hereditárias e adquiridas na via de biossintese do heme. Embora as desordens primarias sejam relativamente incomuns, MANUAL DE EXAMES diversas condições secundarias são comumente encontradas. O diagnostico laboratorial das porfirinas baseia-se na identificação do excesso de metabolitos do heme, de acordo com as características clinicas de cada paciente. De forma preliminar pode-se considerar que nas formas neurológicas encontram-se elevações dos precursores das porfirinas (porfobiliniogenio e acido aminolevulinico) enquanto nas formas cutâneas, evidencia-se o acumulo de porfirinas. Aumento de ambos pode ocorrer em quadros mistos. É o teste mais utilizado na suspeita de Porfirina Cutânea Tarda, apresentando boa sensibilidade. A uroporfirina urinaria também se encontra elevada nestes pacientes. A dosagem do porfobilinogenio pode ser útil na diferenciação de pacientes com Porfirina Variegata e coproporfiria Hereditária. METODO: FLUORESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO PORFOBILINOGENIO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O porfobilinogenio (PBG) e o acido aminolevulinico (ALA) são precursores das porfirinas, altamente solúveis em água, que se concentram na urina. Na suspeita de porfirina neuropsiquiátrica aguda, o teste laboratorial mais indicado é a pesquisa de porfobilinogenio (PBG) em amostra de urina recente. Resultados falso- positivos ocorrem na presença de fenotiazinas, metildopa, urobilinogenio e ofloxacin. Recomenda-se, ainda, uma segunda amostra de PBG em urina recente para confirmação em caso de primeira amostra positiva. Na avaliação de porfirina neuropsiquiátrica crônica, o teste mais apropriado é da dosagem do PBG em urina de 24 horas. Deve-se lembrar que excreção aumentada de PBG pode estar ausente no período intercritico. A distinção dentre as formas neuropsiquiátricas é tradicionalmente baseada na analise fecal. METODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO PORFOBILINOGENIO MATERIAL: URINA DE 24H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O porfobilinogenio (PBG) e o acido aminolevulinico (ALA) são precursores das porfirinas, altamente solúveis em água, que se concentram na urina. Na suspeita de porfirina neuropsiquiátrica aguda, o teste laboratorial mais indicado é a pesquisa de porfobilinogenio MANUAL DE EXAMES (PBG) em amostra de urina recente. Resultado falso- positivos ocorrem na presença de fenotiazinas, metildopa, urobilinogenio e ofloxacin. Recomenda-se, ainda, uma segunda amostra de PBG em urina recente para confirmação em caso de primeira amostra positiva. Na avaliação de porfirina neuropsiquiátrica crônica, o teste mais apropriado é da dosagem do PBG em urina de 24 horas. Deve-se lembrar que excreção aumentada de PBG pode estar ausente no período intercritico. A distinção dentre as formas neuropsiquiátricas é tradicionalmente baseada na analise fecal. METODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO POTÁSSIO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: É o principal cátion intracelular, com concentração em torno de 150 mEq/L enquanto no nível sérico esta concentração esta em torno de 4 mEq/L. Esta diferença é importante na manutenção do potencial elétrico da membrana celular e na excitação do tecido neuromuscular. Na urina ou soro, sua aplicação esta relacionada aos níveis de aldosterona, na reabsorção de sódio e no equilíbrio acida/base. METODO: ELETRODO SELETIVO VALOR DE REFERENCIA: 3,7 A 5,6 MEQ/LITRO POTÁSSIO MATERIAL: URINA DE 24H TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Principais causas da diminuição: doença de Addison, doença renal com diminuição do fluxo urinário. Aumento: síndrome de Cushing, aldosteronismo, doença tubular renal. METODO: ELETRODO SELETIVO VALOR DE REFERENCIA: DE 23 A 123 MEQ/24 HORAS POTÁSSIO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: ELETRODO SELETIVO MANUAL DE EXAMES PRIMIDONA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4h (alimentar) ou C.O.M. COMENTÁRIOS: METODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE - HPLC NIVEL TERAPEUTICO: DE 5,0 A 15,0 MCG/ML NOTA: A COLETA IDEAL DEVE SER REALIZADA IMEDIATAMENTE ANTES DA ADMINISTRACAO DA PROXIMA DOSE. E RECOMENDADO A DOSAGEM CONCOMITANTE DO FENOBARBITAL NOS PACIENTES EM USO DE PRIMIDONA. PROGESTERONA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: A progesterona é produzida pelo corpo lúteo, sendo marcador de sua existência (por conseqüência da ocorrência de ovulação) e de sua funcionalidade. Uma fração mínima é secretada pelas adrenais, elevando-se na hiperplasia adrenal congênita e em alguns carcinomas adrenais e ovarianos. Na gestação, eleva-se rapidamente nas primeiras semanas, refletindo o funcionamento do corpo lúteo e da placenta. Esta diminuída na amenorréia, agenesia gônada e morte fetal. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: MULHERES: FASE FOLICULAR: 0,31 A 1,52 NANOG/ML FASE LUTEINICA: 5,16 A 18,56 NANOG/ML POS-MENOPAUSA : 0,08 A 0,78 NANOG/ML HOMENS : 0,10 A 0,84 NANOG/ML RÓ-INSULINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 10h ou C.O.M. COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES Pro-insulina é produzida nas células beta das ilhotas e é clivada em insulina e peptídeo C anterior a sua liberação na circulação. Normalmente, uma pequena quantidade de pro - insulina (2 a 3%) escapa da conversão e é secretada juntamente com insulina durante a estimulação da célula beta. Entretanto, pacientes gravemente hiperinsulinêmicos mostram ate 40% de insulina imunorreativa como sendo material pro - insulina like. A pro-insulina tem uma ação levemente hipoglicemica. A desordem clinica que mais consistentemente resultada em níveis séricos elevados é o insulinoma. Níveis aumentados de pro- insulina tem sido reportada em pacientes com insuficiência renal crônica, hipertireoidismo e hiperinsulinemia familiar. Pode ser útil no diagnostico da hipoglicemia factícia. METODO: RADIOIMUNOENSAIO VALOR DE REFERENCIA: 4,9 A 10,9 PICOMOL/L PROLACTINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: Prolactina é um hormônio protéico secretado pela hipófise anterior e placenta. A prolactina pode modular o numero de folículos em desenvolvimentos na fase folicular de cada ciclo menstrual. Durante e apos a gestação, em associação com outros hormônios, estimula desenvolvimento e produção de leite. A secreção de prolactina é estimulada pelo sono, stress e o hormônio hipotalâmico TRH. A secreção de prolactina é diminuída pela dopamina e seus análogos, tais como, bromocriptina. A hipersecreção de prolactina pode ser causada por tumores pituitários, chamados de prolactinomas, doença hipotalâmica, estimulação do tórax ou mama, hipotiroidismo, insuficiência renal, exercício, stress, alimentação e varias medicações (fenotiazina e metoclopramida, por exemplo). A hiperprolactinemia inibe a secreção de gonadotrofinas e pode produzir hipogonadismo em homens e mulheres com níveis baixos ou inapropriadamente baixos de LH e FSH. OBSERVAÇAO: VALOR DE REFERENCIA NA GRAVIDEZ (Schweizer, F.M., publicado no Am.J.Obstet.Gynecol. 15/06/1984): 1o trimestre - 30 ng/mL (10 a 80 ng/mL) 2o trimestre - 100 ng/mL (20 a 350 ng/mL) 3o trimestre - 200 ng/mL (40 a 600 ng/mL) A descoberta de Hiperprolactinemias durante a gravidez deve ser encarada com muito cuidado. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: MANUAL DE EXAMES MULHER: PRE-MENOPAUSA: 3,3 A 26,7 NANOG/ML POS-MENOPAUSA: 2,7 A 19,6 NANOG/ML HOMEM : 2,6 A 13,1 NANOG/ML PROTEINA S FUNCIONAL MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: JO 8H. COMENTÁRIOS: A proteína S é um cofator necessário para a atividade anticoagulante da proteína C. Deficiência hereditária da proteína S leva a um estado de hipercoagulabilidade com aumento do risco de trombose venosa. As deficiências podem ser quantitativas (tipo I) ou qualitativas (tipo II). Assim existem ensaios antigênicos, que determinam a quantidade da proteína, e ensaios funcionais. Uma vez que os ensaios funcionais identificam ambos os tipos de deficiência, os ensaios antigênicos só devem ser realizados se o ensaio funcional estiver diminuído, para que se defina precisamente o tipo da deficiência. São descritos 3 tipos de deficiências congênitas e níveis de proteína S podem estar diminuídos nas doenças hepáticas, inflamatórias e durante tratamento com anticoagulante, estrógeno e gravidez. METODO: COAGULOMETRICO VALOR DE REFERENCIA: 65% A 140% OBS.: (1) PROTEINA EXTREMAMENTE TERMO SENSIVEL. NIVEIS DIMINUIDOS DE ATIVIDADE DEVEM SER EXCLUIDAS CAUSAS DE DEFICIENCIA ADQUIRIDA: DEFICIENCIA VITAMINA K, PURPURA TROMBOCITOPENICA IDIOPATICA, USO DE ANTICOAGULANTES ORAIS, DOENCA HEPATICA, CRISES INFLAMATORIAS AGUDAS, GRAVIDEZ, REPOSICAO ESTROGENICA, SINDROME NEFROTICA, NEFROPATIA DIABETICA, INSUFICIENCIA RENAL CRONICA, FIBRINOLISE. (2) NIVEIS ELEVADOS DE ATIVIDADE PODEM ESTAR RELACIONADOS AO USO DE HEPARINA OU PRESENCA DE ANTICORPOS ANTI-FOSFOLIPIDICOS (ANTICOAGULANTE LUPICO E ANTI-CARDIOLIPINICO.) (3) RECEM NASCIDOS A TERMO OU PREMATUROS SADIOS, PODEM APRESENTAR NIVEIS DIMINUIDOS, QUE DEVEM ATINGIR O NIVEL NORMAL EM 90 A 180 DIAS. PROTEÍNAS TOTAIS E FRACIONADAS MATERIAL: SORO MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Albumina é a proteína mais abundante no plasma. Sintetizada pelas células do parênquima hepático, tem meia vida de 15 a 19 dias. Sua função primaria é manter a pressão coloidosmotica do plasma. Níveis elevados podem ocorrer na desidratação aguda sem significado clinico. Normalmente espera-se uma razão albumina/globulina maior ou igual a 1. Resultados baixos ocorrem na cirrose, glomerulopatias, sarcoidose, doenças granulomatosas, colagenoses, infecções agudas, caquexia, queimaduras e doenças inflamatórias intestinais. Veja também comentários nas proteínas totais e eletroforese de proteínas. METODO: BIURETO E VERDE BROMOCRESOL - ALBUMINA - GLOBULINAS : G/DL : G/DL - PROTEINAS TOTAIS: G/DL - RELACAO A/G : VALORES DE REFERENCIA: - ALBUMINA.................: DE 3,5 A 5,5 G/DL - GLOBULINA...............: DE 1,4 A 3,2 G/DL - PROTEINAS TOTAIS..: DE 6,4 A 8,3 G/DL PROTEÍNAS PESQUISA NA URINA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A presença de proteínas na urina nem sempre significa doença renal. Contudo, sua presença exige que sejam feitas outras analises para determinar se essa proteína representa uma condição normal ou patológica. METODO: COLORIMETRICO - ROBERT VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO PROTOPORFIRINAS – PESQUISA MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A protoporfirina é uma porfirina insolúvel em água, não encontrada na urina, que é excretada pela bile nas fezes. Útil na suspeita de porfirina com quadro de fotossensibilidade aguda sem MANUAL DE EXAMES bolhas. Também utilizada na distinção entre as formas neuropsiquiátricas juntamente com a coproporfirina. Elevações são encontradas na Porfirina Variegata e Protoporfia Eritropoietica. METODO: FLUORESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO PROTROMBINA MUTAÇÃO MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Veja Estudo Genético das Trombofilias METODO: PCR com minisequenciamento para mutação pontual G20210A do gene da Protrombina VALORES DE REFERENCIA: Negativo: Não possui a mutação. Homozigotico normal. Heterozigoto: Possui a mutação em um dos cromossomos. Esta associada com aumento dos níveis de protrombina e risco aumentado para trombose venosa. Homozigoto: Possui a mutação nos dois cromossomos. Esta associada com aumento dos níveis de protrombina e risco aumentado para trombose venosa. Nota: Mutações em outros genes ou outras mutações no gene da Protrombina que causem trombose venosa ou doença coronariana não estão excluídas por este exame. OBS. 1: A analise molecular do Gene da Protrombina também pode ser realizada pelo método de PCR RFLP, caso ocorra qualquer problema técnico com o minisequenciamento no dHPLC, devido às condições da amostra. OBS. 2: O Departamento de Genética Humana do IHP também oferece o exame de DETERMINAÇÃO MOLECULAR DA SENSIBILIDADE A VARFARINA para a segurança do medico e do paciente que iniciarão o tratamento anticoagulante com varfarina, por motivos de ocorrência de eventos tromboembólicos ou por predisposição a estes. PROVA DO LAÇO MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Este teste permite uma avaliação da fragilidade capilar. Consegue-se com compressão do esfignomanometro do braço, aumento da pressão nos capilares e anoxia, sendo que nos casos positivos, surgem petequias no antebraço. Um teste positivo pode ocorrer em trombocitopenias, reações vasculares tóxicas para anormalidades vasculares hereditárias, disjunções plaquetarias. Também utilizado no diagnostico do dengue hemorrágico. MANUAL DE EXAMES PSA ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: O antígeno prostático especifico é uma protease quase que exclusivamente pelas células epiteliais do tecido prostático. Esta presente em altas concentrações no liquido seminal. Níveis pré- operatórios correlacionam (ainda que imperfeitamente) com extensão da doença em pacientes com câncer prostático. PSA é útil na detecção de tumor prostático e no seguimento do seu tratamento. Pode apresentar-se elevado nos quadros de prostatite. Aproximadamente 25 a 46% dos homens com hiperplasia prostática benigna têm concentração elevada de PSA. Pacientes com prostatite também exibem elevações do PSA. O nível de PSA não é utilizado isoladamente para estagiamento e seleção de candidatos para prostatectomia radical. Elevações podem ser encontradas apos o exame retal digital, massagem prostática, instrumentação uretral, ultra-som transretal, biopsia prostática por agulha, retenção urinaria, infarto ou isquemia prostáticas e relação sexual. Sua utilização pré-operatório não define acuradamente se o carcinoma se apresenta com ou sem invasão capsular. No seguimento dos pacientes é muito importante manter a utilização do mesmo ensaio. A velocidade do PSA é uma expressão utilizada para indicar a taxa de mudança do PSA. Pode prover um índice capaz de detecção precoce do adenocarcinoma prostático com distinção entre os normais e aqueles com hiperplasia prostática benigna. Flutuações fisiológicas menor ou igual a 30% são descritas. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA - PSA LIVRE: - PSA TOTAL: NANOG/ML NANOG/ML - PORCENTAGEM DE PSA LIVRE/PSA TOTAL: % VALORES DE REFERENCIA: - PSA TOTAL : ATE 2,50 NANOG/ML - RELACAO PSA LIVRE/PSA TOTAL: MAIOR QUE 25% NOTA: VALORES DA RELACAO PSA LIVRE/PSA TOTAL MENORES QUE OS VALORES DE REFERENCIA SOMENTE SAO SIGNIFICATIVOS QUANDO VALORES DE PSA TOTAL ENCONTRAM-SE ENTRE 4,0 E 10,0 NANOG/ML E COM PROSTATA NORMAL A PALPACAO. ESTE EXAME, DE FORMA ISOLADA, NAO PERMITE O DIAGNOSTICO DE NEOPLASIA DE PROSTATA. AUMENTOS TRANSITORIOS PODEM OCORRER EM PACIENTES SEM EVIDENCIA DE NEOPLASIA E EM CONDICOES CLINICAS BENIGNAS. MANUAL DE EXAMES INTERVENCOES TERAPEUTICAS FUNDAMENTADAS EXCLUSIVAMENTE EM UMA ÚNICA DOSAGEM DE PSA NAO SAO RECOMENDADAS. Q QUEBRAS CROMOSSÔMICAS MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Esta pesquisa consiste na única forma de diagnostico da Anemia de Fanconi, discriminando-a da anemia aplastica idiopática. A realização desta pesquisa laboratorial e importante não só para diagnostico, como também para a detecção de heterozigotos. METODO: CITOGENETICA RESULTADO CULTURAS COM AGENTE INDUTOR DE QUEBRAS CULTURAS TRATADAS COM: NUMERO DE CELULAS ANALISADAS: QUEBRAS INDUZIDAS: MEDIA: POR CELULA. FIGURAS RADIAIS: CELULAS COM MULTIPLAS QUEBRAS: CROMOSSOMOS FRAGMENTADOS: CULTURAS SEM AGENTE INDUTOR NUMERO DE CELULAS ANALISADAS: QUEBRAS ESPONTANEAS: MEDIA: POR CELULA. VALORES DE REFERENCIA: CULTURAS CONTROLE REALIZADAS EM NOSSO LABORATORIO, COM SANGUE DE INDIVIDUOS NAO AFETADOS, APRESENTAM MEDIA DE QUEBRAS INDUZIDAS INFERIOR A 1,0 E MEDIA DE QUEBRAS ESPONTANEAS INFERIOR A 0,5. MANUAL DE EXAMES R RASTREAMENTO COM SESTAMIBI MATERIAL: SESTAMIBI TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Indicação: Localização e pesquisa de metástases de neoplasias tireoidianas diferenciais. Interpretação: Ausência de estruturas fixantes tanto na região cervical quanto nos demais segmentos corporais. OBS: Captação nas glândulas salivares, cardíaca, hepática, intestino e rins são achados normais no exame. MÉTODO: RADIONUCLIDEO Tc 99 m RENINA MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: A renina é secretada pelas células justaglomerulares adjacentes as arteríolas renais aferentes e converte o angiotensionogênio em angiotensina I. A angiotensina I é, por sua vez, convertida em angiotensina II, um peptídeo biologicamente ativo que estimula a secreção adrenocortical de aldosterona e tem uma atividade vasopressora direta. O interesse clinico em medir a renina plasmática concentra-se principalmente nos pacientes com quadro de excesso de aldosterona. Existem duas formas de hiperaldosteronismo: primário e secundário. No hiperaldosteronismo primário, o excesso de aldosterona é produzido autonomamente por um adenoma ou hiperplasia adrenal, no secundário a aldosterona é produzida como uma resposta fisiológica em algumas doenças, tais como, insuficiência cardíaca, cirrose, hipertensão renovascular, síndrome de bartter, medicação diurética e quadros de vômitos protraídos. Interpretação da renina é difícil devido a não especificidade dos ensaios indiretos, inúmeras variáveis preanaliticas afetam a produção de renina (ingestão de sódio, postura medicamentos), alem da variação circadiana na produção de renina (máxima na manha, mínima no final da tarde). METODO: RADIOIMUNOENSAIO CINETICO VALORES DE REFERENCIA (DIETA NORMOSSODICA): DEITADO : 0,51 A 2,64 NANOG/ML/HORA SENTADO/EM PE: 0,98 A 4,18 NANOG/ML/HORA MANUAL DE EXAMES RESERVA ALCALINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Este teste é útil na avaliação do equilíbrio acido-basico. Valores aumentados: alcalose metabólica e acidose respiratória. Valores diminuídos: acidose metabólica e alcalose respiratória. METODO: ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: 20 A 33 MMOL/L RETICULINA ANTICORPOS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H COMENTÁRIOS: Anticorpos anti-reticulina estão presentes na doença celíaca em 40% dos pacientes adultos, 60% das crianças e ate 90% dos pacientes diabéticos. Podem estar presentes em outras doenças como: doença de Crohn, síndrome de Sjogren e na Miastenia Gravis. METODO: IMUNOFLUORESCENCIA INDIRETA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO RETICULÓCITOS MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Os reticulocitos têm diâmetro pouco maior que o da hemácia e não tem núcleo, sendo formado por citoplasma acidófilo, no qual se pode ver um reticulado basófilo apos coloração com azul de cresil brilhante. Os reticulocitos estão presentes normalmente no sangue em torno de 0,5 a 1,5% do total de hemácias e correspondem a células recem-emitidas na circulação. A contagem de reticulocitos é útil para avaliar atividade eritropoietica, sendo importante para o diagnostico diferencial das anemias e para acompanhar tratamento. Valores aumentados são encontrados na hiperatividade da medula óssea (reticulocitose), como por exemplo, nas anemias hemolíticas. Valores diminuídos são encontrados na hipoatividade da medula óssea (reticulocitopenia), como por exemplo, na aplasia medular. METODO: AZUL DE CRESIL BRILHANTE VALORES DE REFERENCIA: MANUAL DE EXAMES - PERCENTUAL : DE 0,5 A 1,5% - QUANTITATIVO: DE 25.000 A 75.000/MM3 RETRAÇÃO DO COÁGULO MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Em pacientes normais, apos a coagulação completa do sangue, o coagulo começa a retrair, deslocando-se gradualmente da parede do tubo e separando-se claramente do soro. Depende do numero e da função plaqueta ria. Sua principal indicação é como auxilio diagnostico da Trombastenia Glanzmann, em que a retração é praticamente nula. Também se encontra reduzida nas plaquetopenias severas, Doença de von Willebrand e hiperfibrinogenemia. METODO: AGGELER-LUCIA VALOR DE REFERENCIA: 4,1% E 19,9% REVISÃO DE LÂMINA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (ate certo ponto) de interpretação subjetiva. PRINCIPAIS APLICACOES CLINICAS: O exame visa detectar lesões de natureza pre-maligna e maligna do colo uterino. É possível também diagnosticar: Agentes infecciosos, tais como bactérias, fungos, parasitas e vírus; Processos proliferativos benignos; Anormalidades epiteliais benignas dos epitélios escamosos e glandulares; Alterações inflamatórias crônicas e agudas. Alterações epiteliais ocasionadas por agressão ao epitélio. Ex. radioterapia, cauterizações. MÉTODO: EXAME No. IDADE: ANOS NATUREZA E SEDE DO MATERIAL: LAUDO RNP ANTICORPOS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: MANUAL DE EXAMES JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: O anticorpo anti-RNP é dirigido contra a fração nuclear das ribonucleoproteínas (sn-RNP). Aparecem em baixos títulos em 30%a 40% dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, lúpus discóide, AR, síndrome de Sjogren e lúpus induzido por droga. Altos titulos de RNP, na ausência de anti-Sm, são fortemente sugestivos de doença mista do tecido conjuntivo, quando ocorrem em 95% a 100% dos casos. Ha uma menor prevalência de acometimento renal em pacientes com este auto- anticorpo. METODO: HEMOAGLUTINACAO ROTAVÍRUS MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O rotavirus humano é a principal causa de diarréia em crianças. A infecção pelo rotavirus do grupo A ocorre em todo o mundo, sendo transmitida por via fecal-oral, com período de incubação de 1 a 2 dias. Manifesta-se com vômitos, diarréia, febre e dor abdominal abrupta. A detecção rápida do rotavirus nas fezes permite o diagnostico diferencial com outras gastroenterites agudas, evitando o uso desnecessário de antibióticos. RUBÉOLA ANTICORPOS IgM MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes; COMENTÁRIOS: Doença viral de comportamento benigno, exceto em grávidas quando infecção aguda pode levar a Síndrome da Rubéola Congênita. Seguem os achados sorológicos nas situações clinicas possíveis: Infecção primaria: IgM torna-se positivo a partir de 1 a 3 dias apos inicio da doença, sendo detectável por 2 a 12 meses. Reações falso- positivas para IgM podem ocorrer em pacientes com mononucleose infecciosa, infecções por parvovirus e coxsakievirus B. A Hemoaglutinação é detectável a partir de 1 a 3 dias do inicio da doença e presente indefinidamente, com queda gradual dos títulos. A IgG torna-se positiva a partir de 3 a 4 dias de doença, permanecendo indefinidamente. IgG de baixa avidez esta presente por ate 3 meses, sendo a partir de então detectado IgG de alta avidez. MANUAL DE EXAMES Reinfecção: sorologia positiva anterior a reinfecção. IgG positivo com elevação de 4 vezes ou mais no titulo da segunda amostra. IgM pode estar presente. IgG de alta avidez presente. Resposta linfoproliferativa presente. Não representa risco para gestantes. Rubéola congênita: no primeiro mês de vida, cerca de 20% dos infectados tem IgM negativo. IgG materna pode estar presente por mais de 6 meses. IgG avidez não tem utilidade, pois podem permanecer com baixa avidez por ate 3 anos na Rubéola Congênita. Imunes e vacinados: IgG positivo. IgM negativo apos 3 meses. IgG de alta avidez presente. Índice de soroconversão com a vacina é de 95%. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: MENOR QUE 20 UA/ml: ENTRE 20 E 25 UA/mL: NEGATIVO INDETERMINADO MAIOR OU IGUAL QUE 25 UA/mL: REAGENTE RUBÉOLA ANTICORPOS IgG MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes; COMENTÁRIOS: Doença viral de comportamento benigno, exceto em grávidas quando infecção aguda pode levar a Síndrome da Rubéola Congênita. Seguem os achados sorológicos nas situações clinicas possíveis: Infecção primaria: IgM torna-se positivo a partir de 1 a 3 dias apos inicio da doença, sendo detectável por 2 a 12 meses. Reações falso- positivas para IgM podem ocorrer em pacientes com mononucleose infecciosa, infecções por parvovirus e coxsakievirus B. A Hemoaglutinação é detectável a partir de 1 a 3 dias do inicio da doença e presente indefinidamente, com queda gradual dos títulos. A IgG torna-se positiva a partir de 3 a 4 dias de doença, permanecendo indefinidamente. IgG de baixa avidez esta presente por ate 3 meses, sendo a partir de então detectado IgG de alta avidez. Reinfecção: sorologia positiva anterior a reinfecção. IgG positivo com elevacao de 4 vezes ou mais no titulo da segunda amostra. IgM pode estar presente. IgG de alta avidez presente. Resposta linfoproliferativa presente. Não representa risco para gestantes. Rubéola congênita: no primeiro mês de vida, cerca de 20% dos infectados tem IgM negativo. IgG materna pode estar presente por mais de 6 meses. IgG avidez não tem utilidade, pois podem permanecer com baixa avidez por ate 3 anos na Rubéola Congênita. Imunes e vacinados: IgG positivo. IgM negativo apos 3 meses. IgG de alta avidez presente. Índice de soroconversão com a vacina é de 95%. MANUAL DE EXAMES METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: - MENOR OU IGUAL A 10 UI/ML : NEGATIVO - MAIOR QUE 10 OU MENOR E IGUAL A 15 UI/ML: INDETERMINADO - MAIOR QUE 15 UI/ML : REAGENTE RUBÉOLA ANTICORPOS IgG AVIDEZ MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. COMENTÁRIOS: Doença viral de comportamento benigno, exceto em grávidas quando infecção aguda pode levar a Síndrome da Rubéola Congênita. Seguem os achados sorológicos nas situações clinicas possíveis: Infecção primaria: IgM torna-se positivo a partir de 1 a 3 dias apos inicio da doença, sendo detectável por 2 a 12 meses. Reações falso- positivas para IgM podem ocorrer em pacientes com mononucleose infecciosa, infecções por parvovirus e coxsakievirus B. A Hemoaglutinacao é detectável a partir de 1 a 3 dias do inicio da doença e presente indefinidamente, com queda gradual dos títulos. A IgG torna-se positiva a partir de 3 a 4 dias de doença, permanecendo indefinidamente. IgG de baixa avidez esta presente por ate 3 meses, sendo a partir de então detectado IgG de alta avidez. Reinfeccao: sorologia positiva anterior a reinfeccao. IgG positivo com elevação de 4 vezes ou mais no titulo da segunda amostra. IgM pode estar presente. IgG de alta avidez presente. Resposta linfoproliferativa presente. Não representa risco para gestantes. Rubéola congênita: no primeiro mês de vida, cerca de 20% dos infectados tem IgM negativo. IgG materna pode estar presente por mais de 6 meses. IgG avidez não tem utilidade, pois podem permanecer com baixa avidez por ate 3 anos na Rubéola Congênita. Imunes e vacinados: IgG positivo. IgM negativo apos 3 meses. IgG de alta avidez presente. Índice de soroconversão com a vacina é de 95%. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: - BAIXA AVIDEZ: INFERIOR A 50% - SUGERE INFECCAO OCORRIDA NOS ULTIMOS 03 MESES. - INCONCLUSIVO: ENTRE 50 E 60% - NAO PERMITE DEFINIR O PERIODO DA INFECCAO. - ALTA AVIDEZ : SUPERIOR A 60% - SUGERE QUE A INFECCAO TENHA OCORRIDO HA MAIS DE 03 MESES. MANUAL DE EXAMES NOTA: ESTE TESTE BASEIA-SE NA INTENSIDADE OU AVIDEZ COM QUE ANTICORPOS IgG ESPECIFICOS PERMANECEM LIGADOS AO ANTIGENO DE RUBEOLA. ANTICORPOS DE ALTA AVIDEZ SAO CARACTERISTICOS DE INFECCAO PASSADA.ANTICORPOS DE BAIXA AVIDEZ SAO INDICATIVOS DE INFECCAO AGUDA OU RE-CENTE. RUBÉOLA IgM NEONATAL MATERIAL: CARTÃO PKU TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Útil para diagnostico da infecção congênita pelo vírus da rubéola no Teste do Pezinho. A infecção materna pelo vírus da rubéola pode gerar aborto ou feto com ma formações (Síndrome da Rubéola Congênita). A presença de anticorpos IgM para Rubéola no neonato é indicativo de rubéola congênita, pois esse não atravessa a barreira placentária. Deve ser complementada pela sorologia caso positiva ou haja suspeita clinica. Ressalta-se que 20% dos neonatos infectados não produzem IgM antes de 30 dias de idade. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO S SACAROSE MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes; COMENTÁRIOS: A Hemoglobinúria Paroxística Noturna é uma doença adquirida na qual as hemácias do paciente são anormalmente sensíveis a constituintes normais do soro. O teste da sucrose é um teste de triagem, sendo que o resultado positivo deve ser confirmado pelo teste de Ham. Resultados falso-negativos podem ocorrer apos hemotransfusão ou uso dos anticoagulantes heparina e EDTA, enquanto falso-positivos podem ocorrer na anemia megaloblástica ou anemia auto-imune. METODO: HEMOLISE EM SOLUCAO DE BAIXA FORCA IONICA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MANUAL DE EXAMES SACAROSE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: - Adultos: JO 8H. - Crianças: * ate 3 anos: maior intervalo entre as mamadas. * de 3 a 5 anos: JO de 4H. * maiores de 5 anos: JO de 8H (igual a adulto). COMENTÁRIOS: MÉTODO: NOTA: A SACARASE AGE SOBRE A SACAROSE RESULTANDO EM MOLECULAS DE GLICOSE, ELEVANDO SEUS NIVEIS EM 20 A 25 MG/DL APOS INGESTAO DE SACAROSE. ELEVACAO DOS VALORES DE GLICEMIA MENOR QUE 20 MG/DL ACOMPANHADA DE SINTOMATOLOGIA CLINICA, INDICA DEFICIENCIA DE SACARASE NA MUCOSA INTESTINAL. SANGUE OCULTO NAS FEZES MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O sangue oculto nas fezes é definido como a presença de sangue nas fezes que requer testes bioquímicos para sua detecção. Pode ser derivado do trato gastrintestinal alto, bem como do intestino delgado e do cólon. É utilizado como método de triagem do carcinoma coloretal embora apresente sensibilidade baixa. O uso de anticorpo monoclonal especifico para hemoglobina humana apresenta vantagens: elimina necessidade de dieta especial; não ha reação cruzada com hemoglobina de outros animais; não ha efeito prozona. Uso de bebidas alcoólicas e medicamentos antiinflamatórios devem ser suspendidos idealmente 3 dias antes da coleta, C.O.M. METODO: IMUNOCROMATOGRAFICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO SARAMPO ANTICORPOS IgG MATERIAL: LÍQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: MANUAL DE EXAMES - NEGATIVO : INDICE MENOR QUE 0,90 - INDETERMINADO: INDICE ENTRE 0,90 E 1,10 - REAGENTE : INDICE MAIOR QUE 1,10 SARAMPO ANTICORPOS IgG MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: O sarampo é causado por um paramixovirus. Apresenta incubação de uma a duas semanas e manifesta-se com febre, rinorreia, tosse, conjuntivite e rash cutâneo maculopapular por sete dias e sinal de Koplic. A sorologia é o método diagnostico mais utilizado. Imunoglobulina M (IgM) é detectada dentro de 3 a 4 dias apos inicio dos sintomas clínicos e persiste por 8 a 12 semanas. IgG é detectável dentro de 7 a 10 dias do surgimento do quadro clinico e permanece elevada por toda a vida. Apos vacinação, IgM é positiva na seguinte proporção: em 2% dos vacinados na primeira semana; 61% na segunda semana; 79% na terceira semana e 60% na quarta semana. IgM pode persistir por oito semanas apos vacinação. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO : INDICE MENOR QUE 0,90 - INDETERMINADO: INDICE ENTRE 0,90 E 1,10 - REAGENTE : INDICE MAIOR QUE 1,10 SARAMPO ANTICORPOS IgM MATERIAL: LÍQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O sarampo é causado por um paramixovirus. Apresenta incubação de uma a duas semanas e manifesta-se com febre, rinorreia, tosse, conjuntivite e rash cutâneo maculopapular por sete dias e sinal de Koplic. A sorologia é o método diagnostico mais utilizado. Imunoglobulina M (IgM) é detectada dentro de 3 a 4 dias apos inicio dos sintomas clínicos e persiste por 8 a 12 semanas. IgG é detectável dentro de 7 a 10 dias do surgimento do quadro clinico e permanece elevada por toda a vida. Apos vacinação, IgM é positiva na seguinte proporção: em 2% dos vacinados na primeira semana; 61% na segunda semana; 79% na terceira semana e 60% na quarta semana. IgM pode persistir por oito semanas apos vacinação. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO MANUAL DE EXAMES VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO : INDICE MENOR QUE 0,90 - INDETERMINADO: INDICE ENTRE 0,90 E 1,10 - REAGENTE : INDICE MAIOR QUE 1,10 SARAMPO ANTICORPOS IgM MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: O sarampo é causado por um paramixovirus. Apresenta incubação de uma a duas semanas e manifesta-se com febre, rinorreia, tosse, conjuntivite e rash cutâneo maculopapular por sete dias e sinal de Koplic. A sorologia é o método diagnostico mais utilizado. Imunoglobulina M (IgM) é detectada dentro de 3 a 4 dias apos inicio dos sintomas clínicos e persiste por 8 a 12 semanas. IgG é detectável dentro de 7 a 10 dias do surgimento do quadro clinico e permanece elevada por toda a vida. Apos vacinação, IgM é positiva na seguinte proporção: em 2% dos vacinados na primeira semana; 61% na segunda semana; 79% na terceira semana e 60% na quarta semana. IgM pode persistir por oito semanas apos vacinação. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO : INDICE MENOR QUE 0,90 - INDETERMINADO: INDICE ENTRE 0,90 E 1,10 - REAGENTE : INDICE MAIOR QUE 1,10 SCL 70, AUTO ANTICORPOS ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Estes anticorpos são contra a proteína DNA topoisomerase I. Ocorrem em 75% dos pacientes com esclerose sistêmica progressiva na sua forma difusa (ESP). Podem ser encontrados em pacientes com fenômeno de Raynaud, antes do surgimento das manifestações clinicas da esclerosesistêmica. METODO: HEMOAGLUTINACAO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MANUAL DE EXAMES SEDIMENTOSCOPIA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A sedimentoscopia urinaria fornece informações importantes sobre a presença de leucócitos (piocitos), eritrócitos, cilindros, cristais, bacterias, parasitas e fungos. Muito importante na triagem das diversas patologias que afetam a função renal. MÉTODO: SEDIMENTOSCOPIA POR MICROSCOPIA OTICA CONVENCIONAL PIOCITOS: EPITELIOS: VIAS ALTAS: VIAS BAIXAS: HEMATIAS: CILINDROS: CRISTAIS: MUCO: FLORA BACTERIANA: OBSERVACAO: SELÊNIO SÉRICO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O selênio encontra-se deprimido em infecção pelo HIV, doenças graves, kwashiokor, doenças inflamatórias intestinais, insuficiência renal, em hemodiálise, fenilcetonuria, baixa ingestão de proteínas, baixo peso ao nascer, queimaduras, doenças hepáticas. METODO: ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORCAO ATOMICA (FORNO DE GRAFITE) COM CORRETOR ZEEMAN VALOR DE REFERENCIA: 46,0 A 143,0 MICROG/L SEROTONINA MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: JO 8H. COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES A serotonina é um neurotransmissor e esta aumentada no tumor carcinoide. Ocorre um pequeno aumento em doenças como Síndrome de "dumping", obstrução intestinal aguda, fibrose cística, infarto agudo do miocárdio, Espru não tropical e esta diminuída na síndrome de Down, fenilcetonuria não tratada, doença de Parkinson e depressão severa. METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALORES DE REFERENCIA: NORMAL: 50 A 200 NANOG/ML INTERMEDIARIO: 200 A 400 NANOG/ML ELEVADO: MAIOR QUE 400 NANOG/ML SEXO GENÉTICO MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Através do estudo de marcadores moleculares para o cromossomo X e Y é possível definir o sexo genético de um individuo. O sexo feminino apresenta dois cromossomos X e o sexo masculino um cromossomo X e Y. Este teste é mais seguro que o exame de Cromatina Sexual. Este teste não serve de diagnostico para Síndrome de Turner. METODO: PCR-STR FLUORESCENTE RESULTADO: FORAM ESTUDADOS OS MARCADORES SEXUAIS - HPRT, SRY, AMELOGENINA (XY). MARCADOR PARA CROMOSSOMO X HPRT MARCADOR PARA CROMOSSOMO Y SRY MARCADOR PARA CROMOSSOMO X E Y AMELOGENINA: X - Y- CONCLUSAO: VALOR DE REFERENCIA: UM OU DOIS ALELOS POR LOCUS SÍFILIS IgM NEONATAL MATERIAL: CARTÃO PKU TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Triagem neonatal de sífilis no teste do pezinho. A presença de anticorpo IgM para treponema caracteriza uma infecção aguda, sendo útil no diagnostico da sífilis congênita. Resultado MANUAL DE EXAMES negativo não exclui esta infecção (sensibilidade de 80%). Deve ser complementada pela sorologia caso seja positiva ou haja suspeita clinica. Ressalta- se que VDRL e FTA-ABS positivos em recém-nascido são de difícil interpretação devido à possibilidade de transferência materna. Entretanto, na infecção congênita os títulos se mantêm ou se elevam com o passar dos meses. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO SÍFILIS TREPONEMA PALLIDUM (AGLUTINACAO) MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Veja VDRL. METODO: AGLUTINACAO EM PARTICULAS DE GELATINA NOTA: ESTE EXAME PODE, EMBORA RARAMENTE, APRESENTAR RESULTADOS FALSO-POSITIVOS OU FALSO-NEGATIVOS, O QUE E UMA CARACTERISTICA DO METODO. QUANDO HOUVER INCOMPATIBILIDADE CLINICA REPETIR O EXAME PARA CONFIRMACAO EM OUTRA AMOSTRA. SOMENTE SEU CLINICO TEM CONDICOES DE INTERPRETAR CORRETAMENTE ESTES RESULTADOS. SÍNDROME DE GILBERT MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Este estudo é indicado para afastar hipótese de doenças hepáticas, visto ser a Síndrome de Gilbert caracterizada por um aumento de bilirrubina indireta mesmo na ausência de hemólise ou doença hepática. METODO: PCR-Fluorescente e Genotipagem Através do Seqüenciador Automático INTERPRETACAO Predisposição para Síndrome de Gilbert - Possui os dois alelos com expansão de dinucleotideos. Alelos 7 e/ou 8. - Genótipos 7/7, 7/8 e 8/8. Ausência de Predisposição para Síndrome de Gilbert - Negativo: Não possui expansão de dinucleotideos. Genótipos 5/5, 5/6 ou 6/6. - Heterozigoto: Possui um alelo com expansão de dinucleotideos e outro sem MANUAL DE EXAMES expansão. Genótipos 5/7, 5/8, 6/7 ou 6/8. Nota: Mutações em outros genes ou outras mutações no gene UGT1A1 não estão excluídas por este exame. São necessários outros fatores alem do genético para o desenvolvimento da Síndrome de Gilbert. Fatores ambientais e alterações em outros genes desconhecidos são potenciais desencadeadores. SÍNDROME DE RETT MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: PCR + SEQUENCIAMENTO SINDROME DE SILVER-RUSSEL MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MÉTODO: PCR SÍNDROME DE TURNER CROMOSSOMO Y MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Aproximadamente 6% dos pacientes com a Síndrome de Turner apresentam mosaicismo em que ha presença do cromossomo Y ou parte dele. A presença deste cromossomo tem uma forte associação com o risco do desenvolvimento de gonadoblastoma, o que justifica a importância deste diagnostico. Este teste não serve de diagnostico para Síndrome de Turner. METODO: PCR SRY: TSPY: DYZ1: CONCLUSAO: SINDROME DE WILLIAMS MATERIAL: DIVERSOS MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O diagnostico é feito através da pesquisa de uma deleção na região do gene da elastina, o que caracteriza as anomalias dentarias e faciais, retardo mental, estenose aórtica supra valvar e estenose pulmonar. METODO: REACAO EM CADEIA DA POLIMERASE - PCR Orientação sobre o Exame O diagnostico genético da síndrome de Williams baseia-se na pesquisa de uma deleção na região do gene da elastina situado no cromossomo 7. O sistema de detecção permite a analise de dois marcadores situados na região do gene da elastina que esta freqüentemente deletada em pacientes com síndrome de Williams. A ausência de um dos alelos para o gene da elastina confirma o diagnostico. Marcadores Estudados LIMK1, D7S613, HEI13S SÍNDROME DO X-FRÁGIL MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A pesquisa do Cromossomo X-Fragil é um exame auxiliar no diagnostico da Síndrome do XFragil, também conhecida como Síndrome de Martin- Bell, uma das mais freqüentes causas de retardo mental ligado ao Cromossomo X. METODO: CITOGENETICA NUMERO DE CELULAS ANALISADAS: X-FRAGIL: VALOR DE REFERENCIA: IGUAL OU ACIMA DE 4% = POSITIVO DE 2 A 3% = INDETERMINADO ABAIXO DE 2% = NEGATIVO SÍNDROME VELOCARDIOFACIAL MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: HIBRIDIZACAO "IN SITU" FLUORESCENTE RESULTADO Numero de células analisadas por observador para FISH: MANUAL DE EXAMES Numero de células analisadas para bandeamento G: Cariótipo: VALOR DE REFERENCIA: Observação: A analise de FISH foi realizada por 02 observadores. SM ANTICORPOS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: O anticorpo anti-Sm possuem alta especificidade para o LES, porem com sensibilidade de apenas 25 a 30%, quando a técnica utilizada é a imunodifusão radial ou imunoprecipitação. Quando realizado por imunoensaio enzimático, reações falso-positivas podem ocorrer em 23% dos pacientes com AR, 25% dos com Esclerose Sistêmica (ES), 9% das polimiosites e 2% dos indivíduos normais. Alguns estudos associam a sua presença com nefrite branda de curso benigno, outros o associam com envolvimento do sistema nervoso central e exacerbação clinica da doença. METODO: HEMOAGLUTINACAO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO SÓDIO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: É o principal cátion extracelular. Os sais de sódio são os principais determinantes da osmolaridade celular. Alguns fatores regulam a homeostasia do balanço do sódio, tais como, aldosterona e hormônio antidiurético. O teste é útil na avaliação dos distúrbios hidroeletroliticos. METODO: ELETRODO SELETIVO VALOR DE REFERENCIA: DE 135 A 145 MEQ/LITRO SÓDIO MATERIAL: URINA DE 24H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES Principais causas de aumento: uso de diuréticos, dieta rica em sal, secreção inadequada de ADH e doença de Addison. Diminuição: síndrome nefrotica, necrose tubular, dieta pobre em sódio e síndrome de cushing. METODO: ELETRODO SELETIVO VALOR DE REFERENCIA: DE 27 A 287 MEQ/24 HORAS SÓDIO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Principais causas de aumento: uso de diuréticos, dieta rica em sal, secreção inadequada de ADH e doença de Addison. Diminuição: síndrome nefrotica, necrose tubular, dieta pobre em sódio e síndrome de cushing. METODO: ELETRODO SELETIVO SRY ESTUDO POR PCR MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Este estudo tem como objetivo a definição de forma rápida e segura do sexo genético de um individuo através da utilização deste marcador do cromossomo Y (SRY) e marcadores do cromossomo X. Este teste não serve para diagnostico da Síndrome de Turner. METODO: PCR SSA (Ro) ANTICORPOS ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Os anti-SSA/Ro são anticorpos contra o antígeno Ro, que é uma proteína citoplasmática ligada ao RNA, cuja função é desconhecida. Esta presente em cerca de 90% dos pacientes com Síndrome de Sjogren primaria (SS), e 15% dos casos de SS associado a AR. No lúpus eritematoso sistêmico (LES) é detectado em 40% dos casos, onde marca as seguintes formas clinicas: lúpus eritematoso neonatal; lúpus eritematoso subcutâneo; deficiência homozigota de C2 e C4; LES com FAN falso negativo (o antígeno SSA/Ro pode ser lavado durante a fixação MANUAL DE EXAMES celular levando a resultados negativos na imunofluorescencia); LES com pneumonite intersticial. Pode estar presente em ate 15% da população normal. METODO: HEMOAGLUTINACAO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO SSB (La) ANTICORPOS ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: O antígeno SSB/La é uma proteína celular ligada a RNAs pequenos. A presença do antiSSB/La esta fortemente associada aSS, ocorrendo em cerca de dois terços dos pacientes com esta desordem e no LES, em 10% a 15%. Pacientes com LES e anticorpos anti-SSA/Ro e anti-SSB/La tem uma evolução mais leve da doença em comparação com aqueles sem o antiSSB/La. A técnica utilizada para a dosagem destes anticorpos é a imunoprecipitação. METODO: HEMOAGLUTINACAO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO SUDAN BLACK B MATERIAL: ESFREGAÇO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Útil na classificação das leucemias agudas, auxiliando na diferenciação das linhagens linfóide e mieloide. O Sudan Black B é um corante lipofílico que reage com fosfolípides, gorduras neutras e esteróides, o que permite a visualização das membranas fosfolipidicas das células mieloides. A reação citoquimica do Sudan Black é negativa na presença de células linfóides jovens e maduras. METODO: COLORACAO CITOQUIMICA DE SUDAN BLACK B VALOR DE REFERENCIA: PRESENCA DE 3% DE BLASTOS POSITIVOS EM CASOS DE LEUCOSE AGUDA E COMPATIVEL COM LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA. SUPEROXIDO DISMUTASE-SOD MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: JO 8H. MANUAL DE EXAMES COMENTÁRIOS: MÉTODO: ENZIMÁTICO VALOR DE REFERENCIA: 6,5 A 14,5 U/mg Hb SUPRESSÃO COM DEXAMETASONA MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: SUPRESSÃO PARA GH COM GLICOSE-DEXTROSOL MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h ou C.O.M. COMENTÁRIOS: A secreção do HGH é pulsátil ocorrendo cerca de oito picos diário em jovens. Nos adultos, estes picos são raros. Pode ocorrer liberação de HGH em condições fisiológicas apos stress, exercícios físicos e sono. Níveis baixos ou indetectáveis não são úteis para diagnósticos da baixa estatura, bem como valores moderadamente elevados não confirmam o diagnostico de acromegalia. Devendo-se recorrer aos testes funcionais para o estudo de sua secreção. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA CARGA DE DEXTROSOL: 100 GRAMAS BASAL RESULTADO: NANOG/ML SESSENTA MINUTOS APOS 100 GRAMAS DE DEXTROSOL RESULTADO: NANOG/ML NOVENTA MINUTOS APOS 100 GRAMAS DE DEXTROSOL RESULTADO: NANOG/ML CENTO E VINTE MINUTOS APOS 100 GRAMAS DE DEXTROSOL RESULTADO: NANOG/ML VALORES DE REFERENCIA AVALIACAO BIOQUIMICA DE EXCLUSAO DA ACROMEGALIA . GH aleatório menor que 0,3 ng/mL e IGF-1 normal . Nadir do GH durante o TTOG menor 0,3 ng/mL e IGF-1 normal Referencia Bibliográfica: Trainer PJ.J Clin Endocrinol Metab 2002;87:3534-3536 MANUAL DE EXAMES SUPRESSÃO TIREOIDIANA COM CYNOMEL MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: T T3 LIVRE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: A maior parte do T3 circulante é ligada as proteínas; somente 0,3% existem na forma livre, não ligada. A medida do T3 é utilizada para diagnostico e monitoramento do tratamento do hipertireoidismo. Quando um aumento na TBG é suspeitado como a causa de um nível sérico total elevado de T3, o ensaio de T3 livre pode diferenciar esta condição do verdadeiro hipertireoidismo. Encontra-se aumentado na Doença de Graves, na tireotoxicose por T3, na resistência periférica ao hormônio tireoidiano, adenoma produtor de T3. Diminuído na Síndrome do Eutireoidiano doente e hipotireoidismo (1/3 dos casos). METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: 2,39 A 6,79 PICOG/ML ATENCAO PARA O NOVO VALOR DE REFERENCIA A PARTIR DE 27/12/2006 T3 RETENCAO (CAPTACAO OU UPTAKE) MANUAL DE EXAMES MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: É uma medida indireta dos sítios de ligação da TBG não saturados da TBG pelos hormônios tireoidianos. T3 retenção não mede os níveis séricos de T3. O T3 marcado foi utilizado em preferência ao T4 devido a sua menor afinidade pela TBG. Aumento na T3 captação pode ocorrer no hipertiroidismo, uso de drogas que deslocam o T4 da TBG (salicilato, fenitoina, etc.), concentrações reduzidas de TBG. Redução na T3 captação pode ocorrer no hipotiroidismo e nos casos em que ocorre aumento da TBG. O T3 retenção é utilizado conjuntamente com a dosagem do T4 total no calculo do ITL (índice de tiroxina livre), para estimar a quantidade de T4 livre circulante. Recentemente, os ensaios de hormônios tireoidianos livres tornaram-se mais reprodutivos e diminuiu a necessidade do ensaio de T3 retenção. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: 32,0 A 48,4% ATENCAO PARA O NOVO VALOR DE REFERENCIA A PARTIR DE 27/12/2006 T3 REVERSO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: 3, 3', 5' - Triiodotironina (T3 reverso, rT3) é, juntamente com o 3, 5, 3' - Triiodotironina (T#), um metabolito deiodinado da tiroxina (o maior produto secretório da glândula tireóide). Ao contrario MANUAL DE EXAMES do T3, entretanto, o rT3 é metabolicamente inerte. Encontra-se elevado na síndrome do eutireoidiano doente, no recém-nascido, na síndrome do T3 baixo e no hipertireodismo. Redução nos seus níveis é observada no hipotireoidismo. METODO: RADIOIMUNOENSAIO VALOR DE REFERENCIA: 0,09 A 0,35 NANOG/ML T3 TOTAL MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: A triiiodotironina total é normalmente produzida primariamente pela deiodinacao do T4 (80%) e é também secretada diretamente pela glândula tireóide. T3 no sangue é predominantemente ligado a proteínas plasmáticas. Apresenta-se elevado na doença de Graves, T3 toxicose, nos casos de hipertireoidismo TSH dependente, aumento de TBG, gravidez. Valore baixos podem ser encontrados nos quadros de doença não tireoidiana, hipotireoidismo e reduções da TBG. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: 0,76 A 1,76 NANOG/ML ATENCAO PARA O NOVO VALOR DE REFERENCIA A PARTIR DE 30/05/2007 T4 LIVRE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H MANUAL DE EXAMES COMENTÁRIOS: Hormônios tireoidianos são transportados no sangue ligado a varias proteínas de ligação. Estas incluem a TBG, globulina, pre-albumina e albumina. Somente 0,03% de T4 esta livre. Hipertireoidismo e hipotireodismo resultam de concentrações anormais de T4 livre. Encontra-se aumentado Resistência no ao Hormônio hipertireoidismo Tireoidiano. Sua e na concentração Síndrome encontra-se diminuída de no hipotireoidismo. Os resultados podem estar inadequados na presença de auto-anticorpos antitiroxina, fator reumatóide ou tratamento com heparina. Pode estar aumentado na hipertiroxinemia disalbuminemica familiar. Discrepâncias nos níveis de T4 entre os diversos métodos são observadas e são ainda mais acentuadas na presença de alterações extremas das proteínas de ligação, doenças não tireoidianas, anticonvulsivantes e algumas outras drogas. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: 0,54 A 1,24 NANOG/DL GESTANTE - 1o TRIMESTRE: 0,47 A 1,27 NANOG/DL 2o TRIMESTRE: 0,40 A 1,08 NANOG/DL 3o TRIMESTRE: 0,45 A 1,23 NANOG/DL ATENCAO PARA O NOVO VALOR DE REFERENCIA A PARTIR DE 30/05/2007 T4 NEONATAL MATERIAL: CARTÃO PKU TEMPO DE JEJUM: Entre uma mamada e outra. COMENTÁRIOS: Utilizado para triagem do hipotireoidismo congênito (HC) no Teste do Pezinho. A produção inadequada do hormônio da tireóide no HC tem varias causas: agenesia ou ectopia da tireóide, distúrbios da hormonogenese, cretinismo endêmico e hipopituitarismo. Incidência no Brasil: 1:2980 a 1:8278 nascido-vivos. O T4 neonatal deve ser sempre analisado em conjunto com o TSH neonatal. Valores baixos de T4 neonatal podem ocorrer em neonatos com baixa TBG, o que é freqüente no sexo masculino (1 em 5.000 a 10.000 nascimentos), prematuridade, baixo MANUAL DE EXAMES peso e infecções intercorrentes. Neonatos com hipotireoidismo podem apresentar T4 neonatal normal devido ao aumento da TBG. A confirmação do HC deve ser realizada com as determinações do T4 livre e do TSH ultra sensível séricos. METODO: IMUNOFLUORIMETRIA VALORES DE REFERENCIA: 2,3 A 11,0 MCG/DL NOTA: VALORES DE T4 NEONATAL ENTRE 2,3 E 2,9 MCG/DL SAO CONSIDERADOS LIMITROFES. *** ATENCAO PARA OS NOVOS VALORES DE REFERENCIA A PARTIR DE 24/04/2007 *** T4 TOTAL MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H COMENTÁRIOS: Tiroxina (T4, tetraiodotironina) é o principal produto secretado pela glândula tireóide. No sangue T4 é ligado a uma de três classes de proteínas: TBG, transtiretina (ou pre-albumina) e albumina. Somente uma pequena fração do T4T esta na forma livre (0,03%). A concentração total de T4 geralmente reflete a atividade secretória da glândula tireóide. Encontra-se elevado nos casos de hipertireoidismo, disalbuminemia familiar, aumento da TBG, aumento da transtiretina (TBPA). Sua concentração esta diminuída no hipotireoidismo, no quadro de doenças sistêmicas graves não tireoidianas e na redução da TBG. Auto-anticorpos anti-T4 podem interferir com o ensaio. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: 6,09 A 12,23 MCG/DL ATENCAO PARA O NOVO VALOR DE REFERENCIA A PARTIR DE 27/12/2006 MANUAL DE EXAMES TBG - GLOBULINA LIGADORA DE TIROXINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: A Globulina Ligadora de Tiroxina (TBG) é a principal proteína sérica carreadora de T4 e T3. Alterações da TBG se refletem paralelamente na dosagem dos hormônios tireoidianos. Existem quadros genéticos de elevação ou diminuição da TBG. Ale disso, a concentração de TBG se altera por influencia de diversas drogas (anticoncepcionais ou terapia com estrógenos), na gravidez e também por causas hereditárias, em que é útil na diferenciação entre hipotireoidismo congênito (T4 Neonatal baixo) e deficiência congênita de TBG. Aumento ou diminuição das concentrações de TBG terá como conseqüência um aumento ou redução do numero de sítios de ligação disponíveis para o T4, com conseqüente elevação ou queda da fração ligada deste hormônio, à custa de maior ou menor fixação do hormônio livre. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: 13,6 A 27,2 MG/L TEMPO DE COAGULAÇÃO MATERIAL: SANGUE TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Permite avaliação da via intrínseca da coagulação, entretanto, apresenta pouca sensibilidade. Esta aumentado nas deficiências severas de qualquer um dos fatores da coagulação (exceto dos fatores XIII e VII), nos casos de deficiência de fibrinogênio, no uso de heparina em doses elevadas e na presença de anticoagulantes naturais. METODO: LEE-WHITE MANUAL DE EXAMES VALOR DE REFERENCIA: 5 A 12 MINUTOS TEMPO DE ESVAZIAMENTO GÁSTRICO MATERIAL: MEDICINA NUCLEAR (IN VIVO) TEMPO DE JEJUM: Adultos: JO 8h; Crianças: JO 6 às 8h. COMENTÁRIOS Indicação: Avaliar síndromes de estases gástricas em geral, dispepsia funcional, anorexia nervosa, gastroparesia diabética, ulceras pépticas gastroduodenais, doenças do colágeno, avaliar eficácia terapêutica das síndromes de estases gástrica, associada à pesquisa de refluxo gastresofágico Interpretação: Segunda fornece Primeira hora: dados hora: 60-75% esperado. MÉTODO: RADIOFARMACO: DOSE: LAUDO TEMPO DE PROTROMBINA-RNI-TAP MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: indiretos 40-60% de na de analise esvaziamento esvaziamento desta patologia. gástrico gástrico ocorra. é MANUAL DE EXAMES JD 4H. COMENTÁRIOS: Permite avaliação do tempo de coagulação do plasma apos adição de extrato de cérebro com atividade trombplasticao padronizada. O RNI (relação normatizada internacional) é baseado na relação do valor do tempo de protrombina (TP) do paciente e a media dos valores normais de plasmas normais frescos, e representa a relação do TP se o teste tivesse sido realizado com a tromboplastina IRP (international reference preparation). Esta padronização evita variações interlaboratoriais. O Tempo de protrombina mede a via extrínseca da coagulação, prolongandose nas deficiências seletivas ou conjuntas dos fatores II, V, VII e X. Como os quatro fatores são sintetizados no fígado e três dos quais são vitamina K dependentes (II, VII, X), o TP é utilizado mais comumente no monitoramento da terapia anticoagulante oral (warfarin), doenças hepáticas, deficiência de vitamina K, coagulação intravascular disseminada e deficiências dos fatores VII, V, X ou protrombina. Quando o Ptta esta prolongado juntamente com o TP ha defeito comum da coagulação (fatores X, V e II) ou estão presentes inibidores como a heparina ou a antitrombina. METODO: COAGULOMETRICO TEMPO: ATIVIDADE: R.N.I. : PLASMA CONTROLE DO DIA: VALOR DE REFERENCIA: MAIOR OU IGUAL A 70% TEMPO DE SANGRIA MATERIAL: SANGUE TEMPO DE JEJUM: JEJUM NÃO OBRIGATÓRIO. COMENTÁRIOS: É o tempo necessário para a hemostasia de um ferimento pequeno, padronizado, feito no lobo da orelha ou na ponta do dedo (polpa digital). É um método utilizado para avaliar as alterações vasculares e principalmente as alterações quantitativas e qualitativas das plaquetas. Tempo de MANUAL DE EXAMES Sangria prolongado ocorre em situações de alterações vasculares, plaquetopenias primarias ou secundarias com numero de plaquetas inferior a 50.000/mm3, defeitos qualitativos hereditários e adquiridos das plaquetas e pelo uso de inibidores da função plaquetaria. METODO: DUKE VALOR DE REFERENCIA: 1 A 3 MINUTOS TEMPO DE TROMBINA MATERIAL: PLASMA CITRATADO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: METODO: COAGULOMETRICO PLASMA CONTROLE DO DIA: TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO MATERIAL: PLASMA TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: O Tempo de Tromboplastina Parcial ativado (PTTa) normalmente mede a via intrínseca da coagulação. É indicado nos casos onde ha tendência a hemorragia, antes de intervenções cirúrgicas e no controle de terapêutica anticoagulante pela heparina. As causas mais comuns de PTTa prolongado são: coagulação intravascular, disseminada, doença hepática, MANUAL DE EXAMES anticoagulantes circulantes, terapia com heparina, hemofilias A e B, uso de anticoagulantes orais, deficiência de vitamina K e hipofibrinogenemia. Quando somente o PTTa esta prolongado, ha deficiência nas etapas iniciais da via intrínseca: fatores XII, XI, IX ou VIII. Quando o PTTa esta prolongado juntamente com o TP ha defeito comum da coagulação (fatores X, V e II) ou estão presentes inibidores como a heparina ou a antitrombina. METODO: COAGULOMETRO PLASMA CONTROLE DO DIA: VALOR DE REFERENCIA: ATE 10 SEGUNDOS ACIMA DO PLASMA CONTROLE TEOFILINA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H (Alimentar) OU C.O.M;Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: METODO: CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE NIVEL TERAPEUTICO: DE 10 A 20 MCG/ML TESTE DE ESTERILIZACAO DE BACILOS ESPORULADOS MATERIAL: AMPOLA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: INCUBACAO EM TEMPERATURA ADEQUADA MANUAL DE EXAMES VALOR DE REFERENCIA: ESTERILIZACAO EFICAZ TESTE DE PAK-TESTE DE SOBRECARGA ORAL COM CÁLCIO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: JO 8H. COMENTÁRIOS: Teste útil na diferenciação das formas de hipercalciuria, que é encontrada em cerca de 50% dos pacientes com litíase urinaria. A HIPERCALCIURIA ABSORTIVA (tipo I e II) decorre do aumento da absorção intestinal de cálcio e não apresenta etiologia conhecida, sendo a principal causa de hipercalciuria. A HIPERCALCIURIA RENAL é responsável por 2% dos casos de litíases, sendo causada por defeito na reabsorção tubular do cálcio. A hipercalciuria Reabsortiga, que ocorre nos pacientes com Hiperparatireoidismo Primaria, é encontrada em 5% dos casos de litíase urinaria. Este protocolo de Pak modificado permite a distinção entre Hipercalciuria Renal e Hipercalciuria Absortiva. +--------------------------+----------------------------------------------+ | | AMOSTRAS | | URINA (METODO|---------------+-------------------------------+ | |URINA DE JEJUM |URINA APOS SOBRECARGA DE CALCIO| | | (2H) | (4H) | +--------------------------+---------------+-------------------------|CALCIO (COLORIMETRICO)| MG/DL| MG/DL | +--------------------------+---------------+-------------------------|CREATININA (COLORIMETRICO)| MG/DL| MG/DL | +--------------------------+---------------+------------------------------+ |RELACAO CALCIO/CREATININA | | +--------------------------+---------------+------------------------------+ MANUAL DE EXAMES CRITERIOS DE INTERPRETACAO: +----------------+-----------------+ | CA/CR EM URINA | CA/CR EM | DE JEJUM URINA | | APOS SOBRECARGA | +-----------------------------+----------------+-----------------+ |NORMOCALCIURIA | < 0,11 | < 0,20 | +-----------------------------+----------------+-----------------+ |HIPERCALCIURIA ABSORTIVA | < 0,11 | > 0,20 | +-----------------------------+----------------+-----------------+ |HIPERCALCIURIA RENAL | > 0,11 | > 0,20 | +-----------------------------+----------------+-----------------+ |HIPERPARATIREOIDISMO PRIMARIO| > 0,11 | > 0,20 | +-----------------------------+----------------+-----------------+ TESTE DE DESNATURAÇÃO AO CALOR MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Teste baseado nas propriedades termolabeis das hemoglobinas instáveis. Indicado na avaliação e diagnostico de hemoglobinopatias, que ha precipitação das hemoglobinas variantes quando são expostas a temperaturas elevadas. Em sangue de pacientes com hemoglobinas normais, a precipitação não existe ou ocorre em grau discreto. METODO: EXPOSICAO DE HEMOGLOBINA A 50/60 GRAUS VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO TESTE DE PERCLORATO MANUAL DE EXAMES MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: TESTE PENETRAÇÃO “IN VITRO” MATERIAL: ESPERMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Este teste simula a interação do espermatozóide com o muco cervical (in vitro). MÉTODO: VALOR DE REFERENCIA: MAIOR OU IGUAL A 2,0 CM/HORA TESTE SIMMS HÜHNER- TESTE PÓS-COITAL MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Avalia a interação do espermatozóide com o muco cervical. OBS.: MATERIAL COLHIDO HORA(S) APOS A RELACAO CERVICAL, MAS TODOS IMOVEIS. VALORES DE REFERENCIA: MANUAL DE EXAMES NEGATIVO: AUSENCIA DE ESPERMATOZOIDES POBRE: QUANDO HA PRESENCA DE ESPERMATOZOIDES NO CANAL CERVICAL, MAS TODOS IMOVEIS. MODERADO: ATE 5 ESPERMATOZOIDES NO CANAL CERVICAL COM MOVIMENTOS LENTOS. BOM: DE 6 A 10 ESPERMATOZOIDES NO CANAL CERVICAL COM MOVIMENTOS LINEARES. EXCELENTE: MAIS DE 10 ESPERMATOZOIDES COM MOVIMENTACAO LINEAR E ATIVA. TESTOSTERONA LIVRE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: Testosterona é o andrógeno mais abundante secretado pelas células de Leydig. Testosterona é tanto um hormônio quanto um pro-hormonio que pode ser convertido em outro potente androgênio (dihidrotestosterona) e um hormônio estrogênio (estradiol). A conversão em DHT ocorre em tecidos contendo a 5 alfa-redutase, enquanto a conversão em estradiol ocorre em tecidos contendo a aromatase. A secreção da testosterona é primariamente dependente da estimulação das células Leydig pelo LH que, por sua vez, depende da estimulação da hipófise pelo hormônio hipotalâmico liberador de gonadotropina (GnRH). A testosterona faz parte do mecanismo clássico de feedback do LH sérico. Testosterona tem uma variação diurna com picos séricos máximos entre 04:00-08:00 e mínimos entre 16:00-20:00. A testosterona circula no plasma ligada a SHBG (65%) e albumina (30 a 32%). Aproximadamente 1 a 4% da testosterona no plasma esta livre. Encontra-se aumentada na puberdade precoce (masculina), resistência androgênica, testostoxicose, hiperplasia adrenal congênita, síndrome dos ovários policísticos, tumores ovarianos, tumores adrenais. Sua concentração pode estar reduzida no atraso puberal (masculino), deficiência de gonadotropina, defeitos testiculares e doenças sistêmicas. METODO: RADIOIMUNOENSAIO VALORES DE REFERENCIA: MULHER: FASE FOLICULAR: 0,4 A 3,6 PICOG/ML MANUAL DE EXAMES FASE LUTEINICA: 0,5 A 3,8 PICOG/ML USO DE CONTRACEPTIVO: 0,3 A 2,9 PICOG/ML MENOPAUSA: 0,3 A 2,5 PICOG/ML HOMEM: 6 A 10 ANOS: 0,2 A 5,5 PICOG/ML 11 A 14 ANOS: 0,3 A 25,0 PICOG/ML 15 A 39 ANOS: 12,0 A 55,0 PICOG/ML 40 A 59 ANOS: 11,0 A 50,0 PICOG/ML ACIMA DE 60 ANOS: 10,0 A 30,0 PICOG/ML TESTOSTERONA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: Testosterona é o andrógeno mais abundante secretado pelas células de Leydig. Testosterona é tanto um hormônio quanto um pro-hormonio que pode ser convertido em outro potente androgênio (dihidrotestosterona) e um hormônio estrogênio (estradiol). A conversão em DHT ocorre em tecidos contendo a 5 alfa-redutase, enquanto a conversão em estradiol ocorre em tecidos contendo a aromatase. A secreção da testosterona é primariamente dependente da estimulação das células Leydig pelo LH que, por sua vez, depende da estimulação da hipófise pelo hormônio hipotalâmico liberador de gonadotropina (GnRH). A testosterona faz parte do mecanismo clássico de feedback do LH sérico. Testosterona tem uma variação diurna com picos séricos máximos entre 04:00-08:00 e mínimos entre 16:00-20:00. A testosterona circula no plasma ligada a SHBG (65%) e albumina (30 a 32%). Aproximadamente 1 a 4% da testosterona no plasma esta livre. Encontra-se aumentada na puberdade precoce (masculina), resistência androgênica, testotoxicose, hiperplasia adrenal congênita, síndrome dos ovários policísticos, tumores ovarianos, tumores adrenais. Sua concentração pode estar reduzida no atraso puberal (masculino), deficiência de gonadotropina, defeitos testiculares e doenças sistêmicas. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA MANUAL DE EXAMES VALORES DE REFERENCIA: ADULTOS: HOMENS: 1,75 A 7,81 NANOG/ML MULHERES: 0,10 A 0,75 NANOG/ML ATENCAO PARA OS NOVOS VALORES DE REFERENCIA A PARTIR DE 05/12/2006 TIOCIANATO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O acido cianídrico e seus sais são utilizados industrialmente. A principal ação destes compostos é provocada pelo íon cianeto (CN), que produz hipoxia, atuando a nível celular. No organismo, apos absorção o CN poderá ser biotransformado no fígado a tiocianato, pela ação da rodanase. Este metabolito é excretado pela urina. É importante notar que, indivíduos fumantes apresentam uma concentração plasmática de tiocianato mais elevada do que indivíduos não fumantes, devido à presença do acido cianídrico no tabaco. METODO: COLORIMETRICO VALORES DE REFERENCIA: ATE 4,0 MG/L (NAO FUMANTES) ATE 17,0 MG/L (FUMANTES) NOTA: A LEGISLACAO BRASILEIRA (NR-7) NAO ESTABELECE VALORES DE REFERENCIA OU IBMP PARA A DOSAGEM DE TIOCIANATO. TIREOGLOBULINA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: MANUAL DE EXAMES COMENTÁRIOS: Não temos disponível valor de referencia para a Tireoglobulina nesse tipo de material. Em caso de duvida, entrar em contato com a Assessoria Cientifica/Endocrinologia. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA ATENCAO PARA A MUDANCA DA METODOLOGIA A PARTIR DE 19/12/2006 TIREOGLOBULINA, ANTICORPOS ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: Imunoglobulinas circulantes dirigidas contra a tireoglobulina estão presentes em pacientes com tireoidite de Hashimoto e em uma menor extensão, doença de Graves. Os novos métodos praticados em nosso laboratório são mais sensíveis. Anticorpos anti-Tg podem ser detectados em indivíduos sem doença tireoidiana clinicamente significativa. Eles não definem o status da função tireoidiana. Anticorpos anti-Tg interferem com a mensuração da tireoglobulina com os imunoensaios. Conseqüentemente, o soro a ser estudado para tireoglobulina é rastreado para a presença de anticorpos antitireoglobulina. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 40 IU/ML TIREOGRAMA COM SESTAMIBI MATERIAL: SESTAMIBI TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES - Indicação: Estudo de autonomia nodular, alternativa para realização do tireograma convencional em uso de substancias iodadas. - Interpretação: Verificação do aparecimento do restante glandular tireoidiano suprimido no termograma convencional. TIROSINA MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Os distúrbios do metabolismo da tirosina devem-se a anormalidades hereditárias ou metabólicas. Na tirosinemia, anormalidade hereditária, as enzimas metabólicas da tirosina não são produzidas levando a evoluções graves geralmente fatais com envolvimento hepático, renal e com aminoaciduria generalizada. As anomalias metabólicas adquiridas podem evoluir de forma transitória como nos prematuros, sendo causada pela imaturidade das funções hepáticas e raramente causam lesão permanente. METODO: COLORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO CURVA DE TOLERANCIA A GLICOSE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h há 14 horas ou C.M.O.Em caso de crianças, seguir orientação médica. COMENTÁRIOS: MÉTODO: ADULTOS : 75 GRAMAS DE DEXTROSOL MANUAL DE EXAMES CRIANCAS: 1,75 GRAMAS DE DEXTROSOL POR KILOGRAMAS DE PESO (NÂO EXCEDENDO A 75 GRAMAS) RESULTADOS GLICEMIAS SINTOMAS (COLORIMETRICO ENZIMATICO) JEJUM: MG/DL 1/2 HORA: MG/DL 1a.HORA: MG/DL 2a.HORA: MG/DL VALORES DE REFERENCIA: CATEGORIAS GLICEMIA DE JEJUM MG/DL * NORMAL GLICEMIA JEJUM < 100 100 - 125 2 HORAS APOS DEXTROSOL < 140 (MG/DL) CASUAL ** (MG/DL) - - - 140 - 199 - ALTERADA INTOLERANCIA AO CARBOIDRATO - MANUAL DE EXAMES DIABETES >= 126 >= 200 >= 200 *** MELLITUS * O JEJUM E DEFINIDO COMO A FALTA DE INGESTAO CALORICA DE NO MINIMO 08 HORAS. O PRAZO MAXIMO DE JEJUM SERIA DE 14 HORAS, SEGUNDO A OMS. **GLICEMIA PLASMATICA CASUAL E DEFINIDA COMO AQUELA REALIZADA A QUALQUER HORA DO DIA, SEM OBSERVAR O INTERVALO DA ULTIMA REFEICAO. ***OS SINTOMAS CLASSICOS DE DM INCLUEM POLIURIA, POLIDIPSIA E PERDA INEXPLICADA DE PESO. NOTA: O DIAGNOSTICO DE DM DEVE SEMPRE SER CONFIRMADO PELA REPETICAO DO TESTE EM OUTRO DIA, A MENOS QUE HAJA HIPERGLICEMIA INEQUIVOCA COM DESCOMPENSACAO METABOLICA AGUDA OU SINTOMAS OBVIOS DE DM. Referencia bibliográfica Ref: The Expert Commitee on The Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus. Follow-up Report on the Diagnosis of Diabetes Mellitus. Diabetes Care 2003;26(11):3160-3167. CURVA DE TOLERANCIA A GLICOSE-2 MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h a 14 horas ou C.M.O. Em caso de crianças, seguir orientação médica. COMENTÁRIOS: MÉTODO: ADULTOS: 75 GRAMAS DE DEXTROSOL CRIANCAS: 1,75 GRAMAS DE DEXTROSOL POR KILOGRAMAS DE PESO (NÂO EXCEDENDO A 75 GRAMAS) RESULTADOS MANUAL DE EXAMES GLICEMIAS SINTOMAS (COLORIMETRICO ENZIMATICO) JEJUM: MG/DL 1/2 HORA: MG/DL 1a.HORA: MG/DL 2a.HORA: MG/DL VALORES DE REFERENCIA: CATEGORIAS GLICEMIA DE JEJUM MG/DL * NORMAL GLICEMIA JEJUM < 100 100 - 125 2 HORAS APOS DEXTROSOL < 140 (MG/DL) CASUAL ** (MG/DL) - - - 140 - 199 - ALTERADA INTOLERANCIA - AO CARBOIDRATO DIABETES >= 126 >= 200 >= 200 *** MELLITUS * O JEJUM E DEFINIDO COMO A FALTA DE INGESTAO CALORICA DE NO MINIMO 08 HORAS. O PRAZO MAXIMO DE JEJUM SERIA DE 14 HORAS, SEGUNDO A OMS. **GLICEMIA PLASMATICA CASUAL E DEFINIDA COMO AQUELA REALIZADA A QUALQUER HORA DO DIA, SEM OBSERVAR O INTERVALO DA ULTIMA REFEICAO. ***OS SINTOMAS CLASSICOS DE DM INCLUEM POLIURIA, POLIDIPSIA E PERDA INEXPLICADA DE PESO. MANUAL DE EXAMES NOTA: O DIAGNOSTICO DE DM DEVE SEMPRE SER CONFIRMADO PELA REPETICAO DO TESTE EM OUTRO DIA, A MENOS QUE HAJA HIPERGLICEMIA INEQUIVOCA COM DESCOMPENSACAO METABOLICA AGUDA OU SINTOMAS OBVIOS DE DM. Referência bibliográfica Ref: The Expert Commitee on The Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus. Follow-up Report on the Diagnosis of Diabetes Mellitus. Diabetes Care 2003;26(11):3160-3167. CURVA DE TOLERANCIA A GLICOSE-3 MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h a 14 horas ou C.M.O.Em caso de crianças, seguir orientação médica. COMENTÁRIOS: MÉTODO: ADULTOS : 75 GRAMAS DE DEXTROSOL CRIANCAS: 1,75 GRAMAS DE DEXTROSOL POR KILOGRAMAS DE PESO ( NAO EXCEDENDO A 75 GRAMAS ) RESULTADOS GLICEMIAS SINTOMAS (COLORIMETRICO ENZIMATICO) JEJUM: MG/DL 1/2 HORA: MG/DL 1a.HORA: MG/DL 2a.HORA: MG/DL 3a.HORA: MG/DL CURVA DE TOLERANCIA A GLICOSE-4 MANUAL DE EXAMES MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h a 14 horas ou C.M.O.Em caso de crianças, seguir orientação médica. COMENTÁRIOS: MÉTODO: ADULTOS : 75 GRAMAS DE DEXTROSOL CRIANCAS: 1,75 GRAMAS DE DEXTROSOL POR KILOGRAMAS DE PESO (NÂO EXCEDENDO A 75 GRAMAS) RESULTADOS GLICEMIAS SINTOMAS (COLORIMETRICO ENZIMATICO) JEJUM: MG/DL 1/2 HORA: MG/DL 1a.HORA: MG/DL 2a.HORA: MG/DL 3a.HORA: MG/DL CURVA DE TOLERANCIA A GLICOSE-5 MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8h a 14 horas ou C.M.O.Em caso de crianças, seguir orientação médica. COMENTÁRIOS: MÉTODO: ADULTOS : 75 GRAMAS DE DEXTROSOL CRIANCAS: 1,75 GRAMAS DE DEXTROSOL POR KILOGRAMAS DE PESO (NÂO EXCEDENDO A 75 GRAMAS) RESULTADOS MANUAL DE EXAMES GLICEMIAS SINTOMAS (COLORIMETRICO ENZIMATICO) JEJUM: MG/DL 1/2 HORA: MG/DL 1a.HORA: MG/DL 2a.HORA: MG/DL 3a.HORA: MG/DL TOLERÂNCIA Á GLICOSE ENDOVENOSA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 10 horas ou C.O.M;Em casos de crianças, seguir orientações médicas. COMENTÁRIOS: A perda da primeira fase de secreção da insulina, apos sobrecarga de glicose endovenosa, ocorre durante o período subclinico do diabetes, constituindo-se em um marcador bastante sensível da doença, embora não tão especifico. A avaliação dessa fase revelaria o índice de progressão para o diabetes, indicando o potencial de o paciente evoluir para a doença. Este teste e indicado para avaliação da primeira fase de secreção insulínica em parentes de primeiro grau de pacientes diabéticos tipo 1, que tenham dois anticorpos positivos (anti-GAD, anti-ilhota, anti-insulina) e teste de tolerância a glicose oral normal. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA +-----------------+ | INSULINA | | MICRO U/ML | +-------------+-----------------+ | B A S A L | | +-------------+-----------------+ | -5 MINUTOS | | +-------------+-----------------+ | -1 MINUTO | | +-------------+-----------------+ | +1 MINUTO | | +-------------+-----------------+ MANUAL DE EXAMES | +3 MINUTOS | | +-------------+-----------------+ | +5 MINUTOS | | +-------------+-----------------+ | +10 MINUTOS | | +-------------+-----------------+ VALORES DE REFERENCIA: PERCENTIL DA SECRECAO NORMAL DE INSULINA MICRO U/ML (APOS 0,5 GRAMAS DE GLICOSE/KG DE PESO) PERCENTIL 1+3 MINUTOS 1+3-2 VEZES O BASAL 1 46 24 3 56 36 5 64 43 10 81 55 25 112 91 50 162 137 75 219 193 99 551 462 CRITERIO DE INTERPRETAÇÂO: A primeira fase de secreção insulínica e geralmente avaliada através da soma dos valores de insulina nos tempos +1 minuto e +3 minutos, acompanhando a queda do percentil da secreção normal de insulina. Valores de insulina ( 1 + 3 minutos) inferiores a 46 mU/mL sugerem perda da primeira fase da secreção insulínica. Referencia bibliográfica: Diabetes Care 1992; 15: 1313-16 TOLERÂNCIA RÁPIDA Á INSULINA MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES TOXOCARA ANTICORPOS IgG ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. COMENTÁRIOS: O Toxocara canis é um nematódeo, com ciclo semelhante ao Ascaris lumbricóides. Apresenta incidência de 3,6% no Brasil, e sua infecção pode ser assintomática ou manifestar-se com forma visceral (lavra migrans visceral) ou forma ocular. A forma visceral acomete principalmente crianças com febre, hepatomegaia, eosfinofilia, hipergamaglobulinemia. Na forma ocular ha diminuição da acuidade visucal, dor ocular e estrabismo, com exame fundoscopico podendo evidenciar uveite, endoftalmite e catarata, sendo diagnostico diferencial de retinoblastoma. Muitos pacientes com formas oculares podem apresentar títulos baixos ou ausentes na sorologia. A sorologia apresenta sensibilidade de 78% para formas viscerais e 73% para forma ocular. Deve-se ressaltar que presença de anticorpos detectáveis não significa necessariamente infecção ativa. Reações falso-positivas podem ocorrer em indivíduos com ascaridíase, esquistossomose e filariose. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO TOXOPLASMOSE ANTICORPOS IgM MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Veja Toxoplasmose - Hemoaglutinacao. MANUAL DE EXAMES METODO: ELETROQUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: - NEGATIVO : INDICE MENOR QUE 0,80 - INDETERMINADO: INDICE MAIOR E IGUAL A 0,80 - INDICE MENOR QUE 2,30 - REAGENTE : INDICE MAIOR E IGUAL A 2,30 TOXOPLASMOSE ANTICORPOS IgA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Veja Toxoplasmose - Hemoaglutinacao. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: NEGATIVO : MENOR QUE 4,5 UA/mL INDETERMINADO: 4,5 A 5,0 UA/mL POSITIVO : MAIOR QUE 5,0 UA/Ml TOXOPLASMOSE ANTICORPOS IgG MATERIAL:SORO MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: JO 8H.Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Veja Toxoplasmose - Hemoaglutinacao. METODO: ELETROQUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: - NEGATIVO : MENOR QUE 1,00 UI/ML - INDETERMINADO: MAIOR OU IGUAL A 1,00 UI/ML - MENOR OU IGUAL A 30,00 UI/ML - REAGENTE : MAIOR QUE 30,00 UI/ML TOXOPLASMOSE ANTICORPOS IgG AVIDEZ MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Veja Toxoplasmose - Hemoaglutinacao. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALORES DE REFERENCIA: MANUAL DE EXAMES - BAIXA AVIDEZ: INFERIOR A 0.30 - SUGERE INFECCAO OCORRIDA NOS ULTIMOS 04 MESES. - MODERADA: ENTRE 0.30 - 0.35 - NAO PERMITE DEFINIR O PERIODO DA INFECCAO. - ALTA AVIDEZ: IGUAL OU SUPERIOR A 0.35 - SUGERE QUE A INFECCAO TENHA OCORRIDO HA MAIS DE 04 MESES. NOTA: ESTE TESTE BASEIA-SE NA INTENSIDADE OU AVIDEZ COM QUE ANTICORPOS IgG ESPECIFICOS PERMANECEM LIGADOS AO ANTIGENO DE TOXOPLASMA. ANTICORPOS DE ALTA AVIDEZ SAO CARACTERISTICOS DE INFECCAO PASSADA. ANTICORPOS DE BAIXA AVIDEZ SAO INDICATIVOS DE INFECCAO AGUDA OU RECENTE. TOXOPLASMOSE IgM NEONATAL MATERIAL: CARTÃO PKU TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Triagem neonatal de infecção congênita pelo Toxoplasma gondii no teste do pezinho. A transmissão transplacentaria ocorre na infecção materna recente. Em mães com infecção aguda não tratada, infecção congênita ocorre na seguinte probabilidade: 1o trimestre 10 a 25%; 2o trimestre 30 a 54%; 3o trimestre 60 a 65%. A infecção transplacentaria no inicio da gestação é mais grave. Incidência de 1:3.000 nascidos. Caso a triagem da toxoplasmose seja positiva, deve ser complementada pelos métodos sorológicos tradicionais, IgA e IgM no soro. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO MANUAL DE EXAMES TOXOPLASMOSE, PCR MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O Toxoplasma gondii é um protozoário parasita intracelular obrigatório. Usualmente assintomática, a infecção é importante em imunocomprometidos, gestantes, e naqueles com acometimento ocular. A infecção adquirida em imunocompetentes é sintomática em apenas 10% dos pacientes, a maioria com linfonodomegalia auto-limitada. Podem apresentar febre, urticária, hepatoesplenomegalia, rash maculopapular e corioretinite. Neste caso, o diagnostico é facilmente estabelecido pelos testes sorológicos. A PCR esta indicada nas seguintes situações: 2. Na 3. 1. Definir presença de Detectar a o diagnostico acometimento presença do no paciente imunodeprimido. sistema nervoso central de acometimento (SNC). ocular. 4. Estabelecer o diagnostico de Toxoplasmose congênita: diagnostico pré-natal e pos-natal. METODO: REACAO EM CADEIA POLIMERASE ANINHADA (NESTED PCR) DO GENE B1 DO TOXOPLASMA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO (O DNA DO TOXOPLASMA GONDII NAO FOI DETECTADO PELA PCR) OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR EMBORA RARAMENTE RESULTADOS FALSOPOSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE EH UMA CARACTERISTICA DO METODO. TPO-MICROSSOMAL ANTICORPOS ANTI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: A peroxidase tireoidiano (TPO), uma enzima que cataliza as etapas de iodinacao e acoplamento da biossíntese do hormônio tireoidiano, é agora conhecida como o principal MANUAL DE EXAMES antígeno microssomal. O principal uso deste exame é a confirmação do diagnostico de tireoidite auto-imune. O anticorpo anti-TPO tem sido utilizado no lugar da determinação do anticorpo antimicrossomal. Anticorpos anti-TPO podem ser detectados em pessoas sem doença tireoidiana significativa. Eles não definem o status funcional tireoidiano do paciente. Substitui com vantagens os anticorpos antimicrossomais. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: INFERIOR A 35 UI/ML TRAb-ANTICORPO INIBIDOR DA LIGAÇÃO DE TSH ENDÓGENO MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: O TRAB é um anticorpo anti-receptor de TSH e a sua presença em concentrações significativas no soro indica doença auto-imune em atividade (doença de Graves). É útil no diagnostico de hipertireoidismo e na avaliação de recidiva da doença de Graves, uma vez que seus níveis diminuem com o uso de drogas antitireoidianas. Assim, ausência de TRAB apos tratamento diminui a tendência de recidiva da doença. Estes anticorpos podem estar presentes também, em alguns casos de tireoidite de Hashimoto, tireoidite subaguda, tireoidite silenciosa, e em recém-nascidos de mães portadoras de doenças de Graves, devido à transferência feto-placentaria destes anticorpos. METODO: RADIOIMUNOENSAIO (RADIORECEPTOR) VALOR DE REFERENCIA: INIBICAO MAIOR QUE 10% E CONSIDERADO POSITIVO TRANSAMINASE OXALACÉTICA-TGO MATERIAL: SORO MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: JNO COMENTÁRIOS: Utilizado juntamente com a TGP nas doenças hepáticas e musculares. TGO (AST) é também encontrada no músculo esquelético, rins, cérebro, pulmões, pâncreas, Baco e leucócitos. Valores elevados ocorrem na ingestão alcoólica, cirrose, deficiência de piridoxina, hepatites virais, hemocromatoses, colescistite, colestase, anemias hemolíticas, hipotireoidismo, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doenças musculoesqueléticas, nas esteatoses e hepatites não alcoólicas. Na hepatite alcoólica os valores de TGO são, em geral, inferiores a 250 U/L, sendo, entretanto, superiores as elevações da TGP. Varias drogas e hemólise da amostra pode causar aumento espúrio da TGO. METODO: ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: HOMEM: 15 A 40 U/L MULHER: 13 A 35 U/L TRANSAMINASE PIRUVICA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JNO COMENTÁRIO: A transaminase TGP se localiza principalmente no fígado. A TGP é mais sensível que a TGO na detecção de injuria do hepatócito. Valores elevados são encontrados no etilismo, hepatites virais, hepatites não alcoólicas, cirrose, colestase, hemocromatose, anemias hemolíticas, hipotireoidismo, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doenças musculoesqueléticas, doença de Wilson e na deficiência de alfa-1-tripsina. Níveis de TGP são superiores a TGO nas hepatites e esteatoses não alcoólicas. Varias drogas e hemólise da amostra pode causar aumento espúrio da TGO. METODO: ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: HOMEM: 10 A 40 U/L MULHER: 7 A 35 U/L TRANSGLUTAMINASE TECIDUAL, ANTICORPOS IgA-ANTI Ttg MANUAL DE EXAMES MATERIAL:SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H;Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Teste útil para diagnostico e controle do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. A transglutaminase tecidual é o auto-antigeno detectado pelos anticorpos antiendomisio. Anticorpos anti-tTG apresentam sensibilidade (95% a 98%) superior aos anticorpos anti-endomisio, mas especificidade menor. O padrão ouro para diagnostico de DC é a biopsia intestinal. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA - NEGATIVO : MENOR QUE 20 UNIDADES - FRACAMENTE REAGENTE : DE 20 A 29 UNIDADES - MODERAMENTE REAGENTE: DE 30 A 39 UNIDADES - FORTEMENTE REAGENTE : IGUAL OU SUPERIOR A 40 UNIDADES TRANSLOCAÇÃO BCR-ABL MATERIAL: SORO/SANGUE MEDULA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A translocação BCR-ABL e promovida pela translocação entre os cromossomos 9 e 22 que forma o cromossomo Philadelfia. A presença desta translocacao constitui o principal marcador citogenetico da Leucemia Mieloide Crônica podendo estar presente também nas desordens mieloproliferativas e menos comumente nas síndromes mielodisplasicas. Pode também ser visto na Leucemia Linfóide Aguda e raramente na Leucemia Mieloide Aguda. A perda do cromossomo Philadelphia para tratamento é um indicio de remissão da doença. MANUAL DE EXAMES METODO: HIBRIDIZACAO "IN SITU" FLUORESCENTE Numero de células analisadas por observador para FISH: Numero de células analisadas para bandeamento G: Cariótipo: Valor de referencia: Observação: A analise de FISH foi realizada por 02 observadores. TREPONEMA PALLIDUM – PESQUISA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O Treponema pallidumeh uma espiroqueta que não é visualizada a microscopia convencional. A microscopia em campo escuro é indicada na avaliação do cancro (lesão sifilítica primaria) e da sífilis secundaria (condiloma lata). Deve-se lembrar que o valor da pesquisa é menor em lesões orais e retais devido à presença de outras espiroquetas não patogênicas nestes sítios. A pesquisa em campo escuro encontra-se positiva antes da sorologia para sífilis tornar-se reativa. TRIAGEM DE DROGAS DE ABUSO MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES TRIAGEM URINÁRIA MÍNIMA PARA ERROS INATOS DO METABOLISMO MATERIAL: URINA RECENTE TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A triagem urinária mínima para EIM e composta de um conjunto de determinações qualitativas e pela cromatografia quantitativa de aminoácidos na urina. Esta abordagem constitui o passo inicial de investigação dos erros inatos do metabolismo mais comuns. A interpretação do resultado destes testes deve ser realizada em conjunto com o quadro clinico do paciente, tendo em vista a possibilidade de reações falso positivas e falso negativas. METODO: TESTES QUALITATIVOS E CROMATOGRAFIA QUANTITATIVA DE AMINOACIDOS RESULTADOS REACAO DE ERLICH : REACAO DO BROMETO DE CETILTRIMETILAMONIO(CTAB): REACAO DO AZUL DE TOLUIDINA : REACAO DA DINITROFENILHIDRAZINA (DNFH) : REACAO DO CIANETO-NITROPRUSSIATO : REACAO DO NITROPRUSSIATO DE PRATA : REACAO DO NITROSONAFTOL : REACAO DO CLORETO FERRICO : REACAO DE BENEDICT : REACAO DA P-NITROANILINA : CROMATOGRAFIA DE AMINOACIDOS : VALORES DE REFERENCIA: - TESTES QUALITATIVOS: NEGATIVOS - CROMATOGRAFIA QUANTITATIVA DE AMINOACIDOS: SEM ALTERACOES SIGNIFICATIVAS NOTA: ESTA TRIAGEM CONSTITUI O PASSO INICIAL DE INVESTIGACAO DOS ERROS INATOS DO METABOLISMO MAIS COMUNS. A INTERPRETACAO DO RESULTADO DESTES TESTES DEVE SER REALIZADA EM CONJUNTO COM O QUADRO CLINICO DO MANUAL DE EXAMES PACIENTE, TENDO EM VISTA A POSSIBILIDADE DE REACOES FALSO-POSITIVAS E FALSO-NEGATIVAS. TRICHOMONAS (CULTURA) MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A cultura é utilizada para confirmação de infecção em pacientes com quadro clinico sugestivo e pesquisa negativa. Também indicada na propedêutica de uretrite não gonocócica e prostatite. METODO: CULTURA EM MEIO ESPECIFICO TRICHOMONAS (PESQUISA) MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O Trichomonas vaginalis é um flagelado patogênico, de transmissão sexual que acomete homens e mulheres. Os homens são em sua maioria assintomáticas, e nas mulheres o parasita desenvolve vaginite persistente com secreção purulenta. A sensibilidade da pesquisa varia entre 40% e 80%, sendo menor quando o intervalo entre a coleta e a pesquisa é prolongado. A coleta deve preferencialmente ser realizada antes do toque vaginal. TRICÍCLICOS, ANTIDEPRESSIVOS MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: MANUAL DE EXAMES JO 8h (alimentar) de preferência antes da próxima dose do medicamento ou C.O.M. COMENTÁRIOS: A amitriptilina (Tryptanol, Limbitrol), clomipramina (Anafranil), imipramina (tofranil) e nortriptilina (Pamelor) são drogas amplamente usadas como antidepressivos. Suas dosagens são úteis para o controle dos níveis terapêuticos e toxicidade, uma vez que apresentam janela terapêutica estreita. Níveis estão estáveis apos 2 a 3 semanas de uso das drogas. Pico plasmático ocorre 4 a 8 horas apos absorção. Coleta deve ser realizada 12h apos ultima dose. Amitriptilina possui meia-vida de 20 a 40 horas. Imipramina possui meia-vida de 5 a 24 horas. A desipramina é um metabolito da imipramina cuja meia-vida é maior, 20 a 90 horas. A nortriptilina, principal metabolito da amitroptilina, possui meia-vida de 20 a 60 horas. Níveis dessas drogas maiores que 500 ng/mL são considerados tóxicos. Níveis elevados podem advir de interações medicamentosas: hidrocortisona, neurolepticos, cimetidina e anticoncepcional oral. Níveis podem ser diminuídos pelo uso de barbitúricos e tabaco. Indivíduos negros tendem a ter níveis mais elevados da droga. Níveis plasmáticos terapêuticos podem não se correlacionar com a efetividade do tratamento. METODO: POLARIZACAO DE FLUORESCENCIA NIVEIS TERAPEUTICOS: - AMITRIPTILINA PURA: DE 120 A 250 NANOG/ML - NORTRIPTILINA PURA: DE 50 A 150 NANOG/ML - BUTRIPTILINA PURA : DE 50 A 150 NANOG/ML - IMIPRAMINA PURA : DE 75 A 250 NANOG/ML - CLOMIPRAMINA - DESIPRAMINA : DE 50 A 150 NANOG/ML : DE 100 A 270 NANOG/ML TRICLOROCOMPOSTOS TOTAIS E FRAÇÕES MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES Os três hidrocarbonetos alifáticos clorados contemplados pela NR-7 atual (tetracloroetileno, tricloroetano, tricloroetileno) são absorvidos tanto por via respiratória quanto pela pele integra, exercendo ação irritante e depressora do sistema nervoso central. O tricloroetano (TCE) e o acido tricloroacético (TCA) são os principais metabolitos encontrados no sangue e na urina, sendo que a proporção entre as partes eliminadas varia de uma substancia para outra. O processo de eliminação dos hidrocarbonetos alifáticos clorados e relativamente lentos, podendo ocorrer certo acumulo destes e de seus metabolitos em caso de exposição freqüente. METODO: COLORIMETRICO VALORES DE REFERENCIA: NAO DEFINIDO PELA NR-7, 1994, MT/Br IBMP: EXPOSICAO AO TRICLOROETANO - TRICLOROCOMPOSTOS TOTAIS: 40,0 MG/G DE CREATININA(NR-7, 1994, MT/Br) IBMP: EXPOSICAO AO TRICLOROETILENO - TRICLOROCOMPOSTOS TOTAIS: 300,0 MG/G DE CREATININA(NR-7, 1994, MT/Br) TRICOFITINA MATERIAL: REAÇÃO INTRADÉRMICA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O teste intradermico da tricofitina, juntamente com estreptoquinase-estreptodornase, candidina e o PPD é utilizado para avaliação da imunidade celular, uma vez que a exposição a estes antígenos é universal. Uma ou mais dessas provas devem ser positivas em crianças com imunidade celular normal. Entretanto, crianças saudáveis menores de um ano podem ter resultados negativos, uma vez que as provas cutâneas de sensibilidade retardada dependem de uma exposição previa a antígenos. Pacientes em uso de corticóides ou anti- histamínicos também podem apresentar reações negativas. MÉTODO: VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO: NODULO COM DIAMETRO MENOR QUE 5 MM MANUAL DE EXAMES - POSITIVO: NODULO COM DIAMETRO MAIOR OU IGUAL 5 MM TRIGLICÉRIDES MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: +------------------+----------+-----------+-----------+ | FAIXA ETARIA |DESEJAVEL | ACEITAVEL | AUMENTADO | | | MG/DL | MG/DL | MG/DL | +------------------+------- --+-----------+-----------+ | MENOR QUE 10 ANOS| < = 100 | *** | > 100 | +------------------+----------+-----------+-----------+ | 10 A 19 ANOS | < = 130 | *** | > 130 | +------------------+----------+-----------+-----------+ | ADULTOS | < 150 | 150 A 199 | > = 200 | +------------------+----------+-----------+-----------+ TRIGLICÉRIDES MATERIAL: LIQUIDO ASCITICO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Ascite quilosa é definida como aquela que apresenta concentração de triglicérides maior que 200 mg/dL e com níveis maiores que o sérico, tornando seu aspecto opalescente. Em adultos a MANUAL DE EXAMES principal causa é obstrução linfática que é secundaria a linfoma ou carcinoma em 2/3 dos casos. Outras causas de quilotorax: inflamação do delgado, cirrose, tuberculose, pancreatite, pós-operatório. METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: - DERRAME QUILOSO: MAIOR QUE 200 MG/DL - DERRAME NAO QUILOSO: MENOR QUE 50 MG/DL TRIGLICÉRIDES MATERIAL: LIQUIDO PLEURAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Valores maiores que 110 mg/dL são indicativos de derrames quilosos (ex.: linfomas, pósoperatório, carcinoma, traumáticos). Menos de 1% dos derrames não quilosos tem triglicérides maior que 100 mg/dL. Valores menores que 50 mg/dL são indicativos de derrames não-quiloso (ex.: insuficiência cardíaca, cirrose, pancreatite, carcinomas, tromboembolismo). Menos de 5% dos derrames quilosos tem triglicérides menores que 50 mg/dL. Valores entre 50 e 100 mg/dL podem ser encontrados em ambos os tipos sendo, entretanto, mais freqüentes nos derrames quilosos. METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: - DERRAME QUILOSO: MAIOR QUE 110 MG/DL - DERRAME NAO QUILOSO: MENOR QUE 50 MG/DL TRIGLICÉRIDES MATERIAL: SORO MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: - Jejum obrigatório igual ou superior a 9 horas ou C.O.M. - ATENCAO: Para pedidos com glicemia o jejum Maximo é 14h. COMENTÁRIOS: As triglicérides são produzidas no fígado utilizando glicerol e outros ácidos graxos. São transportados no sangue por VLDL e LDL. As triglicérides em conjunto com Colesterol são úteis na avaliação do risco cardíaco. Níveis elevados são encontrados na Síndrome nefrotica, na ingestão elevada de álcool, induzido por drogas (estrogênios, contraceptivos orais, prednisona, etc) no hipotireoidismo, diabetes e gravidez. Os níveis baixos estão relacionados a ma absorção, ma nutrição e hipertireoidismo. METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: MENOR QUE 10 ANOS: MENOR OU IGUAL A 100 MG/DL: DESEJAVEL MAIOR QUE 100 MG/DL 10 A 19 ANOS : MENOR OU IGUAL A 130 MG/DL: DESEJAVEL MAIOR QUE 130 MG/DL ADULTOS : AUMENTADO : MENOR QUE 150 MG/DL : AUMENTADO : OTIMO 150 A 200 MG/DL : LIMITROFE 201 A 499 MG/DL : ALTO MAIOR OU IGUAL A 500 MG/DL: MUITO ALTO TRIPSINA FECAL MATERIAL: FEZES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Avaliação da atividade da tripsina também pode ser realizada como teste de triagem para o diagnostico da Fibrose Cística, devido à ocorrência da diminuição desta atividade ocasionada pela insuficiência pancreática exógena determinada pela doença. Entretanto, o teste do suor usualmente é utilizado com este fim. MANUAL DE EXAMES METODO: PROVA DE SCHWACHMAN - REVELACAO DA PELICULA FOTOGRAFICA VALORES DE REFERENCIA: CRIANCAS ATE 1 ANO: ATIVIDADE TRIPTICA: MAIOR QUE 1:80 CRIANCAS MAIORES DE 1 ANO ATE 5 ANOS: ATIVIDADE TRIPTICA: MAIOR QUE 1:40 NOTA: EM CRIANCAS MAIORES DE 5 ANOS E ADULTOS ESTE EXAME PODE APRESENTAR FALSO POSITIVO EM VIRTUDE DA ACAO DA FLORA BACTERIANA INTESTINAL. TRIPSINA NEONATAL MATERIAL: CARTÃO PKU TEMPO DE JEJUM: Entre uma mamada e outra. COMENTÁRIOS: Triagem neonatal no teste do pezinho. A Fibrose Cística ou mucoviscidose é uma herança autossômica recessiva decorrente de mutações genéticas, localizadas no cromossomo 7, que determinam deficiência da proteína responsável pelo transporte de cloro pelas células epiteliais, acarretando distúrbio da secreção exócrina (muco espesso). Incidência 1:2000 a 1:9000 nascidos-vivos. A mutação mais comum em crianças brancas é a F508, havendo mais de 150 mutações descritas. Acumulo de tripsina decorre da obstrução dos ductos pancreáticos. A confirmação da doença requer níveis aumentados de cloreto de sódio no suor (iontoforese) e PCR para fibrose cística. O diagnostico precoce permite intervenções terapêuticas precoces e o aconselhamento genético aos pais. METODO: IMUNOFLUORIMETRIA VALOR DE REFERENCIA: ATE 70 NANOG/ML MANUAL DE EXAMES NOTA: PARA RESULTADOS ACIMA DO VALOR DE REFERENCIA SUGERE-SE SEGUNDA COLETA PARA CONFIRMACAO, PREFERENCIALMENTE NO PRIMEIRO MES DE VIDA. O LABORATORIO H.PARDINI REALIZA A TECNICA DE PCR PARA AS MUTACOES DELTA F508, R553X, N1303K DA FIBROSE CISTICA. *** ATENCAO PARA NOVO VALOR DE REFERENCIA A PARTIR DE 06/06/2006 *** TROMBOFILIAS ESTUDO GENÉTICO MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O Fator V Leiden e a mutação no gene da protrombina estão associados ao risco de Trombose venosa, já a mutação no gene da Metilenotetrahidrofolato Redutase esta associada ao aumento do risco de doença coronariana e ao aumento dos níveis de homocisteina. Trombose e uma desordem multifatorial, resultante de anormalidades no sistema de coagulação, ativação de plaquetas e parede vascular sanguínea. O termo trombofilia define a predisposição a trombose, devido a fatores genéticos e adquiridos. O Fator V Leiden resulta na resistência do FV a clivagem pela proteína C ativada, aumentando o risco de eventos vasoclusivos venosos, em portadores em homozigose ou heterozigose dessa mutação. Os pacientes heterozigotos possuem um risco trombótico sete vezes maior e os homozigotos ate 80% maior do que indivíduos controle. Os eventos trombóticos relacionados a esta mutação são comumente de origem venosa, acometendo principalmente vasos profundos de membros inferiores e menos freqüentemente o sistema porta, veias superficiais e cerebrais. A mutação G20210A no gene da Protrombina acarreta elevação nos níveis plasmáticos desta proteína na ordem de 30%, resultando na formação aumentada de trombina e conseqüente coagulação exarcebada, com risco aumentado para trombose venosa, cerca de 3 vezes em comparação a população em geral. Este polimorfismo também predispõe a embolia pulmonar e trombose venosa cerebral, sendo que alguns autores sugerem também um risco de trombose arterial. A variante termolabil do metileno tetra-hidrofolato redutase (MTHFR) e uma responsável genética pela deficiente conversão de homocisteina em cistationina, causando a hiperhomocisteinemia. Isto constitui fator de risco isolado para doenças vasculares, incluindo a doença arterial coronariana, o tromboembolismo venoso e arterial e o acidente cerebral MANUAL DE EXAMES vascular. Estudos de meta-analise reforçam a importância da hiper-homocisteinemia como fator de risco para o tromboembolismo venoso. Em suma, a presença isolada ou em conjunto destes polimorfismos deve ser vista como um fator predisponente a trombofilia e deve direcionar o individuo portador a medidas de prevenção. FATOR V LEIDEN METODO: PCR com minisequenciamento para mutação pontual R506Q do gene Fator V Leiden Valores de Referência: Interpretação: Negativo: Não possui a mutação. Homozigotico normal. Heterozigoto: Possui a mutação em um dos cromossomos. Esta associada com aumento da resistência a Proteína C Ativada e risco aumentado para trombose venosa. Homozigoto: Possui a mutação nos dois cromossomos. Esta associada com aumento da resistência a Proteína C Ativada e risco aumentado para trombo-se venosa. Nota: Mutações em outros genes ou outra s mutações do gene do Fator V que causem trombose venosa não estão excluídas por este exame. ESTUDO DE MUTACAO NO GENE DA METILENOTETRAHIDROFOLATO REDUTASE MTHFR METODO: PCR-RFLP para mutação pontual C677T do gene da MTHFR Valores de referencia: Interpretação: Negativo: Não possui a mutação. Homozigotico normal. Heterozigoto: Possui a mutação em um dos cromossomos. Pode Não estar associada com aumento dos níveis de homocisteina. Não esta relacionada com doença coronariana. Homozigoto: Possui a mutação nos dois cromossomos. Esta associada com aumento dos níveis de homocisteina e com aumento do risco para doença coronariana aterosclerótica ou trombose venosa. Nota: Mutações em outros genes ou outras mutações no gene da MTHFR que cause aumento da homocisteina plasmática, doença coronariana ou MANUAL DE EXAMES tromboses venosas não estão excluídas por este exame. ESTUDO DE MUTACAO NO GENE DA PROTROMBINA METODO: PCR com minisequenciamento para mutação pontual G20210A do gene da Protrombina Valores de Referencia: Interpretação: Negativo: Não possui a mutação. Homozigotico normal. Heterozigoto: Possui a mutação em um dos cromossomos. Esta associada com aumento dos níveis de protrombina e risco aumentado para trombose venosa. Homozigoto: Possui a mutação nos dois cromossomos. Esta associada com aumento dos níveis de protrombina e risco aumentado para trombose venosa. Nota: Mutações em outros genes ou outras mutações no gene da Protrombina que causem trombose venosa ou doença coronariana não estão excluídas por este exame. OBS: A analise molecular do FV Leiden e Protrombina também pode ser realizada pelo método de PCR RFLP, caso ocorra qualquer problema com o minisequenciamento no dHPLC, devido às condições da amostra. O Departamento de Genética Humana do IHP também oferece o exame De DETERMINAÇÂO MOLECULAR DA SENSIBILIDADE A VARFARINA para a Segurança do medico e do paciente que iniciarão o tratamento anticoagulante com varfarina, por motivos de ocorrência de eventos tromboembólicos ou por predisposição a estes. TROPONINA I MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A troponina I (cTnl) é um marcador de lesão da musculatura cardíaca, sendo útil no diagnostico do infarto agudo do miocárdio. Sua presença denota necrose do tecido miocárdico. É MANUAL DE EXAMES detectável em 4 a 6 horas apos a lesão miocárdica, com pico em 12 a 18 horas, permanecendo elevado por 6 a 10 dias. Apos 7 horas, a sensibilidade é de 100%. Outras causas de necrose miocárdica também elevarão a troponina I. Pacientes com angina que apresentam níveis elevados (lesão miocárdica mínima) de cTnI tem prognostico pior. Na insuficiência renal a especificidade do ensaio pode ser menor. Não deve ser utilizada como marcador absoluto do infarto agudo do miocárdio. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: - ABAIXO DE 0,1 nanog/mL: NEGATIVO. - DE 0,1 A 1,5 nanog/mL: RISCO MODERADO PARA LESAO MIOCARDICA. - ACIMA DE 1,5 nanog/mL: ALTO RISCO PARA LESAO MIOCARDICA. NOTA: - VALORES DE 0,1 A 1,5 nanog/mL DEVEM SER CORRELACIONADOS COM O QUADRO CLINICO. - VALORES ACIMA DE 1,5 nanog/mL POSSUEM MAIOR ESPECIFICIDADE PARA LESAO MIOCARDICA. TRYPANOSSOMA CRUZI MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H; Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Os testes sorológicos são utilizados como um dos critérios para confirmação de suspeita clinica da Doença de Chagas e triagem em bancos de sangue. Entretanto, alguns cuidados são necessários na escolha do método e sua interpretação. O Machado Guerreiro (Fixação de complemento) era o exame de escolha no passado, mas por apresentar baixa sensibilidade (60%), baixa especificidade e complexidade na sua execução não mais devem ser utilizadas. Os métodos Hemaglutinação, imunofluorescência e imunoensaio apresentam sensibilidade MANUAL DE EXAMES próxima a 100%. Tendo em vista a possibilidade de falso-positivos (leishmania, malaria, sífilis, toxoplasmose, hanseníase, doenças do colágeno, hepatites) é recomendado que o soro seja testado, em pelo menos dois métodos diferentes antes de aceito, pelo clinico assistente, a positividade da sorologia. A Hemoaglutinacao é utilizada para triagem devida sua praticidade e boa sensibilidade, entretanto, têm especificidade inferior a imunofluorescência e ao imunoensaio enzimático. A imunofluorescência indireta IgG é exame sensível no diagnostico da Doença de Chagas. A imunofluorescência indireta IgM é útil para caracterizar fase aguda. Ambos apresentam menor reprodutibilidade que o imunoensaio enzimático (ELISA). O imunoensaio enzimático utiliza antígenos altamente purificados com maior sensibilidade (98 a 100%), maior especificidade (93 a 100%) e leitura mais objetiva. O imunoensaio de particular em gel apresenta sensibilidade de 96,8% e especificidade de 94,6%. Nota: Informamos que a Organização Mundial de Saúde preconiza o uso de pelo menos dois testes de diferentes metodologias para o diagnostico laboratorial da doença de chagas. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO NOTA: INFORMAMOS QUE A ORGANIZACAO MUNDIAL DE SAUDE PRECONIZA O USO DE PELO MENOS DOIS TESTES DE DIFERENTES METODOLOGIAS PARA O DIAGNOSTICO LABORATORIAL DA DOENCA DE CHAGAS. TSH NEONATAL MATERIAL: CARTÃO PKU TEMPO DE JEJUM: Entre uma mamada e outra. COMENTÁRIOS: Utilizado na triagem do hipotireoidismo congênito (HC) no teste do pezinho. Os valores normais de TSH neonatal são menores que 10 microUi/mL. Aceita-se como normais valores ate 40 microUi/mL com queda rápida em 10 dias. Valores entre 40 a 100 microUi/mL também podem decorrer de outras condições: anoxia perinatal, icterícia, pre-termo, síndrome do desconforto respiratório, doença hipertensiva materna e descolamento prematuro de placenta. Nestes MANUAL DE EXAMES casos os valores também se normalizam em 10 dias. Elevações persistentes são características de hipotireoidismo. METODO: IMUNOFLUORIMETRICO VALORES DE REFERENCIA: NORMA: MENOR QUE 9,0 MICRO UI/ML INTERMEDIARIO: 9,0 A 18,0 MICRO UI/ML ELEVADO : MAIOR QUE 18,0 MICRO UI/ML *** ATENCAO PARA OS NOVOS VALORES DE REFERENCIA A PARTIR DE 26/06/2006 *** TSH ULTRA-SENSÍVEL MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: O hormônio Tireoestimulante (TSH) é uma glicoproteina secretado pela adenohipofise, tendo com o principal efeito o de estimular a tireóide a liberar T3 e T4. A secreção e os níveis séricos de TSH são controlados pelos níveis de T3 e T4 e pelo TRH hipotalâmico. A dosagem de TSH é importante no diagnostico do hipotireoidismo primário, sendo o primeiro hormônio a se alterar nessa condição. Esta aumentado principalmente no Hipotiroidismo primário, Tireoidite de Hashimoto, Tireoidite subaguda e na secreção inapropriada de TSH (tumores hipofisarios produtores de TSH). Esta diminuído principalmente no Hipertireoidismo primário, Hipotireoidismo secundário, terciário e nas Síndromes de Hipertireoidismo sub-clinico. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: 0,34 A 5,60 MICRO UI/ML ATENCAO PARA O NOVO VALOR DE REFERENCIA A PARTIR DE 27/12/2006 MANUAL DE EXAMES U UREAPLASMA SP CULTURA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O Ureaplasma urealyticum é membro da classe dos micoplasmas, os menores organismos de vida livre conhecidos. A principal síndrome associada à infecção pelo U. urealyticum é a uretrite não-gonococica (UNG). A maioria dos casos de UNG é causada pela C. trachomatis, sendo o U. urealyticum responsável por 20 a 30% dos casos restantes. Em mulheres, pode levar a complicações como salpingite, endometrite e corioamnionite. Prostatite e epididimite tem sido associadas a este agente em homens. Esta associado com inflamação, parto prematuro, septicemia, meningite e pneumonia no recém-nascido. Em pacientes imunocomprometidos, U. urealyticum tem sido associado com artrite, osteomielite, pericardite e doença pulmonar progressiva. METODO: ISOLAMENTO EM MEIO DE CULTURA NOTA: SÂO SIGNIFICATIVAS CONCENTRAÇÔES IGUAIS OU MAIORES DO QUE 1.0 UFC/mL, SENDO EXCEÇÔES CASOS SELECIONADOS A CRITERIO MEDICO. UREAPLASMA UREALYTICUM PCR MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A principal síndrome associada à infecção pelo U urealyticum é a uretrite não-gonococica (UNG). A maioria dos casos de UNG é causada pela C. trachomatis, sendo o U. urealyticum responsável por 20 a 30% dos casos restantes. Em mulheres, pode levar a complicações como MANUAL DE EXAMES salpingite, endometrite e corioamnionite. Prostatite e epididimite tem sido associadas a este agente em homens. Tem ganhado reconhecimento como patogeno importante durante a gravidez. É o organismo mais freqüentemente isolado no corion-amnio, mesmo na presença de membranas intactas. Esta associado com inflamação, parto prematuro, septicemia, meningite e pneumonia no recém-nascido. Em pacientes imunocomprometidos, a U. urealyticum tem sido associado com artrite, osteomielite, pericardite e doença pulmonar progressiva. METODO: MULTIPLEX PCR VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO OBS.: ESTE EXAME PODE APRESENTAR, EMBORA RARAMENTE, RESULTADOS FALSO-POSITIVO E FALSO-NEGATIVO, QUE EH UMA CARACTERISTICA DO METODO. UREIA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO UREIA MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H ou C.O.M COMENTÁRIOS: É a principal fonte de excreção do nitrogênio. Produto do metabolismo hepático das proteínas é excretado nos rins. Desta forma, a uréia é diretamente relacionada à função metabólica MANUAL DE EXAMES hepática e excretoria renal. Sua concentração pode variar com a dieta, hidratação e função renal. METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: 10 A 40 MG/DL UREIA MATERIAL: URINA DE 12H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: É a principal fonte de excreção do nitrogênio. Produto do metabolismo hepático das proteínas é excretado nos rins. Desta forma, a uréia é diretamente relacionada à função metabólica hepática e excretoria renal. Sua concentração pode variar com a dieta, hidratação e função renal. METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: 5 A 17,5 G/12 HORAS UREIA MATERIAL: URINA DE 24H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES É a principal fonte de excreção do nitrogênio. Produto do metabolismo hepático das proteínas é excretado nos rins. Desta forma, a uréia é diretamente relacionada à função metabólica hepática e excretoria renal. Sua concentração pode variar com a dieta, hidratação e função renal. METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: 10 A 35 G/24 HORAS UREIA MATERIAL: URINA. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: É a principal fonte de excreção do nitrogênio. Produto do metabolismo hepático das proteínas é excretado nos rins. Desta forma, a uréia é diretamente relacionada à função metabólica hepática e excretoria renal. Sua concentração pode variar com a dieta, hidratação e função renal. METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO UREIA CLEARANCE MATERIAL: JO 4H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: MANUAL DE EXAMES Este teste, devido às variações de dieta, filtração, reabsorção renal e síntese hepática, é pouco útil na medição da taxa de filtração glomerular, sendo mais usado na medida da taxa de produção de uréia e na avaliação dos compostos nitrogenados não protéicos. METODO: COLORIMETRICO ENZIMATICO VALOR DE REFERENCIA: DE 41 A 65 ML/MIN/1,73 M2 UREIA URINA : MG/DL UREIA SANGUE: MG/DL SUPERFICIE CORPORAL EM M2: URINA ROTINA MATERIAL: DIVERSOS TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O exame de urina rotina é muito importante para avaliações da função renal e afecções do trato urinário, podendo auxiliar no diagnostico e avaliação da eficácia do tratamento. O exame compreende três etapas: caracteres gerais (propriedades físicas); pesquisa de elementos anormais (pesquisa química); sedimentoscopia (exame microscópio da urina). MÉTODO: ANALISE QUIMICA QUALITATIVA E QUANTITATIVA FEITA POR: SISTEMA AUTOMATICO DE LEITURA DE FITAS CARACTERES GERAIS VOLUME ENVIADO : ML ODOR : : DENSIDADE : COR REACAO (pH) : ASPECTO : ELEMENTOS ANORMAIS GLICOSE : BILIRRUBINA : MANUAL DE EXAMES CORPOS CETONICOS : SANGUE : PROTEINA : UROBILINOGENIO : NITRITO : LEUCOCITO ESTERASE: SEDIMENTOSCOPIA - MICROSCOPIA OPTICA CONVENCIONAL PIOCITOS : EPITELIOS: VIAS ALTAS : VIAS BAIXAS: HEMACIAS : CILINDROS : CRISTAIS : MUCO : FLORA BACTERIANA : OBSERVACOES : UROBILINOGÊNIO PESQUISA NA URINA MATERIAL: TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O urobilinogenio assim como a Bilirrubina, é um pigmento biliar resultante da degradação da hemoglobina. O aumento de sua concentração na urina é encontrado nas hepatopatias, nos distúrbios hemolíticos e nas porfirinas. A ausência do urobilinogenio na urina e nas fezes significa obstrução ducto biliar, que impede a passagem normal de bilirrubina para o intestino. METODO: COLORIMETRICO (EHRLICH) VALOR DE REFERENCIA: NORMAL UROCULTURA E ANTIBIOGRAMA MANUAL DE EXAMES MATERIAL: URINA RECENTE TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Aplica-se no diagnostico de infecções microbianas no trato urinário, identificação dos microorganismos e teste de sensibilidade aos antibióticos. METODO: FORAM UTILIZADOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO E IDENTIFICACAO UROPORFIRINAS MATERIAL: URINA DE 24H. TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A solubilidade é um fator determinante do comportamento das porfirinas. A uroporfirina é a porfirina mais solúvel em água, sendo encontrada na urina e em menores concentrações nas fezes e sangue. Encontra-se elevada nos pacientes com Porfirina Cutânea Tarda, Porfirina Eritropoietica Congênita, insuficiência renal crônica e neoplasias. METODO: FLUORESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: NEGATIVO V VARICELLA-ZOSTER ANTICORPOS IgG MATERIAL: LIQUOR MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO : INDICE MENOR QUE 0,90 - INDETERMINADO: INDICE ENTRE 0,90 E 1,10 - REAGENTE : INDICE MAIOR QUE 1,10 VARICELLA-ZOSTER ANTICORPOS IgG MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H.Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: O vírus da Varicela zoster é responsável por duas síndromes clinicas: a catapora e o Herpes Zoster. A catapora representa uma grande ameaça a neonatos e indivíduos imunocomprometidos. O herpes zoster é mais comum acima dos 50 anos, sendo freqüente em pacientes com imunidade comprometida por neoplasias, uso de drogas imunossupressoras ou em crianças expostas ao vírus no período neonatal. A presença de IgM ou alto titulo de IgG correlaciona-se com infecção ou exposição recente, enquanto baixos títulos de IgG são observados em adultos sãos. Na catapora, a IgM é detectada sete dias apos o rash, atingindo o pico em 14 dias. Quanto ao herpes zoster,a IgM aumenta em torno do 8o e 10o dia apos a erupção, com pico geralmente no 18o e 19o dia. É importante ressaltar que as vacinações induzem a síntese de IgG, embora a grande proteção seja do tipo celular. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO : INDICE MENOR QUE 0,90 - INDETERMINADO: INDICE ENTRE 0,90 E 1,10 - REAGENTE : INDICE MAIOR QUE 1,10 MANUAL DE EXAMES VARICELLA-ZOSTER ANTICORPOS IgM MATERIAL: LIQUOR TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO : INDICE MENOR QUE 0,90 - INDETERMINADO: INDICE ENTRE 0,90 E 1,10 - REAGENTE : INDICE MAIOR QUE 1,10 VARICELLA-ZOSTER ANTICORPOS IgM MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H.Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: O vírus da Varicela zoster é responsável por duas síndromes clinicas: a catapora e o Herpes Zoster. A catapora representa uma grande ameaça a neonatos e indivíduos imunocomprometidos. O herpes zoster é mais comum acima dos 50 anos, sendo freqüente em pacientes com imunidade comprometida por neoplasias, uso de drogas imunossupressoras ou em crianças expostas ao vírus no período neonatal. A presença de IgM ou alto titulo de IgG correlaciona-se com infecção ou exposição recente, enquanto baixos títulos de IgG são observados em adultos sãos. Na catapora, a IgM é detectada sete dias apos o rash, atingindo MANUAL DE EXAMES o pico em 14 dias. Quanto ao herpes zoster,a IgM aumenta em torno do 8o e 10o dia apos a erupção, com pico geralmente no 18o e 19o dia. É importante ressaltar que as vacinações induzem a síntese de IgG, embora a grande proteção seja do tipo celular. METODO: IMUNOENSAIO ENZIMATICO VALORES DE REFERENCIA: - NEGATIVO : INDICE MENOR QUE 0,90 - INDETERMINADO: INDICE ENTRE 0,90 E 1,10 - REAGENTE : INDICE MAIOR QUE 1,10 VITAMINA A MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. COMENTÁRIOS: A expressão vitamina A refere-se aos retinoides que tem atividade biológica do retinol. A Vitamina A encontrada em produtos de origem animal é lipossolúvel e tem duas formas: o retinol (Vitamina A1) e a 3-dehidro-retinol (Vitamina A2). Concentrações em crianças são menores que em adultos. Níveis baixos são encontrados na deficiência dietética da vitamina, insuficiência pancreática exócrina, ma absorção intestinal, parasitoses, síndrome nefrotica, infecções e etilismo. Níveis elevados podem ser encontrados na hipervitaminose A, etilismo, uso de estrogênios e anticoncepcionais. METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALORES DE REFERENCIA: 1 A 6 ANOS: 20 A 43 MCG/DL 7 A 12 ANOS: 26 A 49 MCG/DL 13 A 19 ANOS: 26 A 72 MCG/DL ADULTOS: 30 A 80 MCG/DL MANUAL DE EXAMES VITAMINA B12 MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JD 4H. COMENTÁRIOS: A Vitamina B12 tem papel importante na hematopoiese, na função neural, no metabolismo do Acido Fólico e na síntese adequada de DNA. Apresenta-se diminuído, na produção deficiente de fator intrínseco (determinada pela atrofia da mucosa gástrica, resultando em anemia perniciosa), nas síndromes de ma - absorção (por ressecção do intestino delgado, doença celíaca e espru tropical), no alcoolismo, na deficiência de ferro e folato, no uso de medicamentos que podem levar a diminuição da absorção e nas dietas vegetarianas estritas. METODO: QUIMIOLUMINESCENCIA VALOR DE REFERENCIA: ADULTO - 18 a 60 ANOS HOMEM: 93,0 A 479,0 picog/mL MULHER: 116,0 A 517,0 picog/Ml ATENCAO PARA O NOVO VALOR DE REFERENCIA A PARTIR DE 21/08/2007 VITAMINA C MATERIAL: SORO/PLASMA TEMPO DE JEJUM: 8h. COMENTÁRIOS: A vitamina C é utilizada no tratamento da deficiência do ácido ascórbico, no controle da metemoglobinemia idiopática e como antioxidante tem sido associada à proteção contra formação de cataratas e a degeneração macular relacionadas com a idade. Uma deficiência na ingestão da vitamina C pode provocar escorbuto e megadoses desta vitamina podem levar a formação de cálculos renais, resultantes da excreção excessiva de oxalato e o escorbuto de rebote. METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALOR DE REFERENCIA: 0,4 A 1,5 MG/DL VITAMINA D3-1,25 DIHIDROXIVITAMINA D3 MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: 8H MANUAL DE EXAMES COMENTÁRIOS: vitamina D3 é empregada no tratamento do raquitismo e da osteomalacia metabólicos, em especial na vigência de insuficiência renal crônica, no tratamento do hipoparatireoidismo e na prevenção e tratamento da osteoporose. Quantidades excessivas de vitamina D3 causam distúrbios clínicos no metabolismo do cálcio. METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALOR DE REFERENCIA: 16,0 A 60,0 PICOG/ML VITAMINA D3-25 DIHIDROXIVITAMINA D3 MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H COMENTÁRIOS: A vitamina D3 é empregada no tratamento do raquitismo e da osteomalacia metabólicos, em especial na vigência de insuficiência renal crônica, no tratamento do hipoparatireoidismo e na prevenção e tratamento da osteoporose. Quantidades excessivas de vitamina D3 causam distúrbios clínicos no metabolismo do cálcio. METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) VALOR DE REFERENCIA: 16,0 A 60,0 PICOG/ML VITAMINA E MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. COMENTÁRIOS: METODO: HPLC (CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE) MANUAL DE EXAMES VALORES DE REFERENCIA: PREMATURO: 0,25 A 0,37 MG/DL 1 A 12 ANOS: 0,3 A 0,9 MG/DL 13 A 19 ANOS: 0,6 A 1,0 MG/DL ADULTOS: 0,5 A 1,8 MG/DL W WEIL FELIX-RIQUETSIOSE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Teste baseia-se na aglutinação de cepas de Proteus, as quais possuem antígenos comuns as riquetsias, sendo útil no diagnostico das riquetisoses (Tifo endêmico, Tifo murino, Febre Qe Febre Maculosa). Destaca-se em nosso meio a febre maculosa, causada pela Rickettsia rickettsi. Na vigência de quadro clinico, a reação de Weil Felix positiva em títulos de 1:160 ou maiores é indicativa de infecção recente. Testes são pouco sensíveis para detecção de infecções com menos de 21 dias de sintomatologia. A reação é negativa no Tifo recrudescente e na febre Q. MÉTODO: ANTIGENO USADO PROTEUS Ox19 VALOR DE REFERENCIA: MENOR QUE 1:160 MANUAL DE EXAMES WIDAL REAÇÂO DE FEBRE TIFÓIDE MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. Intervalo entre mamadas para lactentes. COMENTÁRIOS: Teste de soroaglutinação útil no diagnostico da Febre Tifóide e Febre Paratifoide. A Febre Tifóide é uma doença causada pela Salmonella typhi, e a Febre Paratifoide pelas Salmonella paratyphi A, B e C. Manifestam-se com febre, cefaléia, alterações gastrintestinais, esplenomegalia, erupções cutâneas, astenia e prostração. O desenvolvimento de anticorpos ocorre em 25% a 100% dos casos, dependendo da gravidade da doença e da época da coleta da amostra. Aglutininas anti-O são as primeiras a surgir, por volta do décimo dia de doença, e desaparecem em 30 dias. As aglutininas anti-H surgem no fim da segunda semana com títulos ascendentes ate há 30 dias, quando começam a declinar. A queda é lenta e podem persistir por anos. Diante de um quadro clinico sugestivo, a positividade das aglutininas anti-O é o dado de maior valor diagnostico. A sorologia possui maior valor diagnostico quando são coletadas duas amostras (fase aguda e convalescença), onde aumento nos títulos em quatro vezes é sugestivo da infecção. Em áreas endêmicas o valor diagnostico de uma amostra é menor, sendo considerado a presença de títulos iguais ou maiores que 1/160 como indicativos de infecção aguda. No caso da ocorrência de títulos baixos, sugere-se a repetição da reação apos uma semana. Falso-negativos podem ocorrer na presença de perfuração intestinal, uso de antibióticos ou corticóides. MÉTODO: S. PARATYPHI A: S. PARATYPHI B: S. TYPHI O : S. TYPHI H : VALORES DE REFERENCIA: S.PARATYPHI A: 1:80 S.PARATYPHI B: 1:80 Z S.TYPHI O : 1:80 S.TYPHI H : 1:80 MANUAL DE EXAMES ZINCO-LÍQUIDO SEMINAL MATERIAL: SORO TEMPO DE JEJUM: JO 8H. Intervalo entre mamadas COMENTÁRIOS: Teste de soroaglutinação útil no diagnostico da Febre Tifóide e Febre Paratifoide. A Febre Tifóide é uma doença causada pela Salmonella typhi, e a Febre Paratifoide pelas Salmonella paratyphi A, B e C. Manifestam-se com febre, cefaléia, alterações gastrintestinais, esplenomegalia, erupções cutâneas, astenia e prostração. O desenvolvimento de anticorpos ocorre em 25% a 100% dos casos, dependendo da gravidade da doença e da época da coleta da amostra. Aglutininas anti-O são as primeiras a surgir, por volta do décimo dia de doença, e desaparecem em 30 dias. As aglutininas anti-H surgem no fim da segunda semana com títulos ascendentes ate há 30 dias, quando começam a declinar. A queda é lenta e podem persistir por anos. Diante de um quadro clinico sugestivo, a positividade das aglutininas anti-O é o dado de maior valor diagnostico. A sorologia possui maior valor diagnostico quando são coletadas duas amostras (fase aguda e convalescença), onde aumento nos títulos em quatro vezes é sugestivo da infecção. Em áreas endêmicas o valor diagnostico de uma amostra é menor, sendo considerado a presença de títulos iguais ou maiores que 1/160 como indicativos de infecção aguda. No caso da ocorrência de títulos baixos, sugere-se a repetição da reação apos uma semana. Falso-negativos podem ocorrer na presença de perfuração intestinal, uso de antibióticos ou corticóides. MÉTODO: S. PARATYPHI A: S. PARATYPHI B: S. TYPHI O : S. TYPHI H : VALORES DE REFERENCIA: S.PARATYPHI A: 1:80 S.PARATYPHI B: 1:80 S.TYPHI O : 1:80 S.TYPHI H : 1:80 MANUAL DE EXAMES Z ZINCO-LÍQUIDO SEMINAL MATERIAL: ESPERMA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: Fatores como motilidade e viabiliade do esperma estão diretamente ligados as concentrações de zinco no mesmo. A diminuição da concentração do metal e causa de anormalidade do espermograma. A determinação do zinco no liquido seminal pode servir para avaliar a evolução da função secretória da próstata e ainda para salientar diagnostico de infecção da glândula. METODO: ABSORCAO ATOMICA VALOR DE REFERENCIA: MAIOR QUE 150 MG/L ZINCO PROTOPORFIRINA MATERIAL: SANGUE TOTAL TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: A elevação dos níveis de zinco protoporfirina no sangue periférico constitui um dos efeitos da absorção do chumbo pelo organismo. O chumbo inibe a ultima enzima na biossintese do heme, a hemessintetase, com isso o ferro da molécula de protoporfirina IX é substituído pelo zinco dos reticulocitos e conseqüentemente no lugar de se produzir heme forma-se a zinco MANUAL DE EXAMES protoporfirina, que liga-se a globina. Valores elevados de ZPP podem indicar anemia, que pode estar associada a infecções crônicas ou malignas. METODO: HEMATOFLUORIMETRICO VALOR DE REFERENCIA: ATE 40,0 MCG/100 ML (NR-7, 1994, MT/BR) IBMP: 100, 0 MCG/100 ML (NR-7, 1994, MT/BR) ZINCO MATERIAL: URINA TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O zinco e um nutriente essencial (componente de muitas enzimas importantes) e sua deficiência pode acarretar serias conseqüências a saúde humana. A absorção se da pelas vias percutâneas, oral e inalatoria. Os vapores de zinco ou de seus sais solúveis são altamente irritativos para os pulmões. Intoxicações crônicas resultantes de exposições ocupacionais ao zinco são pouco freqüentes. A chamada febre do fumo e o efeito mais comumente observado em trabalhadores expostos ao oxido de zinco. METODO: ABSORCAO ATOMICA VALOR DE REFERENCIA: 180 A 850 MCG/LITRO ZINCO MATERIAL: URINA DE 24H MANUAL DE EXAMES TEMPO DE JEJUM: COMENTÁRIOS: O zinco e um nutriente essencial (componente de muitas enzimas importantes) e sua deficiência pode acarretar serias conseqüências a saúde humana. A absorção se da pelas vias percutâneas, oral e inalatoria. Os vapores de zinco ou de seus sais solúveis são altamente irritativos para os pulmões. Intoxicações crônicas resultantes de exposições ocupacionais ao zinco são pouco freqüentes. A chamada febre do fumo e o efeito mais comumente observado em trabalhadores expostos ao oxido de zinco. METODO: ABSORCAO ATOMICA VALOR DE REFERENCIA: 180 A 850 MCG/LITRO
© Copyright 2024